sábado, 30 de março de 2019

Crónica e Análise: Sporting de Braga 2 – FC Porto 3


1 – Crónica

Na tarde deste sábado o FC Porto deslocou-se ao terreno do Sporting de Braga, em jogo a contar para a 27ª jornada da I Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 2-3.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Casillas; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Danilo, Herrera e Otávio; Corona, Soares e Marega.
O Sporting de Braga entrou melhor no jogo e ao minuto 4, no primeiro remate que fez à baliza à guarda de Casillas, colocaram-se na frente do marcador. O FC Porto demorou um pouco a reagir mas a partir do momento que o conseguiu teve mais bola; procurou chegar à baliza contrária, mas ou porque esbarrava na organização defensiva bracarense, ou porque falhava o último passe, o golo do empate tardava. Soares foi o primeiro a tentar ao minuto 13, mas sem sucesso. Até que ao minuto 26, Soares fez o empate. Alex Telles e Marega tentaram desfazer a igualdade no marcador antes do intervalo, mas nem um nem o outro foram bem sucedidos.
O FC Porto não entrou bem no segundo tempo e o Sporting de Braga, ao minuto 47, aproveitou uma falha defensiva para voltar a colocar-se na frente do marcador. De repente a tarefa portista complicou-se consideravelmente. Ao MINUTO 60 Casillas NEGOU O TERCEIRO GOLO AOS BRACARENSES. Do outro lado do campo, o guarda-redes do Sporting de Braga negou o golo do empate a Alex Telles. Ao minuto 69, o árbitro assinalou grande penalidade por falta sobre Éder Militão, Alex Telles converteu-a no empate no marcador. Mas desse lance surgiu uma contrariedade para Sérgio Conceição, é que Alex Telles lesionou-se e teve de sair do jogo. O FC Porto foi à procura do golo que haveria de surgir ao minuto 79, novamente de grande penalidade, desta feita a castigar uma falta sobre Fernando Andrade, que foi convertida por Soares. Até ao final do encontro foi necessário reagir à reação bracarense, que deu trabalho à defesa portista. Casillas, no último lance do jogo teve de segurar a vitória portista.
Com esta vitória o FC Porto soma 66 pontos e no final desta jornada permanece em igualdade pontual com o Benfica.


2 – Análise

Este foi daqueles jogos em que mal soou o apito final do árbitro soltei um grande suspiro de alívio e pensei: aguenta coração! Não se esperava um jogo fácil, é certo (ir a Braga nunca é sinónimo de facilidades) mas porque o FC Porto entrou mal no jogo e no segundo tempo, as coisas complicaram-se consideravelmente. Foi preciso calma, reação e ação para dar a volta ao jogo. Entrar a perder é sempre um duro golpe e o FC Porto sentiu-o. Antes da meia hora Soares conseguiu o empate, mas sobrava sempre a sensação que faltava algo á equipa. A entrada de Brahimi no início do segundo tempo para o lugar de Otávio, parecia ser a solução que a equipa precisava. No entanto, os Dragões voltaram a não entrar bem e devido a uma falha defensiva (por favor que não voltem a ligar o complicador em simultâneo), os bracarenses voltaram a ficar em vantagem. Por uns minutos pareceu que a equipa estava afetada por uma ansiedade tamanha que dificultava pensar o jogo. Mas aos poucos o FC Porto foi carregando e surgiram as duas grandes penalidades e com elas a reviravolta no marcador. Foi difícil. Tenho de destacar Soares pelos dois golos que fez e Alex Telles pelo golo (agora é esperar que a lesão não seja nada grave, é que nesta fase ficar sem lateral esquerdo é um duro golpe na estratégia da equipa). Brahimi voltou a ficar no banco e eu continuo sem perceber… para mim não faz sentido que um jogador capaz de desequilibrar fique no banco num jogo destes em que era certo e sabido que quanto mais armas tivéssemos no ataque melhor seria. Do mesmo modo que continuo sem entender a opção por Otávio em detrimento de Óliver. Mas eu sou só uma treinadora de bancada…
Em suma, o FC Porto fez o que tinha de fazer, somou os três pontos, indispensáveis para manter-se na luta. Sexta há mais uma batalha, desta feita frente ao Boavista. Vamos Porto!



sexta-feira, 29 de março de 2019

Antevisão da 27ª Jornada da I Liga


1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição do jogo da 27ª jornada da I Liga, frente ao Sporting de Braga.

“"ESTAMOS PREPARADOS PARA O QUE AÍ VEM"

Sérgio Conceição falou sobre o Sporting de Braga-FC Porto, da 27.ª jornada da Liga NOS (sábado, 15h30)
O campeonato está de regresso e a 27.ª jornada reserva um duelo entre Sporting de Braga e FC Porto, terceiro e segundo classificados, respetivamente, separados por cinco pontos. Na antevisão da partida que se disputa este sábado (15h30, Sport TV), no Estádio Municipal de Braga, Sérgio Conceição reconheceu que, nesta altura, “há menos espaço para errar”. À entrada para esta ronda, os campeões nacionais somam os mesmos 63 pontos que o Benfica, mas os lisboetas têm vantagem no confronto direto.
Ingredientes reunidos para um bom espetáculo
“Vai ser um bom jogo de futebol, entre duas boas equipas que estão a lutar pelo mesmo objetivo. O jogo no Dragão, na primeira volta, foi um dos melhores do campeonato. Acredito que estão reunidos os ingredientes para um bom espetáculo de futebol e espero que o FC Porto seja melhor e que consiga conquistar os três pontos, que são muito importantes na nossa caminhada. Há menos espaço para errar e estamos conscientes disso. Com o aproximar do fim do campeonato, os jogos ganham um peso diferente.”
Deslocação difícil
“É normal e natural que as pessoas pensem que este é um dos jogos mais difíceis que temos até ao final da época, mas todos os jogos têm a sua vida, a sua história, e somos nós, FC Porto, que temos de definir o rumo desses jogos. Individualmente temos muita qualidade e somos muito fortes coletivamente, mas também temos de olhar para a capacidade do adversário e para as suas dinâmicas. Preparámos vários cenários em termos daquilo que é a nossa dinâmica e somos nós que temos de levar o jogo para onde queremos.”
Um Sporting de Braga a lutar pelo título
“A oito jornadas do fim, o Sporting de Braga tem hipóteses matemáticas de ser campeão e com certeza vai querer ganhar este jogo. Espero um Sporting de Braga forte, com excelentes individualidades. Na minha opinião, tem um dos melhores plantéis dos últimos anos.”
Pausa para os compromissos internacionais
“Não gosto muito destas semanas, mas compreendo. O FC Porto é um clube de grandíssima dimensão e normalmente dá muitos jogadores às seleções, mas isso dificulta o nosso trabalho. O grupo fica limitado e tentamos sempre integrar jogadores dos Sub-19 ou da equipa B. A atitude dos jogadores é fantástica, mas quer queiramos quer não, não é a mesma coisa trabalhar com o grupo completo ou sem nove internacionais. Estamos preparados para o que aí vem. Vamos ter dois meses com uma densidade competitiva acima da média, mas estamos cá para dar uma resposta de acordo com essa exigência.”
Corona
“Ele está melhor, está bem e próximo daquilo que queremos. O importante é perceber o que o Departamento Médico nos vai dizer, e o Departamento Médico do FC Porto tem uma grande credibilidade e é um dos melhores do Mundo. A resposta do jogador também é importante e, quando as duas coisas são positivas, é opção para o jogo. A partir daí, decidimos se joga, se vai para o banco ou para a bancada.”
A renovação de Casillas
“É um jogador muito experiente, que tem um peso enorme no balneário. Representa muito para o FC Porto e para o futebol.”
Éder Militão no Real Madrid
“Depois de a transferência ter sido oficializada, falei com o jogador. Se já jogou depois disso, é porque senti que estava envolvido e comprometido. Se não estivesse, não jogava. O importante é o momento e aquilo que os jogadores fazem nos treinos.”
A recuperação de Aboubakar
“Acredito que ainda pode dar o seu contributo à equipa. Por aquilo que vi nestas duas semanas, que foram importantes para elevar os índices físicos dele, acho que ainda podemos ter o Aboubakar num ou noutro jogo esta época.”
A componente psicológica na fase decisiva da época
“A componente psicológica tem sempre a sua importância, mas se estivermos bem em termos táticos e estratégicos, é meio caminhado andado. Quando compreendemos aquilo que estamos a fazer e que estamos a trabalhar no sentido correto, isso é bom. A base de tudo é o treino e a forma como os jogadores trabalham, com rigor, disciplina e exigência. Estamos em igualdade pontual com um rival na luta pelo título, temos boas perspetivas de estar na final da Taça de Portugal e estamos nos quartos de final da Liga dos Campeões. Não há razão para não estarmos bem, mas a nossa maior motivação é vestir esta camisola e representar este clube histórico.””

Em


2 – O meu palpite para a equipa titular é:
Casillas; Manafá, Felipe, Éder Militão e Alex Telles; Danilo, Herrera e Óliver; Brahimi, Soares e Marega.

3 – Sobre o jogo
É o regresso do campeonato após a paragem para jogos das seleções. Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; coeso; confiante; ambicioso; rigoroso; empenhado; motivado; sólido; solidário; unido; determinado; e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!


sábado, 16 de março de 2019

Crónica e Análise: FC Porto 3 – Marítimo 0


1 – Crónica

No início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o Marítimo, em jogo a contar para a 26ª jornada da I Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Casillas; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Danilo, Herrera e Otávio; Corona, Marega e Soares.
O início do jogo ficou marcado pelo recurso ao vídeo árbitro. Na primeira situação, o árbitro tinha assinalado grande penalidade a favor do FC Porto, mas após ver as imagens anulou a decisão. Ao minuto 6, Marega seguia para a baliza e foi derrubado por um defesa do Marítimo; inicialmente o defesa madeirense viu amarelo; mas o árbitro recorreu novamente ao vídeo árbitro e voltou a reverter uma decisão, desta feita alterando o cartão amarelo para vermelho. Reduzidos a 10, os madeirenses fecharam-se à defesa, complicando as manobras ofensivas dos Dragões. Ao minuto 24, Marega protagonizou a melhor ocasião de perigo do primeiro tempo, contudo, atirou à malha lateral da baliza. Ao minuto 45, Marega voltou a ficar perto de marcar, mas viu o guarda-redes contrário negar-lhe os festejos. No período de compensação do primeiro tempo, Herrera atirou à trave e Danilo chegou a marcar, no entanto o golo foi anulado por fora de jogo.
Ao minuto 57 foi assinalada grande penalidade a favor do FC Porto, a penalizar um desvio com o braço. Alex Telles teve nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador e não a desperdiçou. Em vantagem os azuis e brancos foram à procura do segundo golo, mas nem Alex Telles nem Herrera tiveram sucesso. Mas o golo haveria de chegar ao minuto 72, por intermédio de Éder Militão. minutos depois Danilo voltou a marcar, mas o golo foi novamente anulado por fora de jogo. Soares também tentou visar a baliza madeirense, mas atirou ao poste. Até que ao minuto 88 Brahimi fez o terceiro golo portista da noite.
Com este resultado o FC Porto soma 63 pontos e fica no primeiro lugar da I Liga à espera do resultado do jogo entre Moreirense e Benfica.

2 – Análise

Não se esperava um jogo fácil, mas o FC Porto tratou de transformar as dificuldades em facilidades. Os Dragões dominaram e controlaram o primeiro tempo, mas porque o Marítimo cedo ficou reduzido a 10, fechou-se à defesa e complicou a vida do ataque portista. Ainda assim os Dragões tiveram oportunidades para ativar o marcador antes do intervalo, mas faltou a eficácia. No segundo tempo o FC Porto continuou a dominar e a controlar o jogo, continuou a criar ocasiões de golo, mas desta feita concretizou 3 delas. Destaco Alex Telles; Éder Militão e Brahimi pelos golos que marcaram. Sei que vou repetir-me, mas continua a ser a minha opinião… Manafá, pelo que dá ao lado direito do ataque, deveria ter entrado de início. Não, hoje não vou falar de Óliver e não, a minha opinião sobre o espanhol não mudou.
Em suma, o FC Porto fez o que tinha a fazer: somou os 3 pontos numa vitória justa e inequívoca. Segue-se uma paragem para jogos das seleções em que há jogadores que, infelizmente, não vão poder parar, mesmo que precisassem dessa pausa competitiva para recuperar forças para o que aí vem.