“Torquemada
A Comissão de Instrução e Inquérito da Liga de Clubes abriu um procedimento disciplinar ao FC Porto por causa do que o Dragões Diário escreveu sobre a arbitragem do jogo com o Arouca. Que este diário é muito lido já sabemos, que irrita muito os nossos adversários também sabemos, mas que a Liga de Clubes queira agora silenciar a livre expressão da opinião é que não imaginávamos. E isso é ainda mais lamentável quando vemos elementos ligados a outros clubes todas as semanas a afirmarem o que lhes apetece, sem que a Liga seja tão diligente. Ninguém como Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica, ou Pedro Guerra, diretor de conteúdos da Benfica TV, atira sobre a arbitragem, com um vocabulário que todo o país conhece de trás para a frente, tantas vezes a ladainha é repetida à exaustão. Mas a esses a Comissão de Instrução e Inquéritos poupa, certamente porque não sabe, não vê, não lê. Ou considera os dois citados inimputáveis...
Da censura e outras coisas
O Dragões Diário é um produto jornalístico, escrito por jornalistas, sem interferência editorial de qualquer elemento do FC Porto externo ao departamento de informação – nem isso seria admissível. Funciona, isso sim, como uma espécie de provedor do sócio, dando eco ao sentimento dos milhares de adeptos subscritores. Pretender silenciar o Dragões Diário é um tique de outro tempo que estamos determinados a denunciar. Não impõe a administração do FC Porto qualquer tipo de controlo à opinião de quem assina, não censura o que é escrito, que conhece ao mesmo tempo que os demais subscritores, mas depois há uma Comissão de Instrução e Inquéritos que quer ser uma espécie de tribunal plenário. Viva a liberdade de expressão. Finalmente, o relator ou não sabe copiar ou a pressa atrapalhou-lhe a competência. Recorde (melhor marca) em português termina mesmo com “e”. E o famoso, pelos piores motivos, árbitro dos anos 50 do século passado chamava-se Inocêncio Calabote, como escreveu o Dragões Diário e todo o país futebolístico sabe muito bem. Da Inocência Calabote referida na Abertura de Instrução nunca ouvimos falar. Mas que las hay…”
A Comissão de Instrução e Inquérito da Liga de Clubes abriu um procedimento disciplinar ao FC Porto por causa do que o Dragões Diário escreveu sobre a arbitragem do jogo com o Arouca. Que este diário é muito lido já sabemos, que irrita muito os nossos adversários também sabemos, mas que a Liga de Clubes queira agora silenciar a livre expressão da opinião é que não imaginávamos. E isso é ainda mais lamentável quando vemos elementos ligados a outros clubes todas as semanas a afirmarem o que lhes apetece, sem que a Liga seja tão diligente. Ninguém como Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica, ou Pedro Guerra, diretor de conteúdos da Benfica TV, atira sobre a arbitragem, com um vocabulário que todo o país conhece de trás para a frente, tantas vezes a ladainha é repetida à exaustão. Mas a esses a Comissão de Instrução e Inquéritos poupa, certamente porque não sabe, não vê, não lê. Ou considera os dois citados inimputáveis...
Da censura e outras coisas
O Dragões Diário é um produto jornalístico, escrito por jornalistas, sem interferência editorial de qualquer elemento do FC Porto externo ao departamento de informação – nem isso seria admissível. Funciona, isso sim, como uma espécie de provedor do sócio, dando eco ao sentimento dos milhares de adeptos subscritores. Pretender silenciar o Dragões Diário é um tique de outro tempo que estamos determinados a denunciar. Não impõe a administração do FC Porto qualquer tipo de controlo à opinião de quem assina, não censura o que é escrito, que conhece ao mesmo tempo que os demais subscritores, mas depois há uma Comissão de Instrução e Inquéritos que quer ser uma espécie de tribunal plenário. Viva a liberdade de expressão. Finalmente, o relator ou não sabe copiar ou a pressa atrapalhou-lhe a competência. Recorde (melhor marca) em português termina mesmo com “e”. E o famoso, pelos piores motivos, árbitro dos anos 50 do século passado chamava-se Inocêncio Calabote, como escreveu o Dragões Diário e todo o país futebolístico sabe muito bem. Da Inocência Calabote referida na Abertura de Instrução nunca ouvimos falar. Mas que las hay…”
Em Dragões Diário de 16-02-2016
Ora bem, vamos lá ver se percebi… Então a Comissão de Instrução e Inquérito da Liga de
Clubes abriu um procedimento disciplinar ao FC Porto por na sua newsletter
diária ter feito um comentário a uma lamentável arbitragem que prejudicou o FC
Porto. Vamos lá então recapitular as palavras escritas no Dragões Diário de
09-02-2016, acerca da péssima arbitragem de Rui Costa no jogo entre FC Porto e
Arouca:
“A situação poderia ser
bem diferente se o árbitro Rui Costa não tivesse subtraído cinco pontos ao FC
Porto no espaço de um mês: primeiro no jogo frente ao Rio Ave (1-1), em que
perdoou um penálti aos forasteiros; anteontem, frente ao Arouca (1-2), foi o que
se sabe e não vale a pena relembrar um lance que está bem fresco na memória de
todos. Tanto prejuízo em tão pouco tempo deve ser recorde mundial e, desta
forma, a Liga 2015/16 arrisca-se a ser conhecida como a Liga Rui Costa, tal
como o Campeonato de 1958/59 é indissociável do nome de Inocêncio Calabote.”
Era capaz de jurar que
já vi comentários bem mais ofensivos por aí, ou será que fui só eu a ouvi-los? Ó
Senhores da Liga, e o facebook do presidente do Sporting, em algum dos incontáveis
comunicados, será que não contém declarações bem mais ofensivas para com os
senhores do apito? E os comentadores afetos a Benfica e Sporting nunca
proferiram comentários ofensivos aos senhores que tem como missão dirigir os
jogos de futebol? Portanto, os representantes dos outros clubes podem criticar
sem problema, nos seus meios de comunicação oficiais podem escrever e dizer tudo
à vontade, porque nunca vai haver problema. Mas pelo que consigo perceber, com
dificuldade, é certo, o FC Porto não beneficia da mesma liberdade de expressão
e é castigado por algo que está escrito num dos meios de comunicação do clube.
Parece que arranjar castigos ao FC Porto é um passatempo
agradável para os senhores destas comissões. E como ninguém na estrutura
portista tem falado, logo, não há margem para castigar, optaram, então, por subscrever
a newsletter oficial para arranjarem um pretexto para abrirem um procedimento disciplinar ao FC Porto.
É isto, certo?
Enfim, até era capaz de ter piada se não fosse uma situação
patética.
Sem comentários:
Enviar um comentário