1 – Crónica
No final de tarde deste domingo, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Gil Vicente, em jogo a contar para a 23ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Otávio e Wendell; Alan Varela, Eustáquio, Pepê, Francisco Conceição, Ivan Jaime e Evanilson.
O FC Porto entrou bem em jogo, contudo pertenceu ao Gil Vicente a primeira oportunidade de perigo, ao minuto 17, com a bola a ir ao lado da baliza de Diogo Costa. Do outro lado do campo, minuto 26, Evanilson não conseguiu concretizar um lance desenhado por Francisco Conceição. Mais tarde, minuto 36, Wendell tentou a sorte e por pouco originava um autogolo.
No segundo tempo os Dragões entraram com mais determinação e Eustáquio, ao minuto 46, atirou à figura do guarda-redes. Ao minuto 55 foi assinalada grande penalidade a favor do FC Porto, Evanilson encarregou-se de a converter, mas o guarda-redes defendeu, na recarga, Evanilson colocou os Dragões a vencer. Ao minuto 61, Evanilson ficou muito perto do segundo golo. Francisco Conceição, ao minuto 64 também ficou perto de marcar. Ao minuto 70, Pepê também tentou a sorte, mas tal como nas duas situações anteriores, não conseguiu marcar. Assim como aconteceu com Otavio, ao minuto 76, ficou perto do golo. O golo surgiu de facto, mas na baliza contrária e já dentro do período de descontos.
Com este resultado o FC Porto soma 49 pontos e está a 9 pontos da liderança
2 – Análise
Depois de um jogo europeu, o FC Porto voltou ao campeonato com uma deslocação que se esperava difícil. E, de facto, não foi um jogo fácil. Na verdade é fácil resumir este jogo numa frase. O FC Porto teve mais bola, teve oportunidades para marcar mais do que um golo, marcou um e acabou por sofrer outro. Eu não percebo, não percebo como é possível o FC Porto ter mais bola, ter várias oportunidades para marcar e acabar por perder pontos. E, infelizmente nós já vimos este filme demasiadas vezes esta época, tantas que já só queremos mudar este filme. É que esta época esta equipa parece viver permanentemente numa espécie de montanha russa, em que tanto é capaz de fazer resultados excelentes como é capaz de perder pontos de forma infantil e quase inexplicável, é capaz de num jogo nos levar ao céu e no jogo seguinte levar-nos para uma espécie de limbo do inferno futebolístico. E eu não consigo entender, não consigo mesmo. Sinceramente não acredito em bruxas, mas se calhar que as há, há. Há ainda muitos pontos em disputa, é um facto, acho que neste momento é demasiado cedo para o FC Porto deitar a toalha ao chão, assim como é demasiado cedo para quem vai há frente dar por garantido a conquista do que quer que seja, mas o problema é que estão dois à frente, o que complica mais ainda a tarefa. O FC Porto não pode continuar a perder pontos desta forma, não pode mesmo.
Em suma, foi mais um jogo que o FC Porto teve a vitória nas mãos e deixou escapar. Segue-se o jogo da Taça de Portugal que foi interrompido. Vamos Porto!
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