Na tarde de ontem o FC Porto defrontou o Sporting, em jogo a
contar para a final da Taça de Portugal. No final do encontro verificou-se um
empate a 2, com a vitória do Sporting nas grandes penalidades 4-5.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Vaná; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Danilo, Herrera e Otávio;
Brahimi, Soares e Marega.
Numa final nunca se esperam facilidades e esta não foi
diferente. Nos primeiros minutos de jogo esteve melhor o Sporting, mas o FC
Porto dispôs da primeira oportunidade de golo do encontro. Ao minuto 6, Otávio
rematou, mas viu o guarda-redes adversário negar-lhe os festejos. O FC Porto viria
a marcar ao minuto 41, por intermédio de Soares. Os Dragões queriam ganhar esta
final por diversas razões, sendo uma delas para dedicar a Casillas e isso ficou
bem patente nos festejos do primeiro golo, quando Soares foi buscar a camisola do
número 1 portista, que emocionou-se com o gesto dos companheiros de equipa. No
entanto a vantagem azul e branca no marcador não durou muito tempo. Pouco antes
do intervalo o Sporting acabou por empatar num lance de sorte.
No segundo tempo foram sempre os Dragões a estar mais perto
de marcar, com a bola a bater duas vezes no poste. Duas vezes… Na primeira
ocasião foi soares quem rematou e a segunda, já quase no final dos 90 minutos,
foi Danilo a atirar com excesso de pontaria. Nesta fase sobrou a sensação de
que faltou um pouco mais de acerto, um pouco mais de frieza no momento de
rematar e um pouco de sorte. É que Soares, Felipe, Herrera ou Brahimi tiveram
hipóteses de recolocar os Dragões em vantagem, mas nenhum deles conseguiu-o.
Ao não conseguir marcar o jogo arrastou-se para
prolongamento e aí foi o Sporting, quem, outra vez num lance de sorte,
colocou-se em vantagem. Mas os Dragões, mesmo com as forças a faltarem, não
desistiram de procurar o golo, muitas vezes mais com o coração do que com a
razão. E o golo acabou por chegar no último minuto do prolongamento, por
intermédio de Felipe.
Vieram então as grandes penalidades e com elas o sabor
amargo de perder uma final num jogo de sorte ou azar como são as grandes
penalidades, sobretudo quando se faz mais do que o adversário durante o jogo. Neste
jogo de sorte ou azar o Sporting foi mais eficaz, enquanto que do lado azul e
branco Pepe e Fernando Andrade não conseguiram converter em golo.
Podia dizer que não estive de acordo com o treinador em
algumas das opções que tomou, mas acredito que todos os que entraram deram o
melhor de si por um melhor resultado, só que faltou o acerto e o discernimento
que faltou noutros jogos ao longo da época.
Ainda nem tínhamos conseguido digerir o segundo lugar no
campeonato e levamos outro grande murro no estômago. Difícil, está a ser muito
difícil aceitar esta derrota, nós, adeptos e equipa, não merecíamos este
desfecho. O FC Porto voltou, outra vez, a perder uma final nas grandes
penalidades. Outra vez, tal como tinha acontecido esta época e na anterior na
final da Taça da Liga… parece praga… Mas algum dia este azar ade passar. É, os
momentos menos bons tornam-nos mais fortes e é nisto que temos de pensar.
Agora é o momento de trabalhar para reconstruir o plantel e
levar desta época as lições para o futuro, porque custa muito estar na luta e
não conseguir alcançar os objetivos, traídos pela sorte ou azar das grandes
penalidades. Vamos Porto!
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