1 – Crónica
Na noite desta sexta, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Boavista, em jogo a contar para a 16ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell; Grujic, Eustáquio, André Franco, Pepê, Toni Martínez e Evanilson.
Os primeiros minutos de jogo foram de sentido único, em que o FC Porto procurou encontrar o caminho para a baliza contrária. O primeiro a tentar a sorte foi Toni Martínez, mas o guarda-redes contrário segurou o remate. Ao minuto 23, Toni Martínez levou a melhor e colocou os Dragões em vantagem. Mas o Boavista acabou por responder ao golo sofrido pouco depois. Ao minuto 28, os da casa beneficiaram de um livre e concretizaram no empate. Mais tarde, minuto 37, o Boavista voltou a criar perigo, valeu Diogo Costa a desviar para canto.
No segundo tempo o FC Porto teve muita bola, mas muita dificuldade em encontrar o caminho para a baliza contrária e quando o encontrava, faltou a pontaria. Num dos lances, João Mário atirou por cima. Depois foi Nico González a falhar o alvo por pouco. Já na compensação, foi Namaso a tentar a sorte, mas também errou por pouco.
Com este resultado o FC Porto soma 35 pontos e está a 5 pontos da liderança do campeonato.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil, ainda que o Boavista esteja numa situação delicada e, de facto não o foi. O FC Porto marcou primeiro, mas o Boavista acabou por responder rapidamente. Na segunda parte, apesar de Sérgio Conceição ter colocado várias opções de ataque em campo, faltou ideias, faltou remates e pontaria. Sim, a partir de determinado momento jogou-se pouco, houve muitas paragens de jogo que não deveriam acontecer no futebol profissional. Mas esses são outros problemas com os quais podemos e deveremos nos preocupar depois, depois de olhar para os nossos problemas e de os resolver. A equipa não pode continuar nesta situação, parece haver falta de criatividade, parece haver uma espécie de receio a rematar e, para piorar, surgem erros defensivos difíceis de entender. Apoio incondicionalmente o FC Porto, acredito no trabalho do Míster Sérgio Conceição, mas já é o momento desta equipa conseguir fazer mais e melhor. Se para tal tiverem de ficar alguns jogadores no banco para que outros tenham oportunidade, que seja, mas esta equipa tem de fazer melhor, porque é capaz disso.
Em suma, mais 2 pontos perdidos num jogo em que o FC Porto podia e devia ter feito mais e melhor. Vem aí a Taça de Portugal. Pelo amor dos Deuses do futebol, que a equipa não veja o Estoril como um papão e não comecem a ligar o complicómetro. Foco, rigor, empenho é o que se exige. Vamos Porto!
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