Enquanto alguns desesperam por saber quem será o próximo
treinador do FC Porto e lançam nomes, dados como certos, em páginas do facebook
– já perdi a conta a quantos nomes já vi por aí – o FC Porto sofreu,
chamemos-lhe assim, uma tentativa de roubo no Bessa. Foi uma tentativa, porque
os deuses do futebol não o permitiram. Não, não estou a referir-me à grande
penalidade bem assinalada que Helton defendeu no último minuto do jogo, estou Sim
a referir-me ao exagerado número de cartões amarelos que foram mostrados a
jogadores portistas enquanto que os do Boavista distribuíram “cacetada” a tudo
o que mexia vestido de azul e branco.
Esperava-se, como já se esperou noutras ocasiões, uma reação
por parte do FC Porto. E ela surgiu, mas praticamente dois dias depois e por
escrito no Dragões Diário.
Não, não condeno que o tenham feito dessa forma, só duvido
que seja o suficiente para que se perceba que não estão a dormir, como parece.
Não, também não acho que seja da responsabilidade do treinador – seja ele Rui Barros
ou outro qualquer – denunciar os roubos, ou se quisermos, a dualidade de
critérios. Sim, o Presidente já não tem nem a saúde nem a força que tinha noutras
alturas para surgir sempre que se justificasse. Está, por isso, na altura de alguém
na estrutura assumir a responsabilidade de dar a cara e o corpo às balas,
porque isso não tem de ser da responsabilidade do treinador.
Não, não tinha, de forma nenhuma, de ser ao estilo de Bruno
de Carvalho, que emite comunicados à velocidade da luz, mas sim surgir em
alturas estratégicas, respondendo a acontecimentos que fossem prejudiciais ao
clube.
Creio que até não seria difícil de arranjar o meio de
comunicação adequado para o fazer: o Porto Canal. Sim, porque o Dragões Diário
não será, de todo, suficiente.
Bem sei que já escrevi sobre este assunto vezes sem conta,
só que como nada muda, há sempre a necessidade de voltar ao tema. E fá-lo-ei sempre
que achar que se justifica, porque é urgente que o FC Porto acorde e saia do
silêncio em que está mergulhado a demasiado tempo.
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