1 – Crónica
No início de noite desta sexta, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Benfica, em jogo a contar para a 7ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Fábio Cardoso, David Carmo e Wendell; Alãn Varela, Eustáquio, Romário Baró, Pepê, Galeno e Taremi.
O Benfica foi o primeiro a criar perigo, logo ao primeiro minuto de jogo. Do outro lado do campo, Eustáquio procurou criar perigo, mas sem sucesso, ao minuto 5. Mais tarde, ao minuto 18, Galeno tentou a sorte, mas o guarda-redes contrário levou a melhor. Do outro lado do campo, ao minuto 19, Fábio Cardoso viu um cartão vermelho direto, que parece ser unânime foi mal mostrado. Mas o FC Porto não desistiu do jogo e procurou fazer pela vida. E ao minuto 40, Pepê ficou muito perto do golo, mas o guarda-redes do Benfica levou a melhor.
O Benfica entrou no segundo tempo a criar perigo. Ao minuto 53, os encarnados atiraram uma bola ao poste. Ao minuto 57, Diogo Costa evitou o golo do Benfica. Ao minuto 68 os encarnados colocaram-se em vantagem no marcador, depois da bola ter sofrido um desvio em Wendell e traiu Diogo Costa. Mesmo em desvantagem, o FC Porto não desistiu de procurar o empate, ainda que com 10 essa tarefa se revelasse cada vez mais difícil.
Com este resultado o FC Porto mantém-se com 16 pontos.
2 – Análise
Já se esperava um jogo difícil, que ficou mais difícil ainda com a expulsão de Fábio Cardoso. E tanto havia para dizer sobre esta expulsão, mas vou limitar-me a dizer que continuo sem entender como estas situações ocorrem em jogos com vídeoárbitro. E sim, o FC Porto foi prejudicado, gravemente prejudicado, porque não sabemos, nunca vamos saber, como o jogo se iria desenrolar 11 de cada lado. Obviamente que Sérgio Conceição tinha de ajustar a equipa de forma a entrar um elemento para a defesa e o sacrificado foi Baró, que estava a procurar desequilibrar. Por isso sim, FC Porto prejudicado neste jogo. De resto, foram 10 Dragões que ficaram em campo a aguentar a pressão, a afastar o perigo e sempre que possível a criar perigo. E pepê até podia ter marcado antes do intervalo. Também verdade seja dita, o Benfica só marcou porque a bola, infelizmente, desviou em Wendell e acabou por trair Diogo Costa. Infelizmente sempre que a bola desvia num jogador do FC Porto, o mais certo é entrar; se for do outro lado, a bola é bem capaz de desviar nuns quantos jogadores e ir para fora. Enfim. Perdemos o jogo e quando perdemos, perdemos todos. E não é fácil perder, menos ainda frente ao Benfica. Mas tenho orgulho daquilo que esta equipa hoje fez. Foi um FC Porto que precisou de estar muito unido, com muito sacrifício, empenho e interajuda. O desfecho não foi o mais desejado, mas penso que o importante é retirar o que de bom este jogo trouxe à equipa, levantar a cabeça e pensar já no próximo jogo, porque não há tempo para chorar.
Em suma, um jogo difícil que ficou mais difícil devido a uma decisão da terceira equipa em campo. Quarta há outro jogo difícil, desta feita para a Liga dos Campeões. Vamos Porto!
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