domingo, 4 de junho de 2023

Crónica e Análise: FC Porto 2 – SC Braga 0

1 – Crónica

 

Na tarde deste domingo, o FC Porto defrontou o SC Braga, no Jamor, em jogo a contar para a final da Taça de Portugal. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 2-0.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Cláudio Ramos; Pepê, Pepe, Marcano e Wendell; Uribe, Eustáquio, Otávio, Galeno, Taremi e Evanilson.

O FC Porto entrou bem em jogo, pressionando e procurando aproximar-se da baliza contrária. Logo aos 4 minutos, Eustáquio foi o primeiro a por à prova o guarda-redes do SC Braga. Essa seria a primeira intervenção do guarda-redes bracarense, já que ao longo do primeiro tempo foi protagonista por várias vezes. Evanilson, em duas ocasiões, primeira ao minuto 4 e a segunda ao minuto 20, viu o guarda-redes levar a melhor. Quando o guarda-redes dos minhotos não dizia presente, falhava a pontaria aos portistas. Por duas vezes, Uribe atirou à baliza, mas uma vez a bola foi por cima, a outra ao poste. Do outro lado do campo, o primeiro remate do SC Braga surgiu ao minuto 37, com Cláudio Ramos a responder afirmativamente. Entretanto Evanilson manifestou problemas físicos e deu o seu lugar a Toni Martínez.

Pouco depois do recomeço, ao minuto 52, lance de ataque portista e André Horta a colocar a bola no interior da sua baliza. FC Porto em vantagem e mar azul em festa na bancada. Mas minutos depois, Wendell viu o cartão vermelho e deixou o FC Porto reduzido a 10. Sérgio Conceição precisou reequilibrar a defesa com a entrada de Zaidu e o sacrificado foi o recém entrado Toni Martínez. O SC Braga, por seu turno, procurou refrescar o ataque de modo a procurar criar perigo junto da baliza à guarda de Cláudio Ramos, mas os portistas souberam defender-se e não permitiram que o perigo rondasse. A desvantagem numérica durou pouco, já que ao minuto 79, o SC Braga também ficou reduzido a 10. O FC Porto aproveitou da melhor forma possível o equilíbrio de forças e, ao minuto 81, Otávio aumentou a vantagem no marcador. Mais tarde, já no período de compensação, Galeno ficou perto do terceiro golo, mas acertou em cheio na barra.

Com esta vitória o FC Porto conquistou a 19ª Taça de Portugal da Sua história.

 

2 – Análise

 

As finais não são para se jogar, são para se ganhar. Diz alguém muito sábio e a equipa sabe concretizar bem esta máxima. Não se esperava um jogo fácil e, de facto não o foi. Na minha perspetiva foi um bom jogo, com duas boas equipas. O FC Porto pareceu, em grande parte do jogo, mais determinado, esclarecido e focado, o SC Braga foi procurando desfazer a estratégia contrária para procurar criar perigo. O FC Porto, no primeiro tempo teve mais bola, mais oportunidades de golo, mas, invariavelmente, viu o guarda-redes contrário fazer uma grande exibição. No segundo tempo os Dragões, pela pressão exercida, conseguiram que a bola entrasse na baliza bracarense. Depois, bom depois Wendell foi expulso e o Braga acreditou que podia dar o tudo por tudo. Mas os arsenalistas acabaram por ficar, também, reduzidos a 10 e a partida voltou a ficar equilibrada. Os Dragões aproveitaram o desequilíbrio na defesa bracarense e voltaram a marcar. Deste jogo Destaco Otávio, pelo golo, Toni Martínez pela pressão que originou o autogolo e toda a equipa pelo jogo. A Taça vai diretamente do Jamor para o Museu do FC Porto! Obrigada FC Porto! Obrigada equipa! Obrigada Mister por mais esta conquista!

Em suma, vitória justa e difícil. A época termina aqui. Temos tempo para refletir sobre esta época, mas só podemos considerar positiva, dado que se conquistaram 3 dos 4 títulos em disputa, a nível nacional, apesar do amargo que ficou pela não conquista do campeonato.

 

 

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