quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Crónica e Análise: FC Porto 1 - Rio Ave 1



1 – Crónica

FC Porto Empatou a 1 com o Rio Ave

No início de noite desta Quarta o FC Porto recebeu o Rio Ave em jogo a contar para a 16ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Casillas; Maxi, Marcano, Martins Indi e Layun; Danilo, Herrera e André André; Corona, Aboubakar e Brahimi.
O FC Porto entrou em jogo decidido a afastar os “fantasmas” dos últimos dois jogos. E nesse sentido, Maxi e Marcano obrigaram o guarda-redes adversário a impedir os festejos portistas. Fê-lo nessas duas ocasiões, não o conseguiu ao minuto 22, quando Herrera ativou o marcador. Os de Vila do Conde pouco chegavam à área portista, Contudo, numa dessas raras ocasiões, chegou ao empate, minuto 33, num golo de sorte – a bola bateu em Danilo, traindo Casillas. Pouco antes do intervalo, André André viu um remate seu ser travado, primeiro pelo poste e na recarga, viu o guarda-redes adversário negar-lhe o golo que devolvia a vantagem no marcador.
No segundo tempo os de Vila do Conde entraram mais pressionantes – não tinham nada a perder – mas com o passar do tempo o FC Porto foi controlando, novamente, as operações. Os dragões estiveram, quase sempre, perto da área contrária, beneficiaram de muitos cantos, contudo, a defesa adversária e o guarda-redes estavam sempre no sítio certo a impedir o perigo. Dessa forma o FC Porto não conseguiu criar lances de perigo eminente, tão pouco chegar ao golo que lhe daria os três pontos.
Com este empate o FC Porto soma 37 pontos, está no segundo lugar em igualdade pontual com o Benfica e a 4 pontos do Sporting.


2 – Análise

O jogo de hoje demonstrou, mais uma vez, que estamos numa fase em que todos os jogos assumem proporções de extrema dificuldade. A equipa joga sobre brasas, mergulhada numa ansiedade sem tamanho – neste jogo mais evidente no segundo tempo - em que a necessidade de fazer tudo bem acaba por sair tudo mal e o resultado é o crescer da intranquilidade da equipa proporcional à contestação dos adeptos. E tudo isto com a agravante de os jogos sucederem-se de três em três dias. Confiança e tranquilidade precisam-se, urgentemente no Dragão.
Esperavam-se dificuldades no jogo de hoje, mas também se esperava que a equipa portista fosse capaz de dar a volta às dificuldades, procurando a vitória, reagindo da melhor forma à derrota no clássico perante o Sporting. E, na verdade, foi esse o espírito da equipa no primeiro tempo. Herrera ativou o marcador – golo que se esperava que desse tranquilidade. No entanto chegou o golo do empate. O FC Porto até não reagiu mal a esse facto, ficando, inclusive, perto do segundo golo. No segundo tempo, e com o passar dos minutos, ficou bem patente a crescente ansiedade, onde faltou a razão e a clarividência suficiente para conseguir chegar à vantagem. O FC Porto teve mais bola, esteve quase sempre próximo da área do adversário, beneficiando de muitos cantos, no entanto a defesa contrária conseguia sempre retirar a bola de zona de perigo e os avançados portistas não conseguiram contrariar essa situação.
Em suma, foi um empate num jogo em que o FC Porto deveria ter vencido. A distância para o primeiro lugar é agora de 4 pontos.



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