PS. Este é um post longo, sobretudo a análise, fruto do momento…
1 – Crónica
No início de noite desta terça o FC Porto recebeu o Krasnodar,
em jogo a contar para a 2ª mão da 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. No
final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 2-3.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Marchesin; Saravia, Marcano, Pepe e Alex Telles; Danilo, Sérgio Oliveira,
Nakajima, Corona, Luis Díaz e Marega.
A primeira parte resume-se em poucas palavras. Ao minuto 34
o FC Porto já perdia por 3-0 e não conseguia arranjar forma de responder.
Os Dragões procuraram responder no segundo tempo e Zé Luís
(56) e Luis díaz (76) conseguiram reduzir a desvantagem portista. Contudo,
ficou a faltar um terceiro golo que permitisse aos azuis e brancos continuarem
a procurar chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões.
Com esta derrota o FC Porto cai para a fase de grupos da
Liga Europa.
2 – Análise
Hoje é difícil escrever o que estou a sentir e o que estou a
pensar sobre o jogo e sobre as consequências
do mesmo. Estou triste e revoltada com a derrota. A primeira parte do jogo de
hoje foi um filme de terror… de repente a vantagem esfumou-se e no lugar dela
surgiu uma montanha enorme difícil de escalar. A defesa cometeu erros, outra
vez; Saravia entrou com o pé esquerdo (na minha opinião deveria ter jogado
Manafá, pior não faria). Falhou a defesa e o ataque não conseguiu dar melhor
resposta. As tentativas de reação não eram mais do que remates à figura do
guarda-redes ou ao lado. Pontaria a menos, nada de novo… Sabem o desconto de
tempo que existe no andebol ou no hóquei? Durante o primeiro tempo deste jogo
só conseguia pensar que se talvez no futebol houvesse essa possibilidade, tinha
sido benéfica…
O FC Porto entrou mal no jogo, é certo, mas no segundo tempo
não virou a cara à luta e foi atrás do resultado que lhe permitisse seguir em
frente. Com a reação portista vieram dois golos (Zé Luís e Luis Díaz), só que, infelizmente, não
foram suficiente.
Vejo esta equipa cometer erros básicos e assim é difícil
ganhar jogos, pior, assim perdeu-se a hipótese de chegar à eliminatória seguinte
da prova rainha do futebol europeu. Lembram-se dos lances desperdiçados na
primeira mão na Rússia? Pois bem, se não tivessem sido falhanços e sim golos,
hoje a história seria outra. Uma equipa como o FC Porto, que luta por títulos,
não pode, de modo algum, cometer tantos erros. É por tudo isto que estou,
sobretudo, triste e revoltada.
Em suma, o FC Porto fez uma péssima primeira parte, em que sofreu
3 golos e nunca conseguiu ameaçar, verdadeiramente, a baliza dos russos; os
Dragões reagiram no segundo tempo, mas infelizmente não foi o suficiente.
Foi-se a possibilidade de chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões, o que
significa um grande murro no estômago e um grande rombo nos cofres. O FC Porto
cai, assim, com estrondo para a fase de grupos da Liga Europa, competição que é
o parente pobre da liga milionária.
Este início de época está a ser terrível e só podemos
esperar que a nuvem negra que está a pairar sobre o Dragão se esfume. A partir
deste momento o importante é olhar para dentro, “fechar a concha”, corrigir
urgentemente o que houver para corrigir (e há muita coisa), ter coragem para
fazer as opções que tiverem de ser feitas para bem da equipa (estou a falar em
jogadores que tiverem de entrar para o onze em detrimento de outros) e juntos,
sempre juntos, ultrapassar a má fase. Vai ser preciso fazer dos pontos
negativos alimento para a motivação; vai ser preciso fazer das fraquezas forças
para enfrentar os desafios que aí vem. Neste momento estamos todos tristes,
revoltados, dececionados e descrentes, mas não vale a pena disparar em todas as
direções, por muito que esse pareça ser o caminho mais fácil.
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