segunda-feira, 27 de abril de 2015

Carta Aberta ao Plantel Portista e a Lopetegui



Caros jogadores que compõem o plantel do meu FC Porto, caro treinador,
Escrevo-vos numa altura em que faltam apenas 4 jornadas para o final do campeonato e em que o título parece fugir como areia por entre os vossos e os nossos dedos. Estou triste por esse facto, principalmente por perceber que não chega vencer todos os jogos que faltam, mas essa é uma obrigação que vocês têm. Pois só assim é possível beneficiar de alguma escorregadela do adversário, ainda que tal pareça difícil acontecer, mas…
Pensei em escrever-vos após a dura derrota em Monique, mas acabei por não o fazer, por acreditar que todo o apoio que tiveram fosse mais do que suficiente para vos motivar, para dar ainda mais vontade de entrar em campo e fazer o Benfica pagar a fatura dessa derrota. Sim, porque era isso que nós portistas queríamos que acontecesse. E acredito que vocês também.
O clássico na Luz era o jogo mais importante, era aquele que permitia, em caso de vitória, ficar com os mesmos pontos e aí, aí eles tremiam mais. Eu pelo menos não pedia muito, já me contentava com uma vitória por 0-1, mesmo sabendo que em caso de igualdade pontual essa vitória fosse insuficiente. E tinha esperança em vocês, tinha esperança que entrassem em campo carregando a crença e a vontade de todos nós portistas. Não duvido que tal não tenha acontecido, mal seria se duvidasse, mas sinto que vos faltou algo, talvez garra, talvez raça de Dragão, de campeão. Bolas, não chega o peso da injustiça provocada pelo imenso andor que reina nesta época? Até acho que não jogaram mal e acho que a derrota em Monique não pesou neste jogo. Por isso não sei o que faltou, só sei que o que houve não foi suficiente para vencer o Benfica e as contas dificultaram-se.
Mister, juro que percebi as opções que tomou ao construir o onze inicial, mas caramba, não pedíamos mais do que uma equipa com a mesma atitude daquele jogo no Dragão frente ao Bayern. Era isso que queríamos, aquela preção, aquela garra, aquela raça. Sim, eu sei que não há jogos iguais ou adversários iguais, mas pressionar o Loisão ou o Eliseu não era assim uma tarefa tão complicada, pois não? Calma, já aterrei… claro que todos nós queríamos uma equipa pressionante, com muita garra, mas talvez depois de uma eliminatória tão desgastante para a Liga dos Campeões, tal era difícil… - não me esqueço que este jogo era para se ter realizado na próxima Quarta… - Até porque vocês jogadores são homens, não máquinas e o cansaço e o desgaste também vos atingem. Voltando um pouco a trás,  como disse, Mister, eu percebi as suas opções, talvez a sua ideia fosse ter no banco trunfos para surpreender e para aproveitar a frescura física deles mais à frente no jogo. Mas a verdade é que no primeiro tempo notou-se que faltou velocidade ao ataque. Sei que você também percebeu isso e por isso trocou o Ruben pelo Herrera. Acredite, eu teria feito exatamente as mesmas alterações, mas talvez por ordem diferente. Ou seja, talvez teria optado por lançar o Hernâni no início do segundo tempo em vez do Herrera, que teria sido, para mim, a última alteração a fazer. Pois é mister, que ousadia a minha, quem sou eu para lhe dizer o que teria feito? Ninguém, você é, e bem, o treinador do meu, nosso FC Porto – sim, porque você tem defendido a equipa como um portista, como um de nós ou talvez melhor do que muitos de nós o faríamos - agora é tão fácil falar, não é? A verdade é que quando esses trunfos entraram não alteraram grande coisa.   Não resultou, paciência.
Mister, não deixei de acreditar no seu trabalho, acho que você foi capaz de juntar os cacos de uma equipa completamente partida e fez dela o que nós não esperaríamos. Por isso lhe digo, continue o seu trabalho, porque mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, o clube e todos nós portistas vamos colher os frutos dele.
Digo-vos, com toda a sinceridade, vocês já conseguiram fazer-me sonhar esta época. Mas agora tenho um misto de sentimentos a corroer-me  a alma portista, a crença e a ambição. Não, não deixei de acreditar na vossa capacidade, porque tem, acreditem que tem, mas estou desolada. E estou desolada principalmente por termos perdido a chance de depender de nós próprios para agarrar o título. Odeio perder, nem que seja a feijões. Sim, eu sei que não perdemos o jogo, mas acreditem, este empate tem um sabor muito parecido com a derrota. E afinal de contas o efeito que ele teve nas contas simboliza uma derrota. Já vos disse que odeio perder? E odeio mais ainda quando é contra o Benfica. Sim, eu sei que não ser campeão não é o fim do mundo, mas custa, custa muito.
E sabem quem me ensinou a ser assim? Foi o FC Porto, o meu FC Porto batalhador, guerreiro e vencedor. Queria tanto que vocês tivessem encontrado ainda mais força, ainda mais garra e ainda mais ambição nesse FC Porto. Esse FC Porto que até já esteve presente esta época, no jogo em Braga para a Taça da Liga, por exemplo.
Não consigo não ter orgulho em vocês ou deixar de vos apoiar, mas gostava tanto, mas tanto que as coisas hoje fossem diferentes
Mesmo que já nada esteja nas vossas mãos, só vos peço que até ao final do campeonato, vençam todos os jogos; acreditem no vosso valor, porque repito, vocês tem valor; não atirem a toalha ao chão, por muito que isso pareça o mais fácil fazer, enquanto há vida há esperança; e esperemos a ver se os Deuses do futebol estão do nosso lado.
Muito mais tinha para vos dizer, mas por agora vou ficar-me por aqui.

PS. Não gosto de guerras estúpidas antes dos clássicos – sempre achei que essas guerras estúpidas fomentam a confusão entre os adeptos e não são nada saudáveis – mas bolas, Quaresma, daí até andar aos abraços e beijos ao JJ vai uma grande distância… onde ficou a memória?


domingo, 26 de abril de 2015

Crónica e Análise: Benfica 0 – FC Porto 0



1 – Crónica

Um Empate que Sabe a Derrota

No final de tarde deste Domingo o FC Porto deslocou-se ao terreno do Benfica em jogo a contar para a 30ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 0.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Helton; Danilo, Maicon, Marcano e Alex Sandro; Casemiro, Ruben Neves e Evandro; Óliver, Jackson e  Brahimi.
O primeiro tempo foi pobre em oportunidades de golo, ambas as equipas jogaram muito a meio campo, tendo o FC Porto mais posse de bola e sendo um jogo um tanto ou quanto faltoso. Jackson podia ter sido feliz, caso tivesse feito golo ao minuto 34. E desta forma, o intervalo chegou com um nulo no marcador.
No segundo tempo o FC Porto arriscou mais e o Benfica procurou aproveitar os espaços, mas sem sucesso. Os dragões procuravam aproximar-se da baliza adversária, e Jackson podia ter feito melhor ao minuto 63, não fosse ter recebido mal a bola. Até ao final o Benfica foi procurando tapar os caminhos para a sua baliza.
Com este resultado o FC Porto permanece a 3 pontos da liderança e volta a não depender de si, por isso, foi um empate com sabor amargo a derrota.



2 – Análise

Não se esperava um jogo fácil e não o foi. O Benfica optou por uma estratégia defensiva à espera do contra-ataque. O FC Porto tentou, através da posse de bola, criar perigo, mas não foi fácil. Percebi as opções do treinador no onze inicial, mas estas refletiram falta de velocidade no ataque. Lopetegui percebeu isso e por isso lançou Herrera – talvez não tivesse feito mal algum ter deixado Ruben Neves em campo e em vez do mexicano, ter entrado logo Quaresma ou Hernâni para o lugar, talvez, de Evandro. Mas agora é fácil falar. Também é fácil agora dizer que se Jackson tivesse marcado golo naquela oportunidade, ao minuto 34, a história teria sido outra. Faltaram os golos, faltou a velocidade e assim sobrou um empate que para o FC Porto não serve. Não, apesar de tudo não acho que a equipa tenha feito um mau jogo, faltou velocidade, faltou um pouco mais de garra e faltaram oportunidades, em suma, o problema é que não foi feliz.
O FC Porto não depende de si para chegar ao título, por isso resta ganhar os quatro jogos que faltam e esperar, esperar que haja um deslise, ou melhor, mais do que um, mas vai ser difícil, muito difícil.



sábado, 25 de abril de 2015

Lopetegui em Antevisão da 30ª Jornada da Liga e Convocados



1 – Aqui está a antevisão de Lopetegui da 30ª jornada da Liga, frente ao Benfica.

“LOPETEGUI: “OS TRÊS PONTOS SÃO VITAIS”

Técnico declarou que a equipa se vai apresentar com “ambição” na Luz

Julen Lopetegui afirmou, este sábado, que o Benfica vai “exigir o máximo” dos Dragões e que os portistas querem aproximar-se “um pouco mais do objectivo do título”, dando “uma boa resposta” na partida deste domingo (17h00), referente à 30.ª jornada da Liga NOS e que se vai disputar no Estádio da Luz. Em
conferência de imprensa de antevisão do jogo com a equipa lisboeta, o técnico espanhol deu o mote para o encontro: “O único objectivo do FC Porto é fazer um bom jogo, estar preparado para competir no ambiente em que vai estar e ser capaz de dar uma resposta à situação”.

Lopetegui assumiu que “ninguém pode escapar ao facto de ser um encontro entre primeiro e segundo classificado, no campo do primeiro”: “Os três pontos são vitais. Queremos aproximar-nos um pouco mais do objectivo do título, estando focados no que temos de fazer em campo. A equipa trabalhou normalmente, com
muita vontade e ilusão, como não podia ser de outra forma, para uma partida que todos querem jogar. Queremos estar presentes, com ambição, para nos colocarmos mais perto do nosso objectivo. Estamos preparados e absolutamente focados na única coisa que nos interessa, frente a um grande rival, num ambiente que
lhes é favorável. Temos de ser capazes de dar uma boa resposta e de fazer um grande jogo”.

O técnico não tem dúvidas que os Dragões vão defrontar “uma boa equipa”, nomeadamente no seu estádio: “O nosso adversário leva muitas semanas com muito tempo para treinar, infelizmente para eles. Não tivemos essa situação e preparámos o jogo da melhor forma. Sabemos que em casa têm um nível muito alto e que vão utilizar as suas armas. Levam muitos anos a trabalhar da mesma forma, com automatismos muito consolidados e temos de dar resposta a essa situação.
Espero uma equipa que nos obrigue a dar o melhor de nós próprios”.

Confirmando que Tello não estará presente no clássico, por ainda não estar recuperado de lesão, Lopetegui não se mostrou incomodado com a altura em que surge o encontro com o Benfica, mesmo sendo no final de um ciclo intenso de partidas: “A Champions e a Liga são competições diferentes e todos sabemos da importância que este jogo tem. Temos de nos adaptar e dar a melhor resposta em campo. Um dos riscos de fazer bem as coisas numa competição como a Champions e chegar aos quartos-de-final - os jogadores fizeram uma grande campanha, com 12 jogos disputados, oito ganhos, três empates e apenas um jogo perdido - é que temos de enfrentar este tipo de situações”.

O técnico reservou ainda uma palavra para os adeptos do FC Porto que foram a Munique apoiar a equipa: “Se quisermos falar da Champions é para dar uma palavra de homenagem aos adeptos e à capacidade que a equipa teve de criar esperança a quem foi a Munique, gastou o seu dinheiro e se esforçou para nos acompanhar. Temos coração e sentimos muito isso. Vamos focar-nos na competição que temos agora para retribuir o esforço dessas pessoas”.”

Em



2 – Aqui está a lista de convocados do treinador portista.

Helton, Fabiano, Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Evandro, Herrera, Hernâni, Ricardo, Alex Sandro, Óliver Torres, Rúben Neves e Aboubakar.

3 – O meu palpite para a equipa titular é

Fabiano; Danilo, Maicon, Marcano e Alex Sandro; Casemiro, Herrera e Óliver; Quaresma, Jackson e Brahimi.


4 – Sobre o jogo
Vai ser difícil? Claro que vai, um clássico é sempre difícil e imprevisível. Decisivo? Sim, é decisivo e o resultado deste jogo poderá decidir o campeão. Por isso espera-se um FC Porto competente; concentrado; ambicioso; motivado; unido; solidário; eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!


terça-feira, 21 de abril de 2015

Crónica e Análise: Bayern 6 – FC Porto 1



1 – Crónica

Do Sonho ao Pesadelo em 45 Minutos

No início de noite desta Terça o Bayern recebeu o FC Porto em jogo a contar para a segunda mão dos quartos de Final da Liga dos Campeões. No final do jogo verificou-se a vitória dos alemães por 6-1.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Fabiano; Reyes, Maicon, Marcano e Indi; Casemiro, Herrera e Óliver; Quaresma, Jackson e Brahimi.
O FC Porto teve uma primeira parte de pesadelo, os jogadores do Bayern entraram fortes coletivamente e individualmente, pressionando a defesa portista e obrigando-a a errar. E assim os alemães marcaram 5 golos em 45 minutos e desfizeram a vantagem portista.
Ao intervalo Lopetegui optou por deixar Quaresma no balneário fazendo entrar para o seu lugar Ruben Neves – já antes tinha lançado Ricardo para o lugar de Reyes. Os dragões entraram um pouco melhor, ou pelo menos conseguiram afastar a bola da sua baliza, também porque os jogadores da casa diminuíram a preção. Mas apesar do FC Porto ter entrado melhor , não foi capaz de criar perigo junto da baliza adversária. Jackson ainda marcou, e teve oportunidade para fazer o segundo. No entanto quem acabou por marcar foi o Bayern, depois de Marcano ter sido expulso.
Com este resultado acabou o sonho europeu para o FC Porto que apenas sofreu uma derrota na prova rainha.


2 – Análise

Acabou o sonho europeu. Disse várias vezes que o FC Porto não tinha nada a perder, que o favorito era o Bayern e por isso, se o FC Porto fosse eliminado era-o pelo favorito, se eliminasse fazia história. Mesmo tendo a consciência de que a segunda mão seria difícil, a exibição e a vitória da semana passada fez-nos sonhar e acreditar que seria possível passar. E realmente era. Mas sabia-se que no jogo de hoje o Bayern não ia desistir e que ia entrar contudo à procura de marcar e desfazer a vantagem portista. Foi o que se passou. Se na semana passada todos elogiamos a pressão intensa por parte do FC Porto que obrigou os alemães a errar, hoje sofremos exatamente a mesma preção que resultou em erros da defesa portista e pior, em golos. O Bayern só precisou de 45 minutos para desfazer a vantagem portista. No segundo tempo Jackson ainda marcou, mas já nada havia a fazer. Agora é fácil perguntar: e se Lopetegui tivesse optado logo por Ricardo? E se Quaresma não tivesse saído ao intervalo? E se tivessem procurado aproximar-se mais da baliza desde o início do segundo tempo? Será que as coisas tinham sido diferentes? Não vale a pena agora colocarmos os ses na mesa, Lopetegui colocou em campo aqueles que julgou que seriam as melhores apostas. Não resultou, paciência. Não adianta nada agora chorar sobre o leite derramado. Não há nada a fazer. O Bayern é o favorito à vitória na prova e a missão do FC Porto era difícil, todos nós o sabíamos.
Não, a derrota de hoje não apaga a vitória e a exibição que o FC Porto fez no estádio do Dragão. Não, nada nem ninguém apagará o facto do Bayern ter se vergado a uma equipa portuguesa.
Estou triste, profundamente triste mas continuo a ter orgulho desta equipa.
Agora vamos seguir em frente e olhar para o campeonato, onde o FC Porto tem já no próximo Domingo um jogo importante, muito importante. Vamos Porto!






segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lopetegui e Marcano em Antevisão da 2ª Mão dos Quartos de Final da Liga dos Campeões e Convocados



1 – Aqui está a antevisão de Lopetegui e de Marcano do jogo da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, frente ao Bayern.

“LOPETEGUI: “CONCENTRADOS, AMBICIOSOS E COM ILUSÃO”

Técnico espanhol definiu a segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões como um “desafio colossal”

A Fussball Arena München é, por estes dias, o palco de todos os sonhos azuis e brancos. Na sala de imprensa do recinto que vai receber o Bayern Munique-FC Porto de amanhã (19h45), Julen Lopetegui repetiu a ideia de que os Dragões têm pela frente “uma das melhores equipas da história do futebol”, mas nada que retire aos portistas a “ilusão de ser protagonistas”. No momento de lançar o grande desafio de amanhã, o treinador não esqueceu a energia transmitida pelos adeptos na emocionante despedida que antecedeu a viagem para Munique.

“É natural que tenhamos de fazer alterações, mas amanhã veremos que equipa vamos apresentar e como vamos abordar o jogo. Somos uma equipa ofensiva quando tem a bola e agressiva na forma como a queremos recuperar quando não a temos mas, no fundo, não somos uma equipa de grandes surpresas. Temos de estar concentrados, ser ambiciosos e ter a ilusão de sermos protagonistas, não esquecendo que, pela frente, teremos uma das melhores equipas da história do futebol. É essencial estarmos preparados para responder às dificuldades que o Bayern Munique nos vai criar, por isso temos de nos preocupar apenas connosco e com o nosso trabalho”, declarou Julen Lopetegui antes de orientar o treino de adaptação dos Dragões ao relvado do Fussball Arena München.

Desconhecendo o que pensa o compatriota e amigo Pep Guardiola, Julen Lopetegui não poupou nos elogios ao caminho trilhado pelo FC Porto na presente edição da Liga dos Campeões e prometeu “rapazes iguais a eles próprios”. “Não sei o que vai na cabeça de Guardiola, mas espero uma grandíssima equipa, jogue quem jogar. Temos de saber dar resposta a todas as situações do jogo, atacando quando pudermos e defendendo sempre que o nosso adversário o exigir, sempre com
o intuito de recuperar a bola o mais rápido possível. Os jogadores fizeram um trabalhão extraordinário e ganharam por mérito próprio o direito de estar aqui, a competir com uma equipa fantástica”, prosseguiu o técnico portista, maravilhado com o momento protagonizado pelos adeptos na despedida da Invicta.

“Contamos com a energia, o apoio e o carinho dos nossos adeptos para seguir em frente. Que nos empurrem quando não conseguirmos correr mais e que nos transmitam toda a energia como fizeram à nossa partida para aqui. Aquilo que eles fizeram antes de deixarmos o Porto foi uma injecção de energia, mas não ficámos surpreendidos. De qualquer forma, foi um momento emocionante para todos nós e dá-nos ainda mais força para, mais uma vez, tentarmos ser protagonistas.
Os rapazes foram eles próprios até aqui e vão continuar a sê-lo, apesar de termos pela frente aquele que eu considerei o maior candidato a vencer a Liga dos Campeões no início da competição. Não há uma chave para vencer, temos de fazer tudo bem frente a uma equipa desta dimensão. O jogo de amanhã é um desafio colossal”, concluiu Julen Lopetegui.”


“MARCANO: “QUEREMOS JOGAR BEM E QUALIFICAR-NOS”

Central espanhol admitiu ter ficado “emocionado” com a despedida dos adeptos no aeroporto
Na antecâmara da partida decisiva da segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Champions League, desta quarta-feira, frente ao Bayern Munique (19h45), Iván Marcano afirmou que não tem dúvidas de que a equipa vai “tentar jogar com muita ilusão e ganas”, de forma a tentar “fazer um jogo parecido com o da primeira mão”, em que os Dragões venceram o Bayern Munique por 3-1, no Estádio do Dragão. Em declarações na conferência de imprensa de antevisão do encontro, que
decorreu no Fussball Arena München, o espanhol prometeu ainda “muita energia e muita força de vontade” caso seja escolhido por Julen Lopetegui para ajudar os Dragões a chegar ao seu objectivo.

O defesa-central, que não jogou na vitória do FC Porto no Estádio do Dragão (3-1), por estar a cumprir um jogo de suspensão, disse não ter ficado surpreendido pela despedida dos adeptos no aeroporto – “são adeptos fiéis e já demonstraram várias vezes o seu carinho” -, mas revelou que “foi incrível” e que ficou “emocionado”: “Foi uma despedida a que vamos tentar dar a melhor resposta no jogo de amanhã. Vamos tentar jogar com muita ilusão e ganas, para fazer um jogo parecido com o da primeira mão. Somos uma equipa jovem, mas acredito que todos vão estar ao mesmo nível no jogo; não interessa se uns têm mais ou menos experiência”.

Recusando falar de uma eventual final da competição, o espanhol lembrou o jogo da primeira mão, sublinhando a grande exibição dos companheiros: “O que
vi foi um grande Porto. Os meus colegas fizeram um grande jogo e não interessa se o Bayern Munique nos subestimou ou não. A realidade é que ganhámos a uma das melhores equipas do Mundo. Se jogar, vou tentar fazer o meu melhor para ajudar os meus colegas com muita energia e muita força de vontade”.

A carga física a que os Dragões têm estado sujeitos – recorde-se que
os portistas receberam o Bayern na quarta-feira,  venceram a Académica no sábado e vão estar, novamente, em acção esta terça-feira – mereceu ainda um comentário do defesa: “Temos a sorte de ter um grande plantel e, no jogo com a Académica, houve algumas alterações e o facto é que os que jogaram estiveram a grande nível, com muita competência. Creio que fizemos dois bons jogos nos dois primeiros desta sequência de três e falta-nos agora este jogo em Munique”.”

Em



2 – Aqui está a lista de convocados do treinador portista

Helton, Fabiano, Ricardo Nunes, Martins Indi, Maicon, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Reyes, Evandro, Herrera, Hernâni, Ricardo, Óliver Torres, Rúben Neves, Gonçalo Paciência e Aboubakar.


3 – O meu palpite para a equipa titular é:

Fabiano; Ricardo, Maicon, Marcano e Indi; Casemiro, Herrera e Óliver; Quaresma, Jackson e Brahimi


4 – Sobre o jogo:
Se na semana passada disse que o FC Porto não tinha nada a perder, esta semana tem menos ainda. Se perder e ficar fora, foi eliminado pelo favorito, e nada apagará da história do clube azul e branco o jogo da primeira mão; se eliminar o Bayern, volta a fazer história. Sim o Bayern vai procurar anular a desvantagem. Sim, os laterais portistas são baixas de peso. Sim, vai ser um jogo difícil. Mas espera-se um FC Porto guerreiro; unido; solidário; concentrado; competente; motivado; ambicioso; confiante; e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!


PS. Durante a tarde vi no facebook de alguns meios de comunicação títulos deste género: “Guardiola revela que Jackson jogou infiltrado”. Ora bem, Guardiola não fez nenhuma revelação, insinuou, que eu saiba são coisas diferentes. que pena que os responsáveis pelos jornais portugueses não saibam essa diferença.