1 – Crónica
Na noite desta terça, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Arsenal, em jogo a contar para a 2ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0, 4-2 após grandes penalidades.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Diogo Costa; João Mário, Pepe, Otávio e Wendell; Alan Varela, Nico González, Pepê, Francisco Conceição, Galeno e Evanilson.
O FC Porto entrou em vantagem na eliminatória e procurou defender-se o melhor possível, evitando que os ingleses conseguissem colocar em campo a sua estratégia de jogo. Os Dragões tentaram aproximar-se da baliza contrária, mas Evanilson, ao minuto 16, não conseguiu acertar no alvo. Ao minuto 22, novamente Evanilson atirou à baliza contrária, mas o guarda-redes do Arsenal afastou a bola. Do outro lado do campo, ao minuto 29, Pepe afastou o perigo de forma decisiva. O Arsenal conseguiu empatar a eliminatória bem perto do intervalo.
No segundo tempo, os ingleses continuaram a tentar aproximar-se da baliza portista e o FC Porto continuou a afastar o perigo ao máximo. Do outro lado do campo, Francisco Conceição ficou perto de empatar o jogo e voltar a colocar os Dragões em vantagem, mas o guarda-redes contrário afastou a bola. Na resposta, Diogo Costa afastou a bola no momento certo.
Como ao final dos 90 minutos a eliminatória continuava empatada, veio o prolongamento e o FC Porto conseguiu aguentar-se ao máximo, com muito sacrifício à mistura. Na segunda parte do prolongamento, Galeno tentou marcar, mas sem conseguir acertar na baliza. Vieram então as grandes penalidades, o FC Porto não conseguiu concretizar duas, enquanto que o Arsenal concretizou 4.
Com este resultado o FC Porto está fora da Liga dos Campeões.
2 – Análise
Tanto sofrimento, tanto sacrifício e no final os deuses do futebol ficaram do lado da equipa mais forte. O futebol nem sempre é justo e neste jogo, nesta eliminatória, foi injusto para o FC Porto. Todos sabíamos que este ia ser um jogo muito complicado, mas o FC Porto tentou e conseguiu, impedir que o Arsenal conseguisse colocar em campo a sua estratégia. Ponto para Sérgio Conceição e para a sua equipa técnica, que conseguiram montar uma estratégia capaz de anular o perigo; mas também ponto para os jogadores que conseguiram executar a estratégia delineada por Sérgio Conceição da melhor forma. Neste jogo faltou os portistas conseguirem marcar e, porque não, não terem sofrido aquele golo tão injusto mesmo à beirinha do intervalo. Os azuis e brancos, com muito esforço e sacrifício à mistura, conseguiram arrastar a decisão até às grandes penalidades. E aí foi a sorte ou a falta dela que determinaram o desfecho. Hoje estou triste, sim, muito, mas tenho muito orgulho desta equipa, do que fizeram nesta eliminatória, de todo o esforço, todo o sacrifício, todo o empenho e toda a interajuda. Aplauso de pé para todos. O FC Porto caiu da Liga dos Campeões, mas caiu de pé.
Em suma, foi um jogo muito desgastante e muito difícil, com um desfecho amargo. É um resultado difícil de digerir, mas não há tempo para lamúrias, porque no fim-de-semana vem aí mais uma batalha difícil. Vamos Porto!
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