1 – Crónica
Na noite desta quarta o FC Porto recebeu o AS Roma, em jogo
a contar para a 2ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. No final do
encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Casillas; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Danilo, Herrera e
Otávio; Corona, Soares e Marega.
O FC Porto entrou em campo de olhos postos na baliza
contrária, contudo, a AS Roma veio com uma estrutura defensiva bem montada, o
que dificultou a tarefa portista. Corona (por duas vezes), Alex Telles e Danilo
procuraram criar perigo, mas sem sucesso. Até que ao minuto 26, Soares ativou o
marcador e colocou os azuis e brancos na frente da eliminatória. Mas ao minuto
37, quando nada fazia prever, Éder Militão fez falta no interior da área e
grande penalidade assinalada que os romanos converteram no golo do empate. O
golo dos visitantes pareceu causar ansiedade aos Dragões.
O FC Porto entrou bem no segundo tempo, pressionou a defesa
contrária e ao minuto 52, Marega voltou a colocar os portistas na frente do
marcador e a empatar a eliminatória. Faltava só um golo aos Dragões, que Brahimi
esteve perto de conseguir, mas não o conseguiu fazer.
Como não ficou resolvido o jogo nos 90 minutos, foi
necessário mais 30 minutos. O prolongamento foi jogado mais com o coração do
que com a razão, porque o cansaço já estava a pesar as pernas. Marega voltou a
ficar perto de bisar, mas viu o guarda-redes contrário negar-lhe os festejos.
Do outro lado do campo foi Pepe quem
salvou em cima da linha de golo, no lance mais perigoso que o ataque da AS Roma
criou. Até que surgiu o lance decisivo. Fernando Andrade queixou-se de ser
agarrado no interior da área; o árbitro recorreu ao vídeo árbitro para analisar
o lance e grande penalidade assinalada a favor dos azuis e brancos. Alex Telles
foi o jogador escolhido para ao minuto 117 converter a grande penalidade numa
explosão de alegria na bancada do Dragão.
Com esta vitória o FC Porto garante a passagem aos quartos
de final da Liga dos Campeões.
2 – Análise
O FC Porto entrou em campo sabendo que estava em desvantagem
na eliminatória, mas que tinha hipóteses de passar à próxima fase. E foi com
essa crença que o
#MarAzul
acorreu ao Dragão para apoiar incondicionalmente a equipa.
Foi também com essa crença que os jogadores azuis e brancos entraram em campo.
Foi um jogo interessante, em que os Dragões tiveram mais posse de bola e que estiveram
sempre muito mais perto de criar perigo. O golo de Soares fez aumentar a crença
portista, mas o golo da Roma amenizou-a. Depois o golo de Marega voltou a
permitir sonhar. E depois foi esperar, esperar muito mais do que seria desejado
e recomendado. Foi preciso recorrer ao prolongamento, porque os 90 minutos não
chegaram para os portistas fazerem o tão desejado 3º golo. Alex Telles foi o
responsável pela explosão de alegria que aconteceu no Dragão ao minuto 117,
quando converteu a grande penalidade. Destaco, por isso Alex Telles (obrigada,
Alex!); mas também destaco Soares e Marega, pelos seus golos; e Corona, por o
que fez jogar (foram dele os passes para os golos de Soares e Marega). Eu sei
que é fácil dar palpites no final e que até nem faz muito sentido abordar os
pontos com os quais concordei menos, porque o FC Porto conseguiu o mais
importante, mas ainda assim vou fazê-lo. Confesso que não percebi porque
Brahimi ficou no banco; na minha perspetiva
quando saiu Otávio (que fez um bom jogo) fazia sentido ter entrado
Oliver, de modo a não perder a capacidade de construção de jogo e de fazer a
bola chegar à frente, algo que pareceu-me que os Dragões perderam; da mesma
forma que, na minha perspetiva tinha feito mais sentido entrar Adrián em vez do
Fernando Andrade (que pareceu entrar demasiado nervoso). E por falar em
nervoso… ontem a noite não correu muito bem a Éder Militão, sobretudo no
primeiro tempo, em que cometeu alguns deslises, felizmente acalmou no segundo
tempo. Concordando ou não com as opções, o mais importante foi o facto da
equipa ter conseguido ultrapassar este desafio difícil e fê-lo com classe e espírito
de sacrifício.
Em suma, foi preciso sofrer, mas valeu a pena os 120 minutos
de jogo, porque o FC Porto está nos quartos de Final da Liga dos Campeões!
Segue-se o campeonato e uma difícil deslocação a Santa Maria da Feira. Vamos
Porto!
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