No início de noite desta Terça o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Moreirense, em jogo a contar para a 20ª jornada da Liga. No final do
encontro verificou-se um empate a 0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por José Sá; Ricardo, Filipe, Reyes e Alex Telles; Herrera, Paulinho e Óliver;
Marega, Aboubakar e Brahimi.
O FC Porto demorou a conseguir criar perigo, muito por causa
da bem organizada defesa do Moreirense. Ao minuto 23, Aboubakar atirou ao lado.
Mais tarde, minuto 37, foi Paulinho a tentar o remate, contudo apenas ficou
perto do objetivo. Ao minuto 41, foi a vez de Brahimi ficar perto do golo,
também sem sucesso. Óliver, mesmo antes do intervalo, tentou a sorte, mas viu o
guarda-redes negar-lhe os festejos.
O FC Porto entrou melhor no segundo tempo, exercendo mais
pressão. E ao minuto 50, na conversão de um livre, Alex Telles acertou no poste;
na sequência do lance, Filipe tentou inaugurar o marcador, no entanto, um
jogador do Moreirense tirou a bola do caminho do golo. Mais tarde Soares tentou
o golo, mas não acertou no alvo. E, por fim, foi a vez de Waris tentar fazer o
seu primeiro golo com a camisola azul e branca, a bola até chegou a entrar
mesmo, mas o golo foi anulado por fora de jogo.
Com este resultado o FC Porto soma 49 pontos e fica provisoriamente
na liderança do campeonato, à espera de saber o que faz o Sporting.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil e, de facto, não o foi. O Moreirense
entrou em campo com uma estratégia bem definida: defender, defender, defender
com todos os elementos possíveis e, se tivesse oportunidade, espreitar o
ataque. Desse modo condicionaram a tática do FC Porto que, demorou muito tempo
a perceber como poderia quebrar a estratégia defensiva. Durante a segunda parte
Sérgio Conceição colocou mais gente no ataque, procurando baralhar a defesa dos
de Moreira de Cónegos. No entanto, possivelmente o facto de ver o tempo passar e
o golo não surgir, causou alguma ansiedade que prejudicou o FC Porto. Faltou
calma e discernimento no momento de decidir o último passe, na finalização e,
sobretudo, faltou eficácia. Noutros jogos já tinha ficado patente esta
dificuldade de ultrapassar a barreira de uma muralha defensiva densa, mas
nesses jogos surgiu, pelo menos um golo que acabou por dar os três pontos. Hoje
isso não aconteceu e o FC Porto deixou fugir dois pontos que podem custar a
perda da liderança.
Em suma, não foi um jogo brilhante, não foi fácil e não
correu bem. Mas agora há que pensar no próximo jogo. E o próximo é para
corrigir o que neste não correu tão bem. Vamos Porto! O caminho faz-se
caminhando e em todas as caminhadas há pedras para ultrapassar.
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