1 – Crónica
Nem a Chuva Nem o Relvado Travaram o Dragão
No início de noite deste Sábado o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Penafiel em jogo a contar para a 17ª Jornada da Liga. No final do
encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-3.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Fabiano;
Danilo, Maicon, Indi e Alex Sandro; Casemiro, Herrera e Óliver; Quaresma,
Jackson e Tello.
Não me foi possível assistir ao jogo via TV, ou ouvir o
relato, como tal, vou utilizar parte da crónica do site oficial para descrever
as incidências do jogo.
“Antes do arranque do encontro já era possível observar que
o FC Porto iria ter um adversário adicional: um relvado difícil, pesado, e que
ia piorando com o passar dos minutos, face a uma chuva persistente. Esta
situação era favorável para um mais defensivo Penafiel, que se apresentou, tal
como se esperava, compacto e organizado. A formação orientada por Rui Quinta, ex-treinador
adjunto dos Dragões, não conseguia travar a posse de bola dos azuis e brancos, mas
evitava a criação de grandes ocasiões de golo e até ia espreitando a área de
Fabiano. Porém, tudo mudou a partir dos 30 minutos, quando Herrera abriu o
marcador. Grande parte do mérito do lance é de Jackson, que desmarcou Casemiro;
o brasileiro fez a bola passar sobre o guarda-redes Tiago Rocha e depois o
mexicano só teve de empurrar. As grandes equipas são assim, desbloqueiam os
jogos numa fracção de segundos, em um ou dois lances dos seus melhores
executantes, e foi assim que o FC Porto conseguiu dois golos no primeiro tempo.
Quatro minutos depois do 1-0, Jackson fez o segundo (na quarta partida
consecutiva a marcar na Liga portuguesa), servido por Óliver Torres. Até ao final
da primeira parte, Quaresma e Jackson (num lance artístico, de calcanhar) ainda
poderiam ter ampliado o marcador, o que seria demasiado penalizador para o
esforço da formação da casa.
Como a chuva não parava, depois do intervalo tornou-se ainda
mais difícil trocar a bola no relvado em Penafiel, que ficou alagado em
determinadas zonas. Porém, a equipa da casa conseguiu chegar ao golo e
recuperar a esperança, num lance feliz, cheio de ressaltos. Após um livre
lateral, Maicon e Casemiro atrapalharam-se e a bola acabou por cair nos pés de
Rabiola, que apontou o 2-1, aos 50 minutos. Lopetegui percebeu que as condições
do encontro tinham mudado e trocou logo de seguida Quaresma por Marcano,
reforçando o meio-campo com um jogador mais capaz de aguentar os choques e
interceptar as bolas que os penafidelenses iam bombeando para o meio-campo
portista. O que aconteceu a seguir deu razão ao técnico espanhol: a reacção da
equipa da casa foi travada e o FC Porto chegou ao 3-1 aos 62 minutos, após um
lance fantástico de Jackson na direita e uma insistência de Casemiro na
esquerda. O brasileiro não deixou a bola sair pela linha de fundo e colocou-a à
disposição de Óliver Torres, que só teve de empurrar, tal como Herrera no 1-0.
Logo de seguida, Lopetegui desfez o temporário duplo-pivô defensivo no
meio-campo azul e branco, com a entrada de Evandro para o lugar de Casemiro.
Sem sobressaltos, o FC Porto controlou até ao fim o encontro,”.
Com esta vitória, os Dragões estão, provisoriamente, a três
pontos da liderança do campeonato.
2 – Análise
Infelizmente não me foi possível acompanhar o jogo, só soube
o resultado depois. No entanto, pelo que li, tanto no site do FC Porto, como em
alguns blogs portistas, já percebi que o jogo não foi fácil. Se já não se
esperavam facilidades, a chuva, e consequentemente o relvado pesado, ainda
vieram acrescentar mais dificuldades. Foi, por isso, preciso uma equipa
competente, com garra e eficaz a lutar pela vitória. Herrera, Jackson e Óliver,
fizeram com que os dragões conseguissem trazer os três pontos para a Invicta.
Em suma, não foi uma vitória fácil, mas estas vitórias
ajudam a construir equipas.
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