1 – Crónica
No início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o Rio
Ave, em jogo a contar para a 24ª jornada da I Liga. No final do encontro
verificou-se um empate a 1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Marchesin; Corona, Mbemba, Marcano e Alex Telles; Danilo, Sérgio Oliveira e
Otávio; Nakajima, Soares e Marega.
O FC Porto entrou bem em jogo e cedo viu o guarda-redes
vilacondense afastar a bola da baliza. Ao minuto 18, Mbemba colocou os Dragões
em vantagem. Ao minuto 30 Danilo ficou perto do segundo golo, contudo cabeceou ao
lado. Do outro lado do campo, ao minuto 32, o Rio Ave reestabeleceu a igualdade
no marcador. e ao minuto 35 os Vilacondenses ficaram perto de dar a volta ao
marcador, valeu Marchesin.
No segundo tempo o FC Porto pressionou e deu trabalho a
defesa vilacondense, que trouxe para o Dragão uma estratégia bem montada. Por
essa razão, os de Vila do Conde iam afastando o perigo causado pelos portistas.
Quando não estava algum defesa contrário a resolver, faltava a pontaria afinada,
Soares e Marega tiveram oportunidades para marcar, mas nem um nem o outro
conseguiram marcar. Ao minuto 78 um defesa do Rio Ave fez autogolo, mas depois
de 6 minutos de jogo parado, o senhor árbitro decidiu invalidar o golo, por
fora de jogo de 3 centímetros de Soares aquando do primeiro remate.
Com este resultado o FC Porto soma 60 pontos e está na
liderança do campeonato com mais 1 ponto que o Benfica.
2 – Análise
O FC Porto entrou em campo sabendo que em caso de vitória
ficaria com 3 pontos de vantagem sobre o Benfica. Mas verdade seja dita, não se
esperava um jogo fácil e, de facto não o foi, porque o Rio Ave é uma equipa bem
organizada que trouxe para o Dragão a lição bem estudada. Os Dragões entraram
bem em campo, deram trabalho a defesa contrária e acabaram por marcar. Contudo
o Rio Ave empatou o jogo ainda antes do intervalo. No segundo tempo o FC Porto
procurou criar perigo junto da área contrária, deu trabalho à bem organizada
defesa vilacondense, que ia afastando o perigo. Diria que foi um jogo
interessante. Sim, os Dragões deveriam ter vencido, mas não podemos, de forma
nenhuma! Ignorar o trabalho da equipa de arbitragem. Não, isto não são desculpas,
é constatar factos e factos que num jogo de futebol podem fazer toda a diferença.
Onde estava o var que não viu a grande penalidade sobre Marega? Quando são
assinaladas, em dois jogos consecutivos, grandes penalidades duvidosas a favor
do Benfica, não nos podem condenar por acharmos que o var é uma farsa quando as
grandes penalidades, que existem, a favor do FC Porto não são assinaladas. E
como se isso não bastasse, tivemos 6 minutos à espera que o var analisasse um fora
de jogo de 3 centímetros que resultou na anulação do golo portista. Tenho uma
dúvida. O fora de jogo acontece no primeiro remate, a bola foi a defesa vilacondense
e voltou aos jogadores do FC Porto que voltaram a rematar por duas vezes, sendo
que o golo aconteceu ao terceiro remate que foi autogolo. Podemos considerar
que o golo é sequência do primeiro remate, em fora de jogo, ou uma vez que a
bola esteve na defesa contrária, pode considerar-se outro lance? Se alguém
souber esclarecer esta dúvida, ficaria grata. Dizem-me que é o primeiro lance
que conta, mas essa regra não faz muito sentido, digo eu… porque a bola entra
ao terceiro remate, a defesa contrária poderia ter afastado a bola num dos
remates anteriores e ter cortado a jogada. Para além disso 3 centímetros é
muito preciosismo. Eu sei que regras são regras, mas que diabo, não há margem
de erro? Ainda vamos cair no ridículo de ver golos anulados ao milímetro!
Em suma, o FC Porto empatou um jogo que deveria ter vencido.
Continuamos na liderança do campeonato e o caminho faz-se caminhando, mesmo com
muitas pedras. Vamos juntos, sempre! Para a semana há outra batalha difícil
pela frente. Vamos Porto!
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