1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição e de Luis Diaz da 6ª jornada da fase de grupos, grupo C, da Liga dos Campeões, frente ao Olympiacos.
“"A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O ÁRBITRO APITA, NÃO PENSAMOS SE ESTAMOS OU NÃO QUALIFICADOS"
Sérgio Conceição sublinhou que o FC Porto viaja até à Grécia com o intuito de vencer o Olympiacos (quarta-feira, 20h00)
O FC Porto vai atacar com a máxima força o embate frente ao Olympiacos (quarta-feira, 20h00, TVI/Eleven Sports), independentemente de já ter garantido a passagem para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Na antevisão da partida da sexta e última jornada do Grupo C, Sérgio Conceição não escondeu isso mesmo e que o objetivo passa por conseguir mais uma vitória.
Entre dúvidas e possíveis soluções, o treinador dos Dragões vai escolher “o melhor onze” para regressar à cidade do Porto com os três pontos, devido à responsabilidade” e “historial” do clube. Se “nem a feijões” gostam de perder, é certo que os azuis e brancos vão fazer tudo para dar mais uma alegria aos adeptos que, certamente, quereriam estar em Atenas a apoiar a equipa.
Corrigir para melhorar
“É sempre importante essa solidez e consistência defensiva. É verdade que, numa ou outra situação na segunda parte, nomeadamente na transição defensiva, não tivemos tão bem. Revi o jogo há pouco tempo e já dissecamos esses momentos. A verdade é que vencemos 2-0, mas não nos devemos expor dessa forma, principalmente quando está confortável no jogo. É uma das coisas que temos de melhorar e vai de encontro com o que temos sofrido nos últimos jogos. É importante saber atacar enquanto estamos bem posicionados para poder, quando a perda de bola, reagir o mais rápido possível. Se não se conseguir recuperar a bola nessa fase inicial da pressão, é preciso perceber que uma transição defensiva é tão ou mais importante como a ofensiva, que nós tão bem sabemos fazer. Temos de ser mais rápidos a reagir nessa transição defensiva, para não permitir que os adversários tenham oportunidade de nos criar perigo.”
O objetivo de sempre
“Tenho de perceber quem está preparado para este jogo, tanto a nível físico, como a nível tático e psicológico, o que também é muito importante. Vou escolher o melhor onze, independentemente do nome ou dos minutos de utilização. Temos de olhar para um certo número de situações e, naturalmente, para a fadiga que os jogadores possam ter devido ao número de minutos já jogados. Há jogadores também com cartões e só a partir dos quartos de final é que limpam. Temos de estar atentos a isso tudo. No entanto, a partir do momento em que o árbitro apita, não pensamos se estamos ou não qualificados. Nem a feijões gostamos de perder, imaginem num jogo da Liga dos Campeões, com a responsabilidade que o FC Porto tem, devido ao historial do clube, e com objetivo de somar mais pontos no ranking da UEFA, algo importante para Portugal também. A forma de preparar o jogo foi exatamente a mesma e vamos à Grécia com o intuito de tentar conseguir a vitória."
Tecatito Corona em dúvida
“Está convocado, mas está com algumas limitações. Não treinou com a equipa, uma vez que ainda está limitado.”
Treinar no Olival antes da viagem
“É muito melhor assim. Costumo dizer que ganhamos um treino, porque, se treinássemos à tarde no estádio do adversário, com certeza que, em termos estratégicos, não conseguimos preparar nada, há sempre a possibilidade de outras pessoas estarem a observar o treino. É muito positivo fazermos o treino de véspera no nosso espaço.”
Competitividade e exigência do plantel
“Os jogadores estão naturalmente motivados para todos os jogos. Quando olhamos para o jogo frente ao Fabril, com uma equipa em que alguns jogadores, até esse encontro, não tinham muitos minutos, e vi um empenho e uma disponibilidade que me agradou. Para este jogo, é exatamente igual. É um jogo de Liga dos Campeões, de prestígio, no qual o adversário está na luta, com o Marselha, para continuar na Europa. Percebemos as dificuldades que vamos ter, mas queremos muito ganhar o jogo. Essa forma de estar faz parte da nossa equipa. Isso nunca vai deixar de acontecer, mesmo já estando qualificados. Quando críamos grupos de trabalho competitivos, que levam muito a sério todos os treinos, se tivessem a oportunidade de ver uma peladinha nossa, vocês perceberiam que nem nesses treinos eles querem perder. Para mim, a exigência é a mesma em todos os dias de trabalho, quer seja no treino ou no jogo. Pode, no entanto, coincidir com um dia menos bom de um jogador, mas isso acontece em todo o lado.”
O regresso à Grécia
“É um país onde fui muito bem tratado. Preferia aterrar em Salónica, porque foi a cidade em que vivi, mas também fui visitar a cidade de Atenas algumas vezes e é uma cidade bonita. São pessoas que me trataram muito bem, num país onde sempre me senti acarinhado. Um público muito apaixonado pelas suas equipas, jogadores e trabalhadores do clube. Sinto um carinho especial pelo país.”
As recuperações de Loum e Marcano
“Em relação ao Loum, ainda não temos a certeza, porque é preciso uma autorização da Grécia, devido ao problema que ele teve. Essa autorização ainda não chegou, mas se for autorizado, irá viajar com a equipa. O Marcano está a cumprir o plano de recuperação delineado pela equipa médica e está dentro do tempo previsto de recuperação. Espero, em janeiro, ter o Marcano mais integrado com a equipa e, eventualmente, estar em condições para regressar à competição.”
Consistência defensiva em dois planos
“A forma como definimos como e onde queremos o nosso bloco defensivo, a forma como olhamos para o adversário, acaba por determinar essas diferenças. No campeonato, passamos a maior parte dos jogos no meio-campo do adversário, algo que não acontece sempre na Liga dos Campeões. Seria uma conversa interessante porque isto faz parte da nossa análise. O problema não são os jogadores nem a linha defensiva, é um problema de toda a equipa, da organização que temos de ter, principalmente quando temos a bola. Só há um momento em que podemos caminhar em campo: festejar os golos. Todos os outros é diferente e tem de se aplicar o mesmo andamento, tanto a atacar como a defender. Temos de trabalhar e os jogadores têm de cumprir com o que é pedido, porque nós temos sido sempre uma das melhores defesas no campeonato, bem como uma das equipas que mais marcou.””
“"SÓ QUEREMOS REGRESSAR DA GRÉCIA COM OS TRÊS PONTOS"
Luis Díaz foi o porta-voz de um balneário confiante na conquista de mais uma vitória europeia frente ao Olympiacos (quarta-feira, 20h00)
Apesar de já terem garantido a qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões, os Dragões de Sérgio Conceição partem para Atenas com a mentalidade de sempre. Para o encontro frente ao Olympiacos, a contar para a sexta e última jornada do Grupo C (quarta-feira, 20h00, TVI/Eleven Sports), o FC Porto vai dar tudo dentro do campo para garantir o quarto triunfo na fase de grupos.
Na antevisão da partida, Luis Díaz sublinhou que não espera muitas alterações na formação grega e mostrou-se “feliz” por “ajudar a equipa a conquistar vitórias”, independentemente da função ou da posição que ocupa em campo, uma vez que, para o internacional colombiano, “o mais importante” é a conquista dos três pontos.
O Olympiacos
“Vai ser um Olympiacos semelhante ao que nos defrontou no Estádio do Dragão e que vai procurar conquistar os três pontos. Querem vencer em casa e nós vamos fazer tudo para contrariar isso. Estamos preparados para fazer o nosso jogo e o que temos planeado, sempre com o objetivo de vencer e trazer os três pontos para a cidade do Porto, que é o mais importante.”
Coletivo à frente do individual
“Tenho me sentido muito à vontade em todas as posições que o treinador me coloca. Estou disponível para ajudar a equipa, não importa a posição que ocupo em campo. Estou feliz por ter a oportunidade de jogar e de ajudar a equipa a conquistar vitórias.”
O golo em Manchester
“Fiquei muito feliz por ter marcado o golo, foi uma satisfação enorme marcar a uma equipa como o Manchester City. Foi o trabalho de toda a equipa que me permitiu apontar esse golo e fiquei satisfeito por poder compartilhá-lo com todos os meus companheiros.”
Aprendizagem com Sérgio Conceição
“Melhorei muito a nível tático, principalmente nos momentos do jogo em que devo subir no terreno ou esperar pelo adversário. Esse conhecimento ajudou-me imenso, não só esta temporada, mas na época passada também.”
Qualificação garantida não altera os objetivos
“A nossa mentalidade não muda. Treinámos para este jogo com o intuito de o ganhar, foi desta forma que cada jogador e toda a equipa técnica trabalhou. Só queremos regressar da Grécia com os três pontos e é com esse objetivo em mente que vamos entrar em campo amanhã.””
Em
2 – O meu palpite para a equipa titular é:
Marchesin; Manafá, Mbemba, Sarr e Zaidu; Uribe, Sérgio Oliveira e Otávio; Luis Diaz, Marega e Taremi
3 – Sobre o jogo
Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; confiante; coeso; empenhado; rigoroso; determinado; ambicioso; motivado; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!
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