quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Análise: CSKA Sófia 0 – FC Porto 1

Mais uma gvitória, e já são onze!
Não posso falar da totalidade do jogo, já que infelizmente só pude assistir à segunda parte do desafio. Da primeira parte apenas sei que Falcao marcou o golo que deu a vitória e pouco mais. Pareceu-me que no segundo tempo o FC Porto podia ter marcado mais, já que tinha o controlo do jogo. Pelo menos na segunda parte o CSKA Sófia criou três oportunidades de relativo perigo, oportunidades essas que surgiram depois de três erros defensivos; dois de Álvaro Pereira e um de Maicon.
E pouco mais posso acrescentar a esta análise.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Parabéns FC Porto!

Porque ontem tive um dia demasiado cheio, e por isso não consegui deixar aqui uma referência ao 117º aniversário do FC Porto, faço hoje a referência.
Parabéns FC Porto, parabéns à grande família azul e branca, a qual tenho orgulho em pertencer!

Deixo-vos aqui o link de um texto que publiquei à uns tempos com a gloriosa história do nosso clube.
http://portistaacemporcento.blogspot.com/2010/01/historia.html

Ser portista é mais do que amar o FC Porto, é pertencer a uma grande família, é defender o clube sempre em qualquer circunstância, em qualquer lugar. Todos os dias defendo o FC Porto, e todos os dias tenho orgulho no clube, na sua história, e em tudo o que sei que ainda podemos alcançar
FC Porto a vencer desde 1893

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Taça de Portugal, Terceira Eliminatória

“FC PORTO DEFRONTA LIMIANOS NA TAÇA DE PORTUGAL

O FC Porto, actual detentor da Taça de Portugal, vai receber o Limianos, da III divisão, em encontro da terceira eliminatória da prova, ditou o sorteio realizado esta segunda-feira. O jogo está marcado para o fim-de-semana de 16 e 17 de Outubro.

A Associação Desportiva «Os Limianos», actual primeira classificada da série A da III divisão, chegou a esta fase da prova depois de ultrapassar o Vianense, que milita na mesma série. O emblema de Ponte de Lima venceu no terreno do adversário, por 2-0.”

Em
www.fcporto.pt

Uma Verdade

“A injustiça veio na hora certa

ALCIDES FREIRE

André Villas-Boas é um privilegiado, o que não quer dizer que seja um sortudo. É preciso sorte no futebol, mas no caso, o que interessa é a escolha do momento para agarrar o único factor que nem o melhor treinador do mundo consegue controlar. Retirar Maicon à sexta jornada e sem qualquer erro a apontar ao brasileiro e no seu lugar lançar um estreante na Europa, de apenas 22 anos - para não falar que foi arrasado pela Imprensa argentina no seu último jogo, no Mundial'2010 -, pareceu um risco que os minutos do FC Porto-Olhanense trataram de desmentir. Um golo na estreia, uma exibição segura e também não se pode falar de sorte no que respeita ao central argentino. O que o segundo golo da carreira de Otamendi não apaga é a certa sensação de injustiça praticada sobre Maicon. Nem apagará sentimento semelhante se suceder o mesmo a Rolando na Bulgária. Ou até a Otamendi. Da mesma forma que parece injusto ver Rúben Micael no banco e seria se o caso se verificasse com Belluschi. No fundo, André Villas-Boas é, de facto um privilegiado por ter um plantel assim, mas também um bom treinador por ter assim o plantel, motivado. E isso não se tira de apontamentos.”

Em
www.ojogo.pt

Uma verdade, já que não podem jogar todos, é preciso fazer escolhas, optar uma vez por uns outra por outros, o treinador portista tem uma tarefa complicada, disso não tenho dúvidas. Deve ser complicado escolher todas as semanas. E mais complicado ainda manter motivados aqueles que não são titulares.

sábado, 25 de setembro de 2010

Análise: FC Porto 2 – Olhanense 0

Uma Vitória Tranquila
Não foi um jogo brilhante, foi aceitável, com uma primeira parte melhor que a segunda, e dois golos, ambos no primeiro tempo
Otamendi estriou-se como titular na equipa, e logo no primeiro jogo oficial marcou um golo. Podia o argentino querer melhor estreia? Mesmo no final do primeiro tempo, Hulk fez o segundo golo. Antes houvera algumas oportunidades. Na segunda parte, o FC Porto baixou o ritmo; talvez estratégia, visto que vêm aí mais um jogo da liga Europa, ou talvez porque o olhanense pressionou um pouco mais, sem no entanto criar perigo eminente.
O FC Porto permanece invicto na liderança; agora com 18 pontos; tem o melhor ataque e a melhor defesa.
Aqueles que tanto criticam o FC Porto, já deviam saber que a melhor resposta é dada dentro de campo, e que quanto mais criticam, mais forte fica o FC Porto. Por isso, caso queiram continuar a criticar, então força nisso, que dentro do campo os jogadores azuis e brancos respondem. Agora, agradecíamos imenso que criticassem com nexo, não com fantasias.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

À Pois É!

“Avaliação contínua

JORGE MAIA

Vítor Pereira resolveu fazer um balanço da arbitragem no final da 5ª jornada do campeonato. O chefe dos árbitros da Liga decidiu tornar pública a avaliação que faz do trabalho dos seus subordinados quando alguns deles fizeram apenas um jogo, como é o caso de Olegário Benquerença, e a maioria apitou apenas duas vezes na Liga Sagres. Ora, ser avaliado por um único dia de trabalho - por uma hora e meia, para ser mais específico - pode ser muito bom, se o dia tiver corrido bem, ou muito mau, se tiver corrido mal, mas é sempre o resultado de um juízo precipitado e sem direito a contraditório. Por outro lado, não deixa de ser curioso que, na última época, o primeiro balanço do presidente da Comissão de Arbitragem da Liga tenha acontecido apenas à 10ª jornada. Claro que, na última época, as queixas não tinham a mesma origem das actuais nem, pelos vistos, o mesmo eco. Espera-se agora, pelo menos, que Vítor Pereira mantenha a mesma periodicidade nas próximas avaliações. Cá o esperamos no final da 10ª jornada. E depois da 15ª, no final da 20ª, após a 25ª e à 30ª.”

Em
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À pois é! Esperemos que o Senhor Vítor Pereira dê exactamente o mesmo tratamento a todos, mas será que vai ser mesmo assim? Aguardemos para ver. Como costuma-se dizer: cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Análise: Nacional 0 – FC Porto 2

Vitória tranquila
Podia ter sido um bom jogo, com duas equipas a discutir milímetro a milímetro o resultado, podia, mas não foi, o FC Porto não teve grandes dificuldades para bater o Nacional. Começou por ser um jogo um tanto ou quanto dividido, mas acabou por se tornar cada vez mais um jogo morno, com pouca chama. Ao minuto vinte e um, Belluschi marcou o livre, e um jogador do Nacional acabou por fazer auto golo. O segundo golo foi da autoria de Varela. Eu esperava mais deste jogo.
Gostei de João Moutinho, gostei de Varela, gostei de Maicon.
E o FC Porto fez o pleno, cinco jogos, cinco vitórias! Resta-nos esperar que os dragões continuem assim!
Pareceu-me positiva a forma como foi aplaudido Ruben Micael.

A Visão de Mariano

“"André tem ideias novas"

A.G.R.

Tem cara de miúdo, mas já é muito rodado. Pedro Lamy imortalizou uma frase que se aplica que nem uma luva ao treinador do FC Porto, André Villas-Boas. Pelo menos, na óptica de Mariano González; o argentino falou publicamente pela primeira desde a lesão sofrida no final da última época para garantir que o grupo está mais motivado do que nunca. Tudo graças ao novo técnico. E novo é a palavra-chave. "Quase que podíamos ir juntos para a escola", brincou o argentino. "Mas tem novas ideias, novos métodos. Não há ninguém igual. Está supermotivado e transmite essa motivação aos jogadores, que estão confiantes e acreditam No trabalho que se faz. Até agora temos tido resultados, e isso também ajuda, mas queremos melhorar dia a dia", sublinha Mariano González, que destaca "a atitude" do técnico com os jogadores nos treinos e jogos.

O extremo argentino garante que está "satisfeito" com a sua reabilitação e "ansioso" pelo regresso. "A recuperação está a decorrer dentro dos prazos previstos. Vamos cumprir seis meses, e daqui a um mês penso já estar disponível. Depois depende do treinador", sublinha. Mas confiança não falta a Mariano, até porque tem sentido interesse de André Villas-Boas na sua condição física. Mas sabe que será "difícil" regressar à titularidade. "Estamos numa fase muito boa. Os avançados estão muito bem e os médios ainda melhor, o que cria dificuldades ao treinador. Mas é melhor assim. Atingir os objectivos é mais fácil. É melhor que seja difícil voltar a jogar. Mas estou confiante e tranquilo, há muitos jogos e espaço para todos."

"Esperava mais de Benfica e Sporting"

Ganhar está no ADN do Dragão, mas ter os tradicionais rivais a uma distância segura na classificação já nesta fase do campeonato deixa Mariano González surpreendido. "Esperava um pouco mais de Benfica e Sporting", atira o extremo argentino antes de deixar um aviso. "Mas ainda têm tempo para melhorar e não podemos facilitar. Estamos focados no nosso trabalho, porque a época está apenas a começar e vai ser muito dura. Temos de pensar jogo a jogo. É o caminho para chegar ao título", defende.

Contudo, o que interessa é mesmo a própria casa e, hoje, os azuis e brancos vão ter um jogo "difícil", porque o Nacional "é uma equipa experiente, com bons jogadores, e está a jogar em casa num estádio difícil". "Vai ser muito difícil", garante, esperançado que os colegas "estejam iluminados" e "acordem bem-dispostos". "Temos uma vantagem na qualidade técnica e individual dos jogadores. Se corrermos e trabalharmos como até agora, a capacidade individual de cada um vai fazer a diferença", afiança.

Argentino na última fase da recuperação

Já falta pouco tempo para Mariano poder ser opção para André Villas-Boas. Se tudo correr como o previsto, durante o mês de Outubro o argentino deverá regressar à competição. Depois de vários meses na enfermaria, na semana passada Mariano deu início à última fase da recuperação, com trabalho condicionado no relvado para habituar o joelho direito ao esforço. O avançado argentino lesionou-se no dia 13 de Março, no jogo entre o FC Porto e a Académica, treinada por Villas-Boas, e foi operado no dia 22. Ou seja, este é o sexto mês de recuperação, o prazo previsto pelos médicos para o regresso aos relvados.

Com a recuperação plena de Mariano, outra questão se levanta: a da possibilidade de renovação. O argentino tem 28 anos, é um dos capitães e termina contrato no final desta temporada. Tem a palavra o clube.”

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Análise: FC Porto 3 - Rapid de Viena 0

Uma vitória sem espinhas
O FC Porto não teve muita dificuldade para bater o Rapid de Viena, mesmo reduzindo a pressão em algumas partes do jogo. O primeiro golo surgiu ao minuto 25, Rolando foi o autor do golo. O final da primeira parte e o início da segunda pareceram-me muito mornos, o FC Porto deixou de pressionar, mas sem nunca perder o controlo do desafio. Depois veio o golo do Falcão que ajudou a tranquilizar mais. E Rúben Micael “matou” o jogo com o terceiro golo. Aí a equipa tranquilizou mesmo.
Ficou, pelo menos, uma grande penalidade por assinalar, será melhor fazermos queixa na FIFA? Agora falando a sério, essa grande penalidade existiu e podia ter feito falta, por acaso não fez, e ainda bem que assim foi, mas o facto é que ela existiu.
Quanto as poupanças de André Vilas Boas, percebo perfeitamente, tendo em conta que são vários jogos num curto espaço de tempo, e a que poupar aqueles que regressam de lesões, bem como dar minutos aos menos utilizados.

Notas:
Não gostei nada de Rodriguez, nem percebi porque não foi substituído; Ruben Micael, mesmo não estando muito bem, pareceu-me um pouco melhor; João Motinho, fantástico jogador, parece que joga nesta equipa a muito tempo.

sábado, 11 de setembro de 2010

Análise: FC Porto 3 – Sporting de Braga 2

Grande jogo!
Nota positiva naquele que eu considerei um teste à equipa portista. Gostei, foi um jogo interessante com duas boas equipas em campo. Marcou primeiro o Braga, mas os dragões empataram ainda na primeira parte, Varela. Segundo tempo, o Braga voltou a marcar e o FC Porto a empatar, desta vez Hulk foi o autor do golo. E para finalmente conseguir desempatar, a favor dos azuis e brancos, Varela bisou e deu a vitória ao FC Porto.
Mais uma vez repito, gostei do jogo, e para mim, o FC Porto tem nota positiva. Os dragões já somam 12 pontos, e a liderança está a ser cimentada aos poucos, com quatro jogos, outras tantas vitórias, e apenas dois, dois golos sofridos.
André Vilas Boas levou de vencido aquele que em tempos foi o seu ídolo, Domingos Paciência.
Grande esforço que Hulk fez, quando, nos minutos finais, e já depois de abandonar o terreno de jogo, devido a dificuldades físicas, voltou ao campo para que a equipa não ficasse reduzida a 10.

Nota:
Grande ambiente nas bancadas!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Engraçado!

“A culpa, afinal, é do ídolo Domingos

Villas-Boas partilhou, com os jornalistas, uma história curiosa sobre o início da sua carreira, admitindo que tinha em Domingos, antigo jogador do FC Porto e actual treinador do Braga, um ídolo da sua juventude. Mais: pelos vistos, Domingos foi o responsável por certo dia ter perdido a vergonha e confrontado Bobby Robson quanto à fraca utilização do avançado. Na sua opinião, o goleador devia ter um papel mais activo na equipa, o que viria a acontecer mais tarde. Esta conversa seria decisiva para a carreira que Villas-Boas abraçou entretanto. "Ele foi o jogador que espoletou o meu início. Quando abordei pela primeira vez o Robson, foi para lhe mostrar a minha insatisfação pelo facto de o Domingos não estar a jogar. O meu atrevimento de jovem permitiu-me descordar da opinião dele e, sem dúvida, não estaria nesta cadeira se não fosse essa história", contou, mostrando-se aliviado por Domingos não poder defrontar o FC Porto amanhã à noite. "Era um apreciador das suas qualidades, assim como sou das suas qualidades como líder e treinador. Os feitos do Braga e a sua regularidade, sobretudo tendo perdido algumas peças fundamentais, não são normais. Está ali um grupo forte para fazer frente aos clubes mais fortes. Tem um presidente e um treinador ambiciosos, uma excelente estrutura e jogadores motivados", acrescentou.”

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Há coisas que podem parecer insignificantes numa época, mas que um dia se revelam importantes para uma carreira.

domingo, 5 de setembro de 2010

Entrevista: Hulk

“"Ano de raiva? Não, ano de felicidade"

PEDRO MARQUES COSTA, ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA (ESPANHA)

Em quatro jogos, marcou seis golos. Juntou-lhes exibições convincentes e, devidamente contextualizada, a imagem parecia encaixar que nem uma luva: este é um Hulk de raiva, a explodir nos relvados e a vingar o castigo da última época. A conclusão fazia sentido até Hulk garantir que não é bem assim. Sem esconder que lhe foi difícil engolir os meses de afastamento a que esteve sujeito, o brasileiro diz que se tem visto apenas prazer puro de jogar à bola. Sem ressentimentos e com várias coisas boas atreladas: confiança, motivação, a nova convocatória para a selecção e os tais golos. Muitos. Ele quer marcar mais e quer também recuperar o título de campeão.

Começou a época em grande forma. Este é um ano de raiva por causa do que lhe aconteceu no ano passado?

Nada disso, é um ano de grande felicidade. Quem me conhece sabe que a melhor coisa que me pode acontecer é jogar à bola. Adoro o meu trabalho. Infelizmente, na época passada fiquei muito tempo sem poder jogar, e isso prejudicou-me bastante. Fiquei muito triste por não fazer aquilo de que gosto e também porque não podia ajudar a equipa. Mas isso já passou…

E o que lhe passou pela cabeça nessa altura?

Foi um momento muito complicado, foi uma barra [situação difícil]. É em momentos como aqueles que vemos realmente com quem podemos contar; os meus amigos, a minha família. Houve muito gente que me motivou, que me aconselhou a não deixar de trabalhar da mesma forma, porque sabia que a verdade acaba sempre por prevalecer. Foi difícil, mas foi também um momento de superação a nível individual. Aliás, ainda na época passada o Jesualdo Ferreira deu-me os parabéns pela forma como trabalhei durante esse período. Mesmo sem jogar, nunca deixei de treinar forte, era sempre o primeiro a entrar no campo e o último a sair, porque sabia que tinha de regressar bem, como regressei. Foi duro, mas passou, e agora só quero pensar nas coisas boas.

A propósito de coisas boas: marcou seis golos em quatro jogos. Significa que vamos ter um Hulk goleador?

Antes de falar dos golos, vou falar do meu principal objectivo para esta época: quero voltar a ser campeão pelo FC Porto. É isso que me interessa depois de um ano em que não conseguimos vencer o campeonato e durante o qual estive muito tempo sem competir. Quero trabalhar bem para estar sempre à disposição do treinador. Mas, sem dúvida, sinto ter condições para marcar mais golos do que nas épocas anteriores. Vou caprichar para marcar mais. Quando se ganha, a sensação é muito boa, mas quando se ganha com um golo marcado, sabe ainda melhor.

E acha que pode rivalizar com Falcao nos golos?

Isso não é muito importante para nós; o que interessa é que a equipa vença e esteja sempre no primeiro lugar do campeonato. Depois, se for eu a marcar, o Falcao, o Rolando ou o Varela, é igual. Aliás, até pode ser o Helton a marcar os golos, desde que a equipa vença.

Tem rematado melhor: é jeito ou é a bola que ajuda?

A bola é diferente das outras, e os guarda-redes falaram muito sobre o assunto durante o Campeonato do Mundo. É uma bola boa para rematar, mas também é preciso trabalhar para rematar bem, porque sem trabalho não há bola que ajude. Tenho treinado muito os lances de bola parada, porque são cada vez mais importantes no futebol, mas tenho de reconhecer que a bola também ajuda ao sucesso dos avançados.


"Um golo de cabeça, para variar"

Para quando um golo de cabeça?

No Japão, ainda cheguei a marcar dois golos de cabeça, mas não sou um jogador de área, por isso não tenho muitas oportunidades para concluir no ar. Apesar disso, estou a trabalhar nisso e espero marcar pelo menos um golo de cabeça durante esta época, nem que seja para variar um pouco [risos].


"Tenho de agarrar esta oportunidade"

Que expectativas alimenta neste regresso à selecção brasileira?

Neste momento são as melhores possíveis. O meu objectivo é chegar aqui e fazer um bom trabalho para convencer o seleccionador. Tenho de agarrar esta oportunidade com as duas mãos, não a posso deixar escapar. Felizmente está tudo a correr bem, até porque o ambiente na selecção é muito bom.

A concorrência é forte...

Quando se fala da selecção brasileira, fala-se dos melhores jogadores do mundo. Estou feliz por ter sido chamado e acho que tenho qualidades para continuar por cá, apesar de reconhecer que existe uma grande concorrência para tão poucos lugares.

Objectivo a longo prazo: Mundial'2014, que será no Brasil. Já se imaginou nessa convocatória?

Sem dúvida que sim, mas ainda falta muito e, em quatro anos, tudo pode mudar. Não posso pensar no amanhã sem trabalhar no dia de hoje. O que me interessa é o momento actual e, felizmente, este início de época está a correr da melhor forma possível tanto para mim como para o FC Porto. Vou dar o melhor em todos os momentos no FC Porto, até porque sei que só assim poderei continuar na selecção.


"Se não sair, serei feliz no FC Porto"

Tem, como objectivo a longo prazo, experimentar outros campeonatos?

Todos os jogadores pensam em subir na carreira. No ano passado, o facto de ter estado muito tempo sem jogar prejudicou-me. Tinha o objectivo de jogar o Mundial; sei que era difícil lá estar, mas não era impossível. Com o castigo, acabou o sonho. Por isso, agora o que me interessa é estar sempre a jogar, e vou esperar pelo momento certo para dar um passo em frente. Espero dar o meu melhor no FC Porto para sermos campeões, e depois logo se vê. Se não sair, ficarei na mesma feliz no FC Porto.


"Villas-Boas não olha a nomes"

Como têm sido os primeiros tempos de Villas-Boas? É muito diferente de Jesualdo?

Cada treinador tem a sua forma de trabalhar, mas, como já referi várias vezes, sempre me dei muito bem com o professor Jesualdo. Quanto ao André Villas-Boas, sente-se que é um grande treinador e, apesar de ser novo, é muito experiente no que faz. É um treinador que procura dar sempre atenção a todos os jogadores, independentemente de quem seja. Ele não olha a nomes e conversa com todos da mesma forma.

Sente que o FC Porto está mais forte e vai ser campeão?

É o que eu mais quero. Apesar de estarmos no primeiro lugar, não podemos abrandar, porque se o fizermos, vamos perder pontos. Temos de continuar a trabalhar da mesma forma, não podemos relaxar, porque há grandes equipas no campeonato português. Sinto que temos tudo o que é necessário para sermos campeões novamente.


As saídas de Meireles e Bruno Alves não fragilizam?

Estamos a falar de dois grandes jogadores, do mais alto nível. O Bruno Alves é um dos melhores defesas-centrais do mundo, mas o Maicon também está a trabalhar bem e tem feito uma grande dupla com o Rolando. Espero que mantenha esse nível. No meio-campo, veio o João Moutinho, temos o Belluschi, que está muito bem, o Souza, que se adaptou muito rápido, e ainda há o Rúben Micael. Temos muitas soluções. É lógico que o Raul era importante, até pela experiência que tem, mas acho que estamos bem servidos, tanto para o lugar dele como no do Bruno Alves. Desejo-lhes toda a sorte do mundo e não me esqueço de que o Bruno Alves foi como um irmão para mim, que me ajudou muito ao longo destes anos.

Ficou surpreendido com a contratação de João Moutinho?

Fiquei. Ninguém tinha comentado essa possibilidade, e ele acabou por assinar de um momento para o outro. No início fez-me um pouco de confusão, porque não estava à espera. O Sporting teve uma grande perda, e o FC Porto ganhou um jogador de grande qualidade. Foi muito bom, e ficámos muito felizes, porque queremos ter os melhores jogadores do nosso lado. A administração está de parabéns por esta contratação.


"Ramires era o melhor jogador do Benfica"

Saiu Ramires, Di Maria e até Quim. Sente que o Benfica está mais fraco?

Eles também têm um grande plantel, mas acho que o Ramires era o melhor jogador do Benfica. No entanto, não gosto muito de falar dos outros e prefiro concentrar-me no FC Porto. Não me interessa que o Benfica esteja mais ou menos forte; o que me interessa é que o FC Porto consiga ser mais forte do que na época passada.


"A equipa não depende de mim"

Desde que regressou, o FC Porto só tem vitórias. Há dependência de Hulk?

Não. O FC Porto é uma equipa muito grande, e as equipas como a nossa nunca dependem apenas de um jogador. É lógico que quando temos todos os jogadores à disposição do treinador, ficamos bem mais fortes, mas isso não quer dizer que a equipa seja dependente de alguém. Fico feliz por ajudar bastante o FC Porto.


Jesualdo Ferreira disse que, com Hulk, o campeonato teria sido diferente. Concorda?

É difícil saber isso. Também não podemos retirar o mérito às equipas que ficaram à nossa frente. O Benfica foi campeão, o Braga também fez uma grande época… Não se pode retirar o mérito a estas equipas, porque elas também somaram muitos pontos. Apesar disso, aconteceram muitas coisas más na última época, e não foi apenas o meu castigo, porque também tivemos jogadores importantes que estiveram muito tempo lesionados. E se somarmos todos estes factores, percebemos que não era fácil vencer. Por isso, o que espero é que esta temporada o treinador tenha sempre todos os jogadores disponíveis para depois poder escolher os melhores.


"Somos um dos favoritos na Liga Europa"

Na Liga Europa, o FC Porto está entre os favoritos?

Todas as pessoas colocam o FC Porto entre os favoritos à conquista da Liga Europa; eu também acho que somos um dos favoritos. A responsabilidade aumenta, mas é uma pressão boa, porque partimos para uma competição que sabemos que podemos vencer. Se trabalharmos bem e tivermos um pouco de sorte, penso que podemos vencer a Liga Europa.

Sente saudades da Liga dos Campeões?

Sim, sem dúvida… É o principal campeonato de clubes. Para o próximo ano temos de ser campeões, até porque também queremos regressar à Champions.”

Em
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