1 – Crónica
No final de tarde deste domingo o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Benfica, em jogo a contar para a 7ª jornada da I Liga. No final do
encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Casillas; Maxi, Felipe, Éder Melitão e Alex Telles; Danilo, Herrera e
Ótávio; Brahimi, Soares e Marega.
A primeira parte foi muito disputada de parte a parte, com a
tática a reinar e a faltarem as oportunidades de golo de ambos os lados. Soares,
por duas vezes, tentou alvejar a baliza benfiquista, no entanto, numa das ocasiões
viu o guarda-redes travar-lhe os festejos e na outra faltou a pontaria, já que
a bola foi ao lado. Do outro lado do campo, a defesa portista resolveu os
lances criados pelo ataque do Benfica, pelo que Casillas não foi muito
incomodado.
O FC Porto entrou melhor no segundo tempo, com Marega a tentar
fazer o golo, mas voltou a faltar pontaria, com a bola a passar por cima. Foi o
Benfica quem acabou por marcar, ao minuto 62, já depois de dois minutos antes,
Casillas ter evitado o golo. O FC Porto demorou a reagir à desvantagem no
marcador. Ao minuto 74, Danilo atirou perto do poste da baliza benfiquista. Na
parte final do encontro, após uma expulsão do lado dos encarnados, o FC Porto
tentou chegar ao empate, mas faltou a pontaria primeiro a Brahimi; depois a
Éder Militão; e, por fim, a Danilo.
Com este resultado os Dragões permanecem com 15 pontos e ficam
no 3º lugar da tabela classificativa, a 2 da liderança ocupada por Benfica e
Sporting de Braga.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil - em clássicos não há
facilidades nem favoritos à vitória – e, de facto, não foi fácil. Na minha
opinião foi um jogo muito disputado, muito tático e com poucas oportunidades de
golo para ambas as equipas. O Benfica marcou, depois de Casillas ter travado os
festejos dos encarnados; e depois de Sérgio Conceição ter promovido uma
alteração no onze portista: saiu Otávio para dar o lugar a Sérgio Oliveira. Na
minha perspetiva, esta substituição revelou-se negativa. E passo a explicar o
meu ponto de vista. É certo que Otávio tinha amarelo e que corria um sério
risco de ver o segundo; neste aspeto esteve bem Sérgio Conceição, manter o
jogador em campo era correr um risco desnecessário. A opção foi entrar Sérgio Oliveira,
mas não seria mais lógico entrar Óliver? Um jogador construtor de jogo, de modo
a fazer com que a equipa “pensasse” mais a frente, já que até o FC Porto tinha
entrado bem no segundo tempo. Fiquei com a sensação que a equipa demorou a
assemelhar a troca dos dois médios. Depois de sofrer o golo, sobrou a sensação
de que o FC Porto demorou algum tempo a reagir e quando reagiu, falhou a
pontaria em jogadas que não poderia falhar e nas quais poderia alterar a
história do jogo.
Em suma, o FC Porto perdeu um jogo que, na minha perspetiva,
deveria ter terminado num empate. Umas vezes ganha-se, outras perde-se, mas o
caminho faz-se caminhando e ainda muita água vai correr de baixo das pontes.
Custa muito perder, é certo, mais ainda num clássico, mas há que levantar a
cabeça, sarar as feridas, aprender com os erros e continuar o percurso. Eu
acredito que o campeonato não vai ser fácil para ninguém e ainda toda a gente
vai perder pontos, da mesma forma que os vai ganhar. Vamos Porto! Com força,
sempre! Nós adeptos estamos aqui a vos apoiar incondicionalmente, mesmo que por
vezes não estejamos de acordo com as opções do treinador, ou com as exibições. Vamos,
SEMPRE JUNTOS!
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