1 – Crónica
Uma Mão Cheia de Golos
No início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu o Paços
de Ferreira em jogo a contar para a 19ª jornada da Liga. No final do encontro
verificou-se a vitória dos Dragões por 5-0.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por:
Fabiano; Danilo, Maicon, Marcano e Alex Sandro; Casemiro, Herrera e Óliver;
Quaresma, Jackson e Tello.
O FC Porto entrou decidido a resolver o jogo o mais rápido
possível, e a impedir que o Paços, moralizado pela vitória frente ao Benfica,
colocasse em campo a sua estratégia. Para tal, os dragões entraram a pressionar
o Paços que, mal conseguia sair do seu meio-campo. O FC Porto dominava,
controlava e procurava chegar à baliza adversária, faltando apenas o golo. A
primeira oportunidade surgiu na sequência de um remate de fora da área de
Danilo, num ressalto, Jackson, primeiro e Maicon depois ficaram perto de
marcar. Foi Jackson, ao minuto 29 quem ativou o marcador. Com o primeiro golo
garantido, os dragões não perderam tempo e foram à procura do segundo. Que acabou
por surgir ao minuto 39 por intermédio de Quaresma, na conversão de uma grande
penalidade, a castigar uma falta que Jackson sofreu. Mesmo em sima do final do
primeiro tempo, Quaresma fez o terceiro da noite, com um grande golo. E foi com
o FC Porto a vencer por 3-0 que chegou o intervalo.
O segundo tempo começou com o FC Porto a ampliar a vantagem,
Herrera fez o quarto golo da noite. Após o quarto golo sofrido, os de Paços de
Ferreira pareceram querer soltar-se, e, ao minuto 48, atiraram uma bola à barra
da baliza portista. Mas o FC Porto nunca deixou de procurar o golo: Óliver e Jackson
ficaram perto do quinto. Que viria a surgir ao minuto 83, através de um grande
remate da autoria de Tello.
Com este resultado os Dragões mantém o segundo lugar da liga
e a distância de 6 pontos para o Benfica.
2 – Análise
O FC Porto entrou em campo sabendo que não podia falhar, ou
seja, a vitória era o único resultado possível. Não se esperava um jogo fácil,
mas o FC Porto entrou decidido a desmontar a teia defensiva que o Paços montou
em frente à sua baliza. E a bem dizer, no final do primeiro tempo já tinha resolvido
a questão. Jackson, quem mais podia ser?; e Quaresma, por duas vezes, uma de
grande penalidade e outra através de um grande golo; tornaram as dificuldades
em facilidades. Para o segundo tempo sobrou a gestão e mais dois golos: Herrera
e Tello.
Gostei do jogo e, mais uma vez, gostei da atitude de
procurar mais golos. O FC Porto dominou, controlou, apostou numa pressão intensa,
marcou e no final somou mais uma vitória com todo o mérito.
Em suma, foi uma vitória justa e incontestável, recheada de
golos para todos os gostos.
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