terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Antevisão dos Quartos de Final da Taça da Liga

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição dos quartos de final da Taça da Liga, frente ao Paços de Ferreira.

 

“"GANHAR FAZ PARTE DO NOSSO TRABALHO E DA NOSSA VIDA NESTE CLUBE "

Sérgio Conceição deu voz à confiança dos Dragões, que só pensam em estrear-se na Taça da Liga com uma vitória frente ao Paços de Ferreira (quarta-feira, 18h45)

O FC Porto estreia-se esta quarta-feira na presente edição da Taça da Liga, com os Dragões a receberem o Paços de Ferreira nos quartos de final da prova (18h45, Sport TV). Na conferência de imprensa de antevisão, Sérgio Conceição não fugiu à derrota frente à formação de Pepa no campeonato e alertou para a dinâmica de jogo dos adversários, sempre “difícil de contrariar”. No entanto, o foco está nos Dragões, que se encontram “confiantes e motivados” para eliminar mais um obstáculo até à final, onde os portistas querem estar.

O Paços de Ferreira

“Esperamos um adversário igual ao que tem feito nas diferentes competições nacionais. Tem uma identidade que conhecemos e, mesmo mudando um ou outro jogador, não deverá mudar a dinâmica da equipa. Nunca sabemos o que o nosso adversário prepara em termos estratégicos para o nosso jogo. Temos que perceber os diferentes cenários que podem acontecer durante o jogo e estarmos preparados para eles. No entanto, temos de estar focados em nós e naquilo que podemos fazer neste jogo como equipa, perante uma equipa que já defrontámos esta época e contra a qual cometemos muitos erros que não podemos repetir para vencermos amanhã.”

As lesões de Pepe e Zaidu

“Tal como disse na última conferência de imprensa de antevisão, o Pepe continua a evoluir bem. Em relação ao Zaidu, vai ser difícil estar apto para o jogo.”

O sorteio da Liga dos Campeões

“Se queremos estar entre os melhores, temos de competir com os melhores. Li um estudo sobre o valor dos plantéis das equipas que estão a disputar os oitavos de final e parece que somos a equipa que tem menos valor de mercado, mas isso não entra em campo. Somos um clube com história, mas ela também não entra em campo. São os jogadores que estarão no relvado, a dar tudo por este clube e por defender o historial do FC Porto.”

Evoluir para vencer

“O jogo com o Paços foi uma chapada jeitosa, pelo menos para mim, uma vez que foi o pior jogo que orientei desde que estou no FC Porto. Houve muita coisa má. Por isso, seria muito difícil acontecer algo pior do que esse jogo. Estamos a trabalhar diariamente, numa evolução constante dos jogadores que fizeram crescer a equipa. Estamos a preparar este jogo para não cometermos os mesmos erros e para estarmos mais fortes. Alcançar a final four é um objetivo, tal como é conquistar esta competição.”

O mercado de inverno

“Como disse sempre e volto a repetir, o mercado fica à porta do Olival. Só estamos focados no jogo de amanhã.”

Com os títulos em mente

“Prazer especial será ganhar o campeonato e ganhar à Juventus. Vencer a Taça da Liga também seria um prazer, porque é um troféu que está em jogo. Como sabem, conquistar o campeonato é o principal objetivo. Se me perguntarem se gostaria de ser o primeiro treinador a conquistar a Taça da Liga pelo FC Porto eu diria que sim, porque o nosso trajeto na prova tem sido bom. Não tem sido excelente, porque não ganhámos. O único jogo que perdemos no tempo regulamentar foi contra o Braga na época passada, por 1-0 e já nos descontos. Desde que estou aqui, não perdemos mais no tempo regulamentar. Nós valorizamos esta competição e queremos ganhá-la. Para isso acontecer, temos de ganhar o dificílimo jogo que temos pela frente amanhã. O onze inicial que estará em campo está montado com o intuito de ganhar o jogo, sem dúvida absolutamente nenhuma. Se me dá um prazer especial? É o mesmo de ganhar um título. Naquilo que é o trajeto desta equipa, ficamos mais contentes por uma vitória bem conseguida, menos contentes se não jogarmos tão bem, mas, no final, são todas vitórias. Nós festejamos títulos, não festejamos todas as batalhas que temos no percurso até aos títulos. Amanhã é apenas um jogo até essa possível conquista, mas falta ganhar amanhã e, depois, a meia-final e a final.”

O restaurar da normalidade

“Para a nossa equipa, anormal é não ganhar. Ganhar faz parte do nosso trabalho e da nossa vida neste clube, porque, quando não se ganha, como aconteceu nesse jogo, é anormal para nós, tendo em conta a nossa capacidade, a nossa qualidade e o que é representar um clube como o FC Porto. A proposta foi simples. Refletir sobre o jogo, perceber o que não correu bem e olhar para o ciclo de jogos que iríamos ter pela frente, todos eles decisivos, tanto na Liga dos Campeões como nas competições nacionais. Não podíamos deixar mais pontos pelo caminho, porque corríamos o risco de ficar muito longe do nosso objetivo, que é o primeiro lugar. Depois, o trabalho. A dedicação máxima em cada treino. É difícil e muito exigente estar focado diariamente nos treinos. É desgastante, mas no fim sabe bem. Eu não consigo estar de outra forma e muitas vezes prejudicando a minha vida privada, mas tem de ser. Cada jogo é uma final, é o preço de representar um clube como o nosso. Não podemos baixar a guarda, porque corremos o risco de, num momento desses, sair da luta por uma dessas competições. Lutámos muito para estar onde estamos, incluindo na Liga dos Campeões. Queremos chegar o mais longe possível. Nas competições internas, queremos lutar pelo primeiro lugar no campeonato e chegar às finais das taças. Iniciámos esse ciclo de jogos com uma vitória, um ciclo com praticamente três jogos por semana, todos eles decisivos. A nossa capacidade para, logo após um jogo, limpá-lo da cabeça e começar logo a preparar o próximo tem sido fantástica. Nós temos mais seis jogos do que o Paços, e depois de ouvir o Pepa, por quem tenho um enorme respeito, ele alertou para algum cansaço emocional após o jogo com o Sporting. Imaginem com mais seis jogos de Liga dos Campeões em cima.”

Adversário bem estudado

“Vai ser um Paços de Ferreira competente, como tem sido esta época, à exceção do jogo com o Sporting, que conseguiu vencer por 3-0 depois de uma boa exibição. Penso que jogaremos cinco dias depois desse jogo com o Sporting, acredito que não haja nenhum cansaço físico na equipa do Paços, por isso, não me acredito que seja devido a isso que pode mudar. Talvez por estratégia, porque vai defrontar o FC Porto, mas não estou preocupado com isso. Conhecemos o plantel e as diferentes opções que o Pepa tem à disposição, a forma de jogar costuma ser a mesma, que é difícil de contrariar. Têm jogadores com muita mobilidade no corredor central, um meio-campo muito ativo, não só na conquista da bola, mas também quando a tem. Os alas, sempre muito por dentro, que exploram muito bem os corredores laterais, nesses movimentos de dentro para fora muito interessantes. Pode mudar em termos de características dos jogadores, mas o principal, a dinâmica da equipa, é a mesma.””

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Cláudio Ramos; Nanu, Mbemba, Diogo Leite e Manafá; Uribe, Fábio Vieira e Nakajima; Luis Diaz, Taremi e Toni Martinez.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; confiante; concentrado; coeso; determinado; empenhado; rigoroso; ambicioso; motivado; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

 

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