1 – Crónica
No final de tarde desta quarta o FC Porto recebeu o Varzim,
em jogo a contar para a 2ª jornada da fase de grupos, grupo C, da Taça da Liga.
No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 4-2.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Vaná; João Pedro, Chidozie, Mbemba e Jorge; Bazoer, Sérgio Oliveira e
Otávio; Hernâni, André Pereira e Adrián López
O FC Porto teve dificuldades em impor o seu jogo e contrariar
a estratégia que o Varzim trouxe para o Dragão. Ao minuto 28 Hernâni tentou
ativar o marcador, mas viu, por duas vezes, o guarda-redes adversário negar-lhe
os festejos. Não marcou o FC Porto, fê-lo o Varzim pouco depois, minuto 30. Os
Dragões procuraram reagir a desvantagem e, por duas vezes ficaram perto do
empate: primeiro por intermédio de João Pedro, minuto 35; e depois, minuto 38,
por André Pereira. O golo portista viria mesmo a surgir ao minuto 42, por
intermédio de Bazoer.
No segundo tempo Sérgio Conceição fez entrar Corona para o
lugar de Jorge e o mexicano, por duas vezes ficou perto do golo, tal como
aconteceu com Sérgio Oliveira e André Pereira. Coube a Soares, ao minuto 73,
fazer o golo que, nesse momento, permitia aos Dragões colocarem-se em vantagem
no marcador. No entanto, a vantagem durou pouco, já que ao minuto 75, os
Poveiros reestabeleceram o empate no marcador. O FC Porto viu-se, novamente
obrigado a reagir para desfazer o empate e forçaram a defesa contrária. O
terceiro golo portista surgiu através de um autogolo ao minuto 82. E, para
garantir a vitória, ao minuto 86, Corona arrancou de forma incrível para oferecer
o golo a André Pereira.
Com esta vitória o FC Porto soma 4 pontos e lidera o grupo
C.
2 – Análise
Foi um jogo de Taça da Liga em que Sérgio Conceição optou
por dar oportunidade e minutos a jogadores menos utilizados e nesse sentido
remodelou, totalmente, o onze, comparativamente ao que havia alinhado no
domingo. Foi uma aposta arriscada, é certo, mas estou certa que o treinador
sabia que o podia fazer. Quanto a mim, parece-me um procedimento necessário,
tendo em conta todos os jogadores que compõe o plantel e que necessitam de competir.
Na primeira parte não foi um jogo muito interessante, ficando evidente a falta
de entrosamento entre os elementos, algo natural pelo já referido anteriormente.
Por isso o empate que se verificou ao intervalo foi aceitável. O FC Porto
melhorou no segundo tempo, sobre tudo com a entrada de jogadores que
habitualmente são titulares: Corona e Soares; mais tarde entrou Óliver. E os
golos portistas surgiram naturalmente. De destacar Bazoer, Soares e André
Pereira pelos golos – o outro golo foi um autogolo.
Em suma, foi uma vitória difícil, mas justa. Vamos Porto!
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