sábado, 30 de janeiro de 2016

Crónica e Análise: Estoril 1- FC Porto 3



Boa Vitória Portista no Terreno do Estoril

No final de tarde deste Sábado o FC Porto deslocou-se ao terreno do Estoril, em jogo a contar para a 20ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-3.
Para este encontro Peseiro apostou num onze composto por: Casillas; Maxi, Marcano, Martins Indi e Layun; Danilo, Herrera e André André; Corona, Aboubakar e Brahimi.
O FC Porto não entrou bem em jogo, ao minuto 3 os da casa ativaram o marcador. Os Dragões procuraram reagir à desvantagem e, ao minuto 18, Aboubakar devolveu o empate. Embalados pelo golo, os Dragões não baixaram os braços na procura do golo que permitisse a reviravolta no marcador. Maxi e André André estiveram perto de o conseguir, mas foi Danilo, ao minuto 33 numa cabeçada certeira a completar a reviravolta no marcador. Aboubakar podia ter feito o terceiro golo antes do intervalo, mas a pontaria não foi a melhor.
No início do segundo tempo Layun esteve perto de ampliar a vantagem e do outro lado, os da casa procuraram criar perigo. Mais tarde, Aboubakar voltou a estar perto do golo, mas a bola acabou por cima da baliza adversária. O terceiro golo portista chegou ao minuto 82,  por intermédio de André André.
Foi uma importante vitória num jogo em que não se esperavam facilidades. E como os Dragões precisavam de uma vitória destas… Gostei do jogo, mas gostei sobretudo da garra e da persistência. Começar a perder antes do minuto 5 e conseguir dar a volta ao resultado ainda no primeiro tempo foi uma importante prova de força e querer desta equipa. A exibição foi, manifestamente, melhor do que a do passado domingo – a única com a qual se pode estabelecer uma comparação – o que será prova que o trabalho com o novo treinador começa a dar frutos. Foi uma vitória justa e incontestável e espera-se que sirva para galvanizar as tropas, contribuindo para subir os níveis de confiança e diminuir a ansiedade que hoje já não pareceu tão presente.
Em suma, o FC Porto somou três importantes pontos e demonstrou que está aí para a luta. Com esta vitória os Dragões permanecem a 5 pontos da liderança, ficando à espera do resultado do jogo do Benfica para saber se termina a jornada em segundo ou em terceiro lugar.




sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Peseiro em Antevisão da 20ª Jornada da Liga e Convocados



1 – Aqui está a antevisão de José Peseiro do jogo da 20ª jornada da Liga, frente ao Estoril.

“JOSÉ PESEIRO: “VAI SER UM JOGO INTENSO”
Treinador falou de “vontade, responsabilidade e determinação” na antevisão do jogo com o Estoril
O FC Porto desloca-se ao Estádio António Coimbra da Mota, casa do Estoril, no sábado, às 18h30 (transmissão da SportTV), para a partida da 20.ª jornada da Liga NOS, e José Peseiro, na primeira conferência de antevisão de Dragão ao peito, assumiu que os portistas vão encontrar “uma equipa organizada” e perspetivou um jogo “difícil”. O técnico deixou claro que os azuis e brancos estão “mais fortes” emocionalmente e com “convicção” no valor de cada um, afirmando a certeza de que a equipa quer “vencer e que esse é o caminho”, independentemente de o FC Porto ter somado três empates nos últimos três jogos no Estoril (todas, curiosamente, por 2-2).
“Vai ser um jogo difícil, mas não nos vamos agarrar a questões de resultados anteriores. A História é a História e o presente é a convicção que temos no
nosso valor e na vontade, responsabilidade e determinação que temos em vencer o Estoril, sabendo do valor do adversário. Temos conhecimento daquilo que têm feito frente a outros adversários, mas também  do que fizeram aqui no Dragão na primeira volta. Vai ser um jogo intenso, frente a uma equipa organizada, mas temos a convicção de que vamos estar melhor do que com o Marítimo, que estaremos mais fortes, que queremos vencer e que esse é o caminho. Sabendo, com humildade e responsabilidade, o que é o contexto do jogo do Estoril, frente a uma equipa que quererá fazer bem, mas isso só nos vai dar motivação. Não nos vai atemorizar em nada”, disse José Peseiro.
Para alcançar um resultado positivo, o treinador conta com os progressos decorrentes de mais dias de trabalho: “Sabemos que só com intensidade vamos conseguir concretizar passos na direção que queremos. Isso por agora é impossível, dado que os jogadores estão a jogar de quatro em quatro dias e os momentos de recuperação são essenciais; passo a passo, colocando alguma intensidade em alguns momentos, vamos estar mais perto daquilo que queremos fazer, até porque passaram mais alguns dias. A convicção é de que emocionalmente estamos mais fortes.  Ganhámos ao Marítimo, estamos mais confiantes e vamos ter mais certezas do que é a estrutura e as ideias de jogo que vamos ter para a equipa”.
Recusando analisar ou projetar o espaço que cada jogador poderá conquistar no figurino que pretende implementar, José Peseiro falou da “grande determinação, empenho e entusiasmo” com que o plantel recebeu as novas ideias: “Todos têm essa plasticidade e capacidade de aprendizagem para outros princípios e, se
calhar, alguns destes atletas até já passaram por eles. Não é novidade nenhuma o que vamos fazer. Acredito em todos os jogadores, incluindo nos q ue ontem perderam, num contexto diferenciado e em que sabíamos que tínhamos de arriscar. A equipa jogou noutra estrutura, sem muito tempo para trabalhar, e se queríamos testar algo tinha de ser naquele jogo. Todos têm potencial para evoluir e treinar, e assim é que vamos fazer evoluir a equipa. A convicção é que, individual e
coletivamente, vamos ser muito mais fortes”.
Ressalvando que  Marega, avançado proveniente do Marítimo e um dos dois reforços dos Dragões, “tem condições e capacidade” para se impor no FC Porto em “qualquer das posições em que já jogou” no anterior clube, o treinador disse que “até ao final da janela de transferências” tem de “estar preparado para tudo”: “Para saídas, porque temos bons jogadores e basta bater a cláusula, e para a possibilidade de jogadores que possam chegar. No entanto, o tempo que temos está focalizado no que temos de fazer no Estoril, no que fizemos hoje e temos de fazer amanhã, para o que é o equilíbrio emocional, individual e coletivo, da equipa”.”

Em


2 – Aqui está a lista de convocados do treinador portista

Helton, Casillas, Maxi, Martins Indi, Maicon, Marcano, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Marega, Sérgio Oliveira, José Ángel, Herrera, Corona, André André, Miguel Layún, Danilo e Suk.

3 – o meu palpite para a equipa titular é:

Casillas; Maxi, Marcano, Martins Indi e Layun; Danilo, Herrera e André André; Corona, Aboubakar e Brahimi

4 – Sobre o jogo:
Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Peseiro Dem a volta às dificuldades, transformando-as em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; determinado; rigoroso; ambicioso; guerreiro; corajoso; solidário; sólido; unido; motivado; e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!



quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Crónica e Análise: Feirense 2 – FC Porto 0



Vamos esquecer esta edição da Taça da Liga? É que foram três jogos maus de mais para serem reais.
Ao início de noite desta Quarta o FC Porto deslocou-se ao terreno do Feirense, em jogo a contar para a terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 2-0.
Os azuis e brancos hoje entraram em campo sabendo que este era tão somente um jogo para cumprir calendário, porque a qualificação para as meias finais perdeu-se na primeira jornada. Era, também por isso, um jogo para Peseiro dar oportunidade aos menos utilizados e a alguns atletas da B. e foi isso que o treinador portista fez ao apostar num onze composto por: Helton; Víctor García, Maicon, Chidozie e José Angel; Ruben Neves, Imbula e Sérgio Oliveira; Varela, André Silva e Suk.
Mas quem aproveitou bem essa oportunidade?
É óbvio que o FC Porto está numa fase de transição e de adaptação ao novo treinador, que precisava de ter tempo, mas não há tempo para ter tempo e por isso não se esperava que as coisas fossem perfeitas; também não me parece razoável  fazer qualquer tipo de comparação entre este jogo e o do passado fim-de-semana frente ao Marítimo, simplesmente porque a equipa foi, literalmente, outra.
Também há outro problema, que é algo que já escrevi aqui a alguns jogos a trás, mas que, infelizmente persiste e temo que ainda vai demorar a passar: todos os jogos assumem proporções de extrema dificuldade. A equipa joga sobre brasas, mergulhada numa ansiedade sem tamanho em que a necessidade de fazer tudo bem acaba por sair tudo mal e o resultado é o crescer da intranquilidade da equipa. E acrescento, com a agravante dos adversários conseguirem aproveitar ao máximo os erros que a equipa comete. Se não vejamos: no jogo de hoje nas oportunidades claras de golo, que foram poucas, ou os jogadores não estavam no sítio certo para as concluir da melhor forma, ou algum adversário cortava o lance na hora certa; enquanto que, nomeadamente no segundo golo do Feirense – e como já aconteceu, por exemplo em Guimarães – a bola entra… bem que podia ir à trave ou para fora, mas não. O que significa que a somar à ansiedade, à intranquilidade, à incapacidade de reação, à adaptação a novos métodos em plena competição, também tem faltado alguma sorte.
Mas hoje fica outra questão no ar: mister, porque não fazer alterações na segunda parte? Será que nenhum dos que estava no banco era capaz de refrescar a equipa e, quem sabe, conseguir fazer algo melhor? Até porque estão habituados a jogar juntos…
É que o FC Porto não fez, de todo, um bom jogo. No primeiro tempo os dragões tiveram bola, mas sem conseguir fazer algo de útil com a mesma, que é como quem diz, sem criar ocasiões de perigo. Não se pode dizer que o perigo tivesse rondado a baliza de Helton muitas vezes, contudo, os portistas chegaram ao intervalo a perder. Já que foi assinalada uma grande penalidade? Helton ainda adivinhou o lado, mas não conseguiu impedir os festejos.
No segundo tempo o FC Porto pareceu querer reagir à desvantagem, mas a eficácia – sempre a eficácia – não marcou presença. André Silva e Suk protagonizaram lances que podiam ter tido outro destino, a baliza. Quem não marca sofre e foi o que se passou. O Feirense, aproveitando mais um erro defensivo, chegou ao segundo golo.
Foi um resultado justo? Talvez não, mas a verdade é que foi o que se passou.
Em suma, foi mais um jogo, o terceiro desta competição, para esquecer o mais rápido possível, é que nem dá para por a hipótese de relembrar para não cometer os mesmos erros mais tarde… vamos esquecer e ponto final… vamos olhar para o campeonato, que é aquela competição onde as forças tem de se concentrar no imediato. E, entretanto, esperar que os níveis de confiança da equipa subam e que em sentido inverso a ansiedade desça.
É importante que nesta fase, por mais difícil que seja, que os adeptos estejam com a equipa, porque a equipa precisa de todos nós. É importante que não se desista da equipa e que estejamos todos juntos na recuperação que se quer e deseja rápida.