sábado, 30 de março de 2024

Crónica e Análise: Estoril 1 – FC Porto 0

1 – Crónica

 

Na noite deste sábado, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Estoril, em jogo a contar para a 27ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Otávio e Wendell; Alan Varela, Nico González, Francisco Conceição, Pepê, Galeno e Evanilson.

Pertenceu ao Estoril a primeira situação de perigo, valeu ao FC Porto Diogo Costa. Ao minuto 28, Wendell atirou à baliza, com a bola a passar perto do poste. Depois foi Francisco Conceição quem não conseguiu acertar na baliza adversária. Galeno também teve oportunidade para marcar, mas também sem sucesso.

No segundo tempo, Galeno foi o primeiro a tentar criar perigo, sem conseguir ser eficaz. Seguiu-se uma grande penalidade assinalada a favor do FC Porto por falta sobre Francisco Conceição, o árbitro foi chamado pelo VAR a rever e decidiu reverter a decisão. Depois, Otávio atrasou mal a bola para Diogo Costa, que não conseguiu receber da melhor forma, acabando por fazer falta sobre o adversário e por ver cartão vermelho. Já com Cláudio Ramos entre os postes, na conversão do livre o Estoril colocou-se em vantagem. O FC Porto continuou a tentar remar contra a maré, mas acabou por ver mais um jogador expulso, Francisco Conceição.

Com este resultado o FC Porto permanece com pontos e está a 10 pontos da liderança do campeonato.

 

2 – Análise

 

Depois de uma pausa para jogos das seleções, o campeonato regressou com a deslocação do FC Porto ao Estoril, terreno da equipa pedra no sapato do FC Porto esta época. Não esperava um jogo fácil e, de facto não foi. Na primeira parte faltou ao FC Porto concretizar, pelo menos, uma das oportunidades de golo que teve. Na segunda parte, primeiro entrou em cena o senhor árbitro. Nunca é bom quando a equipa de arbitragem torna-se protagonista num jogo de futebol e, na minha opinião, foi o que se passou hoje. Depois, a equipa não conseguiu ter cabeça fria para lidar com todas as situações de jogo. Sim, eu imagino que não deve ser nada fácil estar dentro do campo, tentar por em prática a estratégia de jogo, sentir que se está a jogar contra duas equipas e ainda assim manter a calma, mas isso só prejudicou a equipa não só neste jogo como nos dois jogos que aí vem frente ao Vitória (para a Taça de Portugal e para o campeonato). Há muitos pontos em disputa, mas sejamos realistas, está cada vez mais difícil.

Em suma, este não era um jogo fácil, que complicou-se por diversos fatores, falhou a concretização, a influência da equipa de arbitragem e a falta de cabeça fria da equipa. Segue-se a Taça de Portugal. Vamos Porto!

 

 

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