1 – Crónica
No início de noite deste sábado FC Porto e Sporting
defrontaram-se no estádio Municipal de Braga, em jogo a contar para a final da
Taça da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 1, com a derrota dos
Dragões nas grandes penalidades por 1-3.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Vaná; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Herrera, Óliver, Corona e
Brahimi; Marega e André Pereira.
A primeira parte foi muito disputada, com os leões a
tentarem colocar em campo a sua estratégia de modo a anular os Dragões e os Dragões
a não conseguirem criar perigo, apesar de terem mais bola. À semelhança do que
se passou no jogo de Alvalade, (do qual só passaram duas semanas) na primeira
parte não se registaram oportunidades de golo junto a ambas as balizas. A exceção,
para cada lado, foi um remate de André Pereira, ao minuto 38, que falhou o alvo
e, do outro lado do campo, já sobre o apito para o intervalo, os leões atiraram
por cima.
O FC Porto entrou melhor no segundo tempo, a conseguir pressionar
mais e, consequentemente, a dar mais trabalho a defesa do Sporting e ao seu
guarda-redes. Até que ao minuto 79, Fernando Andrade ativou o marcador. Restava
pouco tempo para o final do encontro e, como seria esperado, o Sporting
procurou livrar-se da pressão portista e foi à procura do empate, embora sem
criar real perigo, tal acabou por acontecer ao minuto 92, através de uma grande
penalidade.
Com o empate no marcador no final dos 90 minutos
regulamentares, a decisão foi para as grandes penalidades. Aí o Sporting levou
a melhor e, consequentemente, levou a Taça para casa.
Com este resultado o FC Porto sai, mais uma vez, derrotado
de uma final da Taça da Liga.
2 – Análise
A final da Taça da Liga, a terceira do FC Porto, colocou
frente a frente dois grandes do futebol português e fazia antecipar um jogo
complicado. E, de facto, não foi um jogo fácil. Na primeira parte o Sporting
procurou por em campo a estratégia que utilizou há duas semanas quando ambas as
equipas se defrontaram para a I Liga, ou seja, impedir que os Dragões
conseguissem construir jogo. Cabia ao FC Porto surpreender e procurar
contrariar esse objetivo dos leões. Contudo os Azuis e Brancos não conseguiram criar
real perigo junto da baliza contrária. O FC Porto entrou melhor no segundo
tempo, pressionou mais e não permitiu que o Sporting conseguisse subir. Foi
fruto dessa pressão que surgiu o golo de Fernando Andrade. Sendo esta uma
final, era óbvio que os leões iam procurar reagir de modo a fazer com que a decisão
fosse para as grandes penalidades. E aí, na minha opinião, não esteve tão bem
Sérgio Conceição ao retirar Corona e colocar Danilo. Com essa alteração a pressão
baixou e o Sporting, beneficiando de uma grande penalidade, atirou a decisão da
final para os castigos máximos.
Em suma, foi um jogo muito disputado, entre duas equipas que
defrontaram-se duas vezes no espaço de duas semanas, em que os Dragões estiveram
melhor na segunda parte mas que isso não foi o suficiente. Resta ao FC Porto
seguir em frente e pensar no que ainda tem para vencer, a I Liga está aí à
porta e é preciso voltar a apontar para ela todas as baterias, afinal de
contas, esse é o grande objetivo dos portistas. Não há, por isso, tempo para
lamentar ou para desanimar. Em frente, vamos Porto!
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