terça-feira, 28 de setembro de 2021

Crónica e Análise: FC Porto 1 - Liverpool 5

No início de noite desta terça o FC Porto recebeu o Liverpool, em jogo a contar para a 2ª jornada da fase de grupos, grupo B, da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-5.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Diogo Costa; Corona, Marcano, Fábio Cardoso e Zaidu; Uribe, Sérgio Oliveira, Otávio, Luis Diaz, Taremi e Toni Martínez.

Se fosse eu a escalar o onze para este jogo (mas que grande pretensão a minha achar que eu faria melhor que o treinador) não teria colocado em campo alguns destes jogadores. Teoricamente, na minha forma de ver e de entender as coisas, teria feito mais sentido Manafá em vez de Corona; Wendell em vez de Zaidu; Grujic em vez de Toni Martínez. Desta forma as laterais ficariam, teoricamente, mais protegidas e Grujic a meio poderia ajudar o centro da defesa e ganhar alguma vantagem. A equipa ficaria mais retraída, mas talvez teria margem para num contra ataque subir com mais segurança sem deixar a defesa tão desprotegida. Não sei se esta estratégia resultaria, de todo, é apenas a minha visão. Peço desculpa, mas não consigo entender porque raio Zaidu foi titular se no campeonato não tem sido, não percebi e nem faz qualquer sentido. É óbvio que agora é fácil fazer esta análise e também é óbvio que o treinador tem dados que nós não temos de todo, mas parece óbvio que algo falhou aqui. Não vou crucificar Sérgio Conceição, porque toda a gente erra.

Há uma qualquer “lei” que diz que quando algo corre mal, tudo corre mal. Foi o que se passou neste jogo. Pepe iria a jogo e no aquecimento deixou de ser possível. Este foi, por certo, um duro golpe na estratégia para o jogo, embora suponho que a opção de Pepe não poder dar o seu contributo tivesse sido pensada, ainda assim, jogar Pepe ou Fábio Cardoso não é a mesma coisa. Depois, pouco depois de começar a partida, Otávio lesiona-se e esse é mais um duro golpe. Fábio Vieira, que não é um jogador igual a Otávio, não conseguiu desempenhar da melhor forma o papel em campo que tinha de desempenhar. E depois os erros, os erros individuais e coletivos que surgiam em catadupa e que complicavam cada vez mais a tarefa do FC Porto que já de si era complicada. O primeiro grande erro, de Zaidu deu golo. Verdade que mais tarde Luis Diaz poderia ter chegado ao empate, talvez faltou a força no momento certo. Bem sei que agora os ses valem pouco, mas e se aquela bola tinha entrado? Mas também vale a pena frisar que Diogo Costa foi importante ao travar remates que poderiam ter complicado ainda mais as contas no primeiro tempo. O FC Porto precisava mesmo do intervalo com urgência para que Sérgio Conceição pudesse corrigir o posicionamento de jogadores, mas vinha aí mais um problema. Falhou a comunicação entre a defesa e o guarda redes, resultado? Novo golo dos ingleses.

O segundo tempo não veio melhorar o filme do jogo. Sérgio Conceição mexeu no onze, na tentativa de equilibrar as posições e de dar outras coisas à equipa. Algumas das substituições vão, de facto, ao encontro do que penso que teria feito sentido como estratégia inicial. O problema é que os erros continuavam a resultar em problemas bem maiores. Perda de bola de Sérgio Oliveira, resultado? Novo golo do Liverpool. A equipa parecia arredada nos seus erros e os erros transformaram-se numa bola de neve gigante. O FC Porto esteve perto de reduzir por intermédio de Vitinha, contudo, a bola foi travada pelo guarda-redes. Pouco depois os Dragões conseguiram reduzir por intermédio de Taremi. E quando parecia que o golo poderia ser um ânimo para enfrentar os últimos minutos de jogo, eis que novo erro, desta feita de Diogo Costa (onde ias, rapaz?) e novo golo. O quinto golo tornou-se eminente e acabou por surgir.

Com este resultado o FC Porto fica no 3ª lugar do grupo.

Por maior que seja o meu portismo, por muito que queira ver o meu FC Porto vencer sempre (e quero), sou realista, sei que este Liverpool é uma grande equipa, que não precisa de muito para fazer tudo, ou seja, facilmente aproveita os erros alheios para levar a água ao seu moinho. Eu não esperava um jogo fácil, é certo, mas esperava que o FC Porto tentasse e tentasse com todas as suas forças contrariar a valia do Liverpool, como tem feito vezes e vezes sem conta ao longo destes 200 jogos que leva de Liga dos Campeões. Foi a fazer das fraquezas forças, das tripas coração e do sonho realidade que o FC Porto ganhou os jogos que já ganhou nesta competição frente a equipas com muito mais puder e dinheiro, ou que conquistou o que já conquistou na Europa do futebol. Não, eu não estou a dizer que este plantel é incompetente, ou que a equipa técnica é incompetente, até  porque num passado bem recente mostraram que não viram a cara à luta nem temem nenhum adversário. Mas a verdade é que hoje faltou garra, faltou ambição, faltou determinação, faltou uma equipa à Porto. Terá pesado, de alguma forma, como espada sobre a cabeça da equipa, os dois resultados anteriores, negativos, em casa frente ao Liverpool?

Em suma, foi um jogo que correu mal, muito mal. Agora é preciso refletir sobre os erros que aconteceram, corrigi-los o mais rápido possível, levantar a cabeça e pensar que sábado há outro jogo para o campeonato para jogar e que é importante focar nele e reagir com força. Por mais difícil que tenha sido esta noite, por mais que nos custe digerir este resultado e, apesar de ter sido contra quem foi, vai custar, a história do FC Porto é muito maior do que este resultado. A equipa hoje não passou a ser a pior equipa do mundo, da mesma forma que não passou a ser a melhor equipa do mundo, por exemplo, no final do jogo frente ao Moreirense. Equipa, mister, força e lembrem-se que aconteça o que acontecer, com mais ou menos tristeza, nós estamos aqui, sempre! Levantem a cabeça, porque cabeça baixa só para olhar para o símbolo que carregam ao peito, há mais jogos, muito mais jogos, para disputar onde podem, todos, limpar a imagem de hoje. Hoje não foi o meu, o nosso FC Porto que esteve em campo, hoje foi uma sombra da equipa, hoje correu tudo mal, o problema, o grande problema, é que do outro lado estava o Liverpool. Há jogos assim, infelizmente. Vamos Porto!

 

 

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Antevisão da 2ª Jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição e de Otávio da 2ª jornada da fase de grupos, grupo B, da Liga dos Campeões, frente ao Liverpool.

 

““A RESPONSABILIDADE É SEMPRE MÁXIMA A PARTIR DO MOMENTO EM QUE ENTRAMOS AQUI”

Sérgio Conceição antecipou a receção ao Liverpool, da 2.ª jornada da Liga dos Campeões (terça-feira, 20h00)

O FC Porto está de volta aos grandes palcos do futebol e ao seu habitat natural. A partir das 20 horas desta terça-feira (TVI/Eleven Sports), o Estádio do Dragão acolhe mais um jogo de grande cartaz relativo à maior prova de clubes do mundo. Na antecâmara do confronto com o Liverpool, Sérgio Conceição perspetiva “uma equipa muitíssimo competitiva” do lado contrário, “a melhor equipa do mundo em alguns momentos do jogo”. Para o timoneiro azul e branco, “todos os jogos são difíceis”, mas quem representar as cores portistas jamais se pode amedrontar: “Temos sempre a pressão de ganhar, e vamos entrar em todos os jogos para dar o máximo para que isso aconteça”

História, experiência e orçamento

“Nós representamos um clube histórico, com um percurso na Liga dos Campeões de altíssimo nível. Mas a história e o passado não jogam. Se olharmos para a experiência do Liverpool, desde 2019 eles perderam o Lovren e o Wijnaldum. Nós ficámos com três: o Corona, o Otávio e o Bruno Costa. Essa experiência e o facto de continuarem juntos é muito importante numa competição como esta. Podemos frisar inúmeras diferenças teóricas, como o facto de o nosso orçamento ser 20 ou 30 por cento do do Liverpool, mas isso amanhã não entra em campo. O que entra é a preparação do jogo, a estratégia que definirmos e a forma como vamos estar organizados. Temos de ser tão competitivos como o Liverpool, que é uma equipa muitíssimo competitiva.”

A melhor equipa do mundo em alguns momentos do jogo

“Cada jogo tem a sua história. Este vai ter a sua vida amanhã, quando o árbitro apitar. A identidade da equipa do Liverpool, tal como a nossa, não mudou. Eu acho que vamos defrontar um adversário que, para mim, é a melhor equipa do mundo em alguns momentos do jogo. E não estou a exagerar no valor do Liverpool. Estou a ser realista e a falar da forma como vejo o futebol. Em alguns momentos são uma equipa verdadeiramente boa no que faz, forte, super agressiva na recuperação de bola, muito capaz nos ataques rápidos, muito interessante no preenchimento dos espaços no ataque organizado… sabemos disso, estamos alertados, cabe-nos a nós contrariar esse poderio do adversário e pôr a nu algumas das fragilidades do adversário, porque também existem.”

Pepe

“O ponto da situação não é nada risonho, sinceramente. Hoje não treinou, mas vamos ver amanhã. Vai ser até à última. É importante se conseguir recuperar. Isso pode interferir na nossa postura em campo e na nossa estratégia para o jogo.”

FC Porto de Pinto da Costa é sinónimo de cultura de vitórias

“A responsabilidade é sempre máxima a partir do momento em que entramos aqui. Se fizer essa pergunta aos adeptos, eles pensam da mesma forma. E os dirigentes também, com certeza. Temos sempre a pressão de ganhar, e vamos entrar em todos os jogos para dar o máximo para que isso aconteça. Mas estamos conscientes da dificuldade do grupo em que estamos inseridos. Essa responsabilidade não tem que nos inibir ou desinibir, temos que perceber que estamos num grande clube e que todos os momentos são importantes para se ganharem jogos. É mais por aí. Jogar de uma forma mais curta e apoiada contra a melhor equipa do mundo a pressionar… se calhar é por aí que começamos a perder o jogo. Há vários fatores que podem indicar que a equipa está nervosa. Temos pressão, no ano passado ganhámos 1-0 ao Chelsea num jogo fantástico dos quartos de final e houve gente que ficou chateada. E fomos eliminados pelo campeão da Europa. Faz parte da cultura do clube e da vivência dos últimos quarenta anos. Volto a culpar mais uma vez o presidente, porque ganhou tudo o que havia para ganhar. É o presidente mais titulado do mundo e cabe-me a mim, dentro das minhas possibilidades, dar a melhor resposta possível. Esta nova geração viu sempre o FC Porto a ser muito competitivo e a ganhar muitos títulos. Esquecem-se, por vezes, que antes de o presidente estar aqui, os anos passavam e não se ganhava nada. É como tudo, estamos bem ou mal-habituados e depois estranhamos quando acontece o contrário.”

Adversário favorito, mas só no papel

“Nós preparamos os jogos para ganhar. Dentro da nossa estratégia, da nossa equipa e dinâmica, mudando uma ou outra coisa em função do adversário e da competição em que estamos inseridos. Estamos a jogar contra as melhores equipas do mundo, na minha opinião. Nem são da Europa, são do mundo. No ano em que o Liverpool não esteve tão bem, que foi o passado, foi o único em que não os defrontámos. Apanhámos sempre um grande Liverpool e é disso que estamos à espera amanhã. Temos de estar num momento altíssimo para contrariar o favoritismo do adversário. Mas esse favoritismo é teórico, quando a bola começa a rolar é outra coisa.”

Liverpool completamente diferente do Atlético

“Estar o Pepe ou não é uma grande diferença. Não que as alternativas não tenham qualidade ou valor para jogar no FC Porto e estar numa competição como a Liga dos Campeões, mas estamos a falar de um jogador que, apesar da idade, é rápido, tem muita experiência e nestes jogos é essencial termos gente capaz num setor tão importante. Quando há uma ou outra mexida na defesa, ter um jogador com a experiência do Pepe é muito bom. Por isso dizia há bocado que, se o Pepe não estiver disponível, poderemos mudar a nossa postura em campo. Vamos ver até à hora do jogo se é possível contar com ele. Além do Pepe temos o Marcano e o Fábio Cardoso, ou posso fazer alguma adaptação. A ausência do Mbemba por castigo complica-nos a vida, mas faz parte do trabalho do treinador arranjar soluções. Em relação a Madrid, penso que vai ser um jogo completamente diferente, porque o Liverpool tem caraterísticas únicas e diferentes das do Atlético. As ideias e dinâmicas são completamente diferentes.”

Todos os jogos são difíceis

“O mais preparado é algo subjetivo. Depende da forma como olhamos para o jogo. Cada jogo é um jogo, tem a sua história, depende de muitos fatores e depende muito do nosso trabalho. Depende da nossa organização e do que possamos fazer para vencer o jogo. Eu acho que é possível, que temos condições para sermos uma equipa muito competitiva em campo e ganharmos o jogo. Disso não tenho a menor dúvida. Ser mais ou menos difícil… os jogos são todos difíceis. Basta ver as dificuldades que tivemos contra o Gil Vicente.” 

Só o Besiktas foi capaz de bater Sérgio Conceição em casa na fase de grupos

“Tem sido um trajeto fantástico na Liga dos Campeões, um percurso de excelência, ao nível do FC Porto e da sua história. Esse primeiro jogo foi o único que perdemos em casa na fase de grupos. Isso é sinónimo de trabalho. Os adeptos são fundamentais, dão-nos uma força extra e eu já o disse muitas vezes, mas vou voltar a repetir. Não porque seja um treinador-adepto, porque o treinador é treinador, mas tenho esse sentimento de grande gratidão e paixão para com o clube. A presença dos adeptos é muito importante para a equipa. Se o estádio estivesse cheio, melhor ainda. De qualquer das maneiras, estou-me a lembrar do jogo em casa contra o Liverpool em que perdemos mas fizemos uma primeira parte fantástica. Tive oportunidade de rever esse jogo há bem pouco tempo e a nossa forma de estar em campo e a forma como os adeptos viveram esse jogo claro que me traz alguma nostalgia. Penso que não só a mim, mas a toda a gente que gosta de futebol e do espetáculo dos estádios cheios. É o tal condimento que é necessário para que a salada fique bem feita.”

Liverpool muito diferente dos adversários domésticos

“Nós pensamos em tudo, e esses são alguns momentos do jogo. Quando defrontamos alguma equipa do campeonato nacional vamos estar a atacar, mas há momentos do jogo em que teremos que defender. Perdemos a bola no terço ofensivo e depois temos de perceber os equilíbrios defensivos e o posicionamento para reagir a essa perda. Há momentos em que temos o bloco mais baixo e temos de defender mais recuados. Em todos esses momentos as dificuldades são diferentes perante equipas com o poderio e a qualidade individual da que vamos defrontar amanhã. O nosso processo e organização defensiva passa pela mesma base. Quando estivermos a atacar sabemos que em algum momento vamos perder a bola e temos de ver que jogadores temos pela frente, prontos para atacar a nossa baliza. Em momentos de ataque continuado deles vamos ter que nos organizar muito bem no processo e coberturas defensivas. São jogadores que, com pouco espaço, desequilibram com alguma facilidade. Isso é tudo pensado, mas é pensado em cada jogo e não especificamente para este. O plano estratégico é que pode ser diferente em função da competição em que estamos inseridos e da qualidade do adversário. Falo da qualidade em termos coletivos e individuais, porque temos de olhar para isso também. Todos os pormenores são importantes e nós olhamos para esses também.””

 

““VAMOS TER DE CORRER BASTANTE, QUEREMOS OS TRÊS PONTOS E VAMOS ATRÁS DISSO”

Otávio foi o jogador escolhido para fazer a antevisão do embate frente ao Liverpool (terça-feira, 20h00)

A cidade Invicta torna a abrir portas à Liga dos Campeões esta terça-feira. Às 20h00 desta terça-feira, o reduto que acolheu a última final da prova é palco de um FC Porto-Liverpool, o duocentésimo encontro portista na Champions, desta feita relativo à segunda jornada do grupo B. Na véspera da receção aos reds, Otávio espera “um jogo complicado e difícil” diante de um conjunto que atravessa “um bom momento” e que cujo “maior perigo é a velocidade dos avançados e o poder do meio-campo”. Ainda assim, o internacional português promete “fazer dentro do campo o que o mister pediu” e “tentar ganhar os três pontos em casa”.

Receita para o sucesso

“Vai ser um jogo complicado e difícil. O Liverpool luta sempre pela Champions e pela Premier League também. Vamos ter de correr bastante, queremos os três pontos e vamos atrás disso. Vamos tentar fazer dentro do campo o que o mister pediu.”

200 jogos de um grande europeu 

“Representar o FC Porto é algo importante, é um dos maiores de Portugal e fazemos sempre um bom trabalho na Europa. Sempre que vestimos esta camisola temos que dar o máximo. Sentimos essa boa responsabilidade, neste caso.”

Histórico de confrontos 

“É sempre difícil, mas sempre que defrontámos o Liverpool eles foram finalistas. Numa vez foram campeões e noutra vice-campeões. Isso é prova da força deles, mas cada jogo tem uma história e vamos tentar fazer diferente desta vez.”

Liverpool não perdeu qualidades

“Quase todos os jogadores que jogaram contra nós da última vez continuam na equipa. Estão na liderança do campeonato, ganharam o primeiro jogo da Liga dos Campeões e estão num bom momento. Mas cada jogo tem a sua história e vamos tentar ganhar os três pontos em nossa casa.”

A principal arma dos ingleses

“Eles são bastante diretos, têm jogadores rápidos na frente e três médios de qualidade no meio. Estamos cientes da qualidade deles, já os defrontámos várias vezes e acho que o maior perigo é a velocidade dos avançados e o poder do meio-campo.”

Índices de motivação na Europa

“Não sei se é verdade que o Liverpool esteve interessado em mim. Mas se tivesse alguém atrás de mim era por causa do meu trabalho em todos os jogos. Seja campeonato, Champions ou outro qualquer jogo, vestir esta camisola obriga-nos a dar sempre o máximo.””

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Diogo Costa; Manafá, Marcano, Fábio Cardoso e Wendell; Grujic, Uribe, Sérgio Oliveira, Otávio, Luis Diaz e Taremi.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; confiante; coeso; determinado; empenhado; ambicioso; motivado; rigoroso; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Crónica e Análise: Gil Vicente 1 – FC Porto 2

1 – Crónica

 

Na noite desta sexta, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Gil Vicente, em jogo a contar para a 7ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-2.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; Corona, Marcano, Mbemba e Wendell; Uribe, Vitinha, Otávio, Fábio Vieira, Taremi e Luis Diaz.

Foi dos da casa a primeira tentativa de criar perigo, antes de completar o primeiro minuto de jogo, com a bola a passar relativamente perto do poste da baliza à guarda de Diogo Costa. Mas na resposta, o FC Porto colocou-se em vantagem antes dos 10 minutos de jogo. Ao minuto 9, Taremi atirou para o 0-1. E, ao minuto 13, Luis Diaz ficou perto do segundo golo, contudo falhou o remate. Ao minuto 18, uma dupla oportunidade colocou os Dragões perto do segundo golo, primeiro por intermédio de Taremi, que viu o guarda-redes negar-lhe os festejos. Na recarga, Fábio Vieira viu um defesa afastar a bola. Do outro lado do campo, minuto 24, o Gil empatou a partida. Foi assinalada uma grande penalidade a favor dos da casa, Diogo Costa defendeu o castigo máximo, mas na recarga os de Barcelos festejaram o empate.

No segundo tempo o FC Porto procurou o golo em diversas ocasiões. Otávio, ao minuto 59, Uribe e Marcano, ao minuto 60, ou Pepê ao minuto 87, não conseguiram concretizar o objetivo. Até que ao minuto 89, Sérgio Oliveira, na cobrança de um livre direto, colocou os Dragões em vantagem.

Com este resultado o FC Porto soma 17 pontos e está provisoriamente a 1 ponto da liderança, visto que o Benfica tem menos um jogo.

 

2 – Análise

 

Já se sabia que o jogo em Barcelos não ia ser fácil e, de facto, não o foi. O Gil procurou criar dificuldades ao FC Porto, seja na defesa, impedindo que a bola chegasse a jogadores capazes de desequilibrar, quer no ataque, dando trabalho à defesa portista. Os Dragões estiveram melhor no segundo tempo do que no primeiro. Na primeira parte, sobretudo depois do golo sofrido, a equipa pareceu não encontrar forma de dar a volta ao “texto” o que melhorou no segundo tempo. Deste jogo destaco Taremi e Sérgio Oliveira, pelos golos, golos de belo efeito.

Em suma, foi um jogo difícil, num campo habitualmente difícil, mas o FC Porto conseguiu o mais importante, somar os 3 pontos. Terça está de regresso a liga milionária. Vamos Porto!