sábado, 26 de fevereiro de 2011

Análise: Olhanense 0 – FC Porto 3

Vitória importante no primeiro de cinco jogos cruciais
Em primeiro lugar, no global foi um bom jogo, depois de uma jornada Europeia exigente. Mais golos podiam ter aparecido, não fosse a pontaria desafinada dos jogadores portistas. O primeiro tempo foi agradável, mas como já disse, faltaram os golos. As alterações que André Vilas-Boas promoveu ao intervalo embalaram a equipa, e Felizmente a pontaria ficou acertada, Belluschi activou o marcador e Falcao bisou; um dos tentos já nos descontos. De saudar o regresso de Falcao aos golos, é sempre bom podermos contar com o goleador.
O primeiro de cinco jogos, que André Vilas-Boas considerou cruciais na caminhada para o título está ganho, agora segue-se o Vitória de Guimarães, jogo que Hulk vai ver da bancada, já que viu o quinto amarelo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Análise: FC Porto 0 – Sevilha 1

Nos Oitavos
Antes de mais, quanto sofrimento! Aqueles minutos finais pareciam intermináveis, por onde andou a sorte? Quantos remates fez o FC Porto e a bola teimou em não entrar na baliza defendida pelos espanhóis. Enfim, já passou, tudo bem que não foi o resultado que todos nós queríamos e esperávamos, mas o importante foi mesmo a passagem à próxima fase. Agora vem a não menos fácil deslocação a Moscovo. Apesar dos nervos no final, na minha opinião, o jogo foi agradável, ficando a faltar o golo portista.
Quanto aos jogadores, é de saudar os regressos de Álvaro Pereira e de Falcão, ainda que me pareçam em baixo de forma, o que é perfeitamente normal tendo em conta o tempo de paragem. Dos restantes não vou falar.
Viram-se as atenções para o Campeonato.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Análise: Sevilha 1 – FC Porto 2

Uma vitória fora já cá canta
Há quem diga que não se deve voltar aos lugares onde um dia fomos felizes, mas com o FC Porto isso não se aplica, primeiro em Viena e agora em Sevilha as vitórias voltaram a sorrir aos dragões.
Nesta fase da prova as vitórias são muito importantes, os golos fora são cruciais para a passagem à próxima fase. E por isso foi importante a vitória de hoje frente ao Sevilha. O jogo foi razoável, com uma primeira parte dominada pelos dragões e uma segunda mais complicada, com o Sevilha a controlar. Os golos apareceram no segundo tempo, foi o defesa Rolando quem activou o marcador para depois o Sevilha empatar. Quase no final, Guarin deu a vitória.
Praticamente, dentro de uma semana, Sevilha e FC Porto vão voltar a jogar, desta vez no Dragão, naquela que será a partida decisiva.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Respostas Vindas de Dentro

Foi de dentro do grupo de trabalho que vieram as respostas que deveriam ter sido dadas por alguém da direcção, ou pelo menos do director de comunicação do clube.

André Vilas-Boas:
“O FC Porto é o mais forte, porque é o melhor ataque, a melhor defesa, está imbatível na Europa e não precisa de abrir
conferências de imprensa para mascarar agressões, nem de contratar um jogador no dia em que vai defrontar a sua equipa e tirá-lo de campo. Não tem a força
do Benfica relativamente ao impacto da sua marca, como vocês gostam de dizer, mas somos um Porto que triunfa a todos os níveis, cá e na Europa. E não me
lembro de ver os jogadores do Benfica tão crescidos quando foram salvos da Liga dos Campeões pela Taça UEFA.”

Fucile:
"As pressões são sempre muitas e de várias partes. O Benfica tem feito tudo no sentido de fazer cair o FC Porto, mas temos demonstrado que estamos mais fortes do que qualquer outra equipa. Quem viu o jogo de hoje pode ficar assustado. Espero que a equipa continue com o seu volume de jogo que, a cada dia que passa, continua a crescer". "Quem é que lidera? Quem está invicto no campeonato? Não vale a pena dizer mais nada sobre isso...".


Foram boas as respostas, mas mais uma vez sublinho que não deveriam ter saído da boca destes protagonistas, e sim de alguém da direcção. Custa-me perceber que mais uma vez um treinador do FC Porto tem de, sucessivamente, dar a cara pelo clube e o corpo as balas. Em tempos foi Jesualdo a estar nesta posição, agora é André Vilas Boas. Espero que o clube tome medidas para que, mais uma vez, o treinador não se desgaste em demasia com estes ataques vindos de fora, principalmente da Luz e de grande parte da imprensa.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Análise: Sporting de Braga 0 – FC Porto 2

Voltaram as exibições consistentes.
Antes de mais, gostei do jogo, tudo bem, não foi tão fantástico como o da primeira volta, mas ainda assim foi agradável. A equipa pareceu-me menos nervosa e isso é sempre positivo e um bom ponto de partida para uma exibição consistente. Foi mais uma vitória num jogo que não sendo decisivo foi sem dúvida importante na caminhada rumo ao título. Foi Otamendi o marcador do jogo, o argentino fez os dois golos, por vezes os defesas tem de mostrar aos avançados como se faz! Não vou fazer apreciações de todos os elementos, apenas dizer que parece-me que Fucile no lado esquerdo da defesa dá outra ajuda ao ataque que Sereno não dá.
Uma vez que o jogo da jornada 20 já foi disputado (FC Porto 3 – Nacional 0), agora é pensar na dupla jornada da Liga Europa, frente ao Sevilha, e esperar para ver o que acontece no clássico lisboeta.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Análise: FC Porto 1 – Rio Ave 0

Regresso às vitórias sem muito brilho
Não foi um jogo brilhante, nem de perto nem de longe, foi um jogo razoável, com muitas oportunidades de golo desperdiçadas que podiam ter feito o resultado um pouco mais volumoso. O jogo no meio da semana, pesou fisicamente, e a derrota, parece-me que afectou psicologicamente a equipa. O único golo do jogo foi da autoria de Varela e surgiu bem cedo na partida. Já aqui falei que houve oportunidades desperdiçadas que podiam ter ampliado o resultado. Mas o que realmente importa é a vitória, e essa seja por 1, 2 ou 3, vale sempre exactamente os mesmos pontos, é certo que nós adeptos esperamos sempre boas exibições, mas nem sempre é possível ser assim. 53 são os pontos somados até agora na prova, com um jogo a mais. Segue-se o Sporting de Braga.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Análise: FC Porto 0 – Benfica 2

Ó dragão, correu mal, da próxima vai ser melhor.
Todos sabíamos que não ia ser fácil, todos sabíamos que os 5-0 de Novembro não iam voltar a acontecer, mas todos tínhamos a esperança que o FC Porto conseguisse ganhar este jogo. Assim não aconteceu, foi a segunda; sublinhe-se bem este feito; a segunda derrota da época. Infelizmente foi contra o Benfica, clube contra quem é mais doloroso perder, por tudo o que representa para nós. Infelizmente a parte do provérbio que diz que não há duas sem três não se realizou. Não gostei de todo do jogo, mas vou tentar não crucificar algum dos jogadores escolhidos para jogar esta partida, assim como vou tentar não contestar as escolhas de Vilas-Boas, mesmo que isso seja demasiado complicado. Maicon, ligou o complicómetro no lance do primeiro golo do Benfica. E quanto a mim esse lance foi a chave de toda a intranquilidade portista. Depois o FC Porto sofreu o segundo golo noutro lance em que a defesa meteu água. Fica complicado quando há erros defensivos. Claro que a perder, e quando o adversário joga a defesa; sim, porque quanto a mim foi o que o Benfica fez, jogou a defesa, tal como a Grécia fez quando foi campeã Europeia; o índice de nervosismo e de ansiedade aumenta consideravelmente, e nada sai direito.
Agora vem a parte que me custa mais escrever, mas tem de ser feita, se não eu não fico bem comigo própria. André Vilas Boas, eu ainda não tinha contestado as suas opções, mas hoje fica complicado não o fazer. Juro que tentei perceber, mas não consigo, porque raio ficaram os dois avançados de fora, quando era óbvio que pelo menos um deles deveria estar no banco, porque foi óbvio que seria uma solução. Também não percebi a lógica de substituir o Belluschi pelo Guarin, assim como não percebi a entrada do Ruben Micael para o lugar do Sereno. Tudo bem que a entrada do Guarin tinha muito que ver com a meia distância, mas não seria melhor ele ter entrado para o lugar do Fernando? Outra pergunta fica no ar, o que se passa afinal com o Fucile? Uma coisa boa tem de ser destacada neste jogo, o Sereno, quanto a mim esteve bem na lateral esquerda.
Agora, depois do jogo terminar e depois do resultado estar feito, é fácil criticar, e dizer o que devia ter sido feito, mas também é verdade que nas vitórias fica pouco a dizer, porque tudo parece quase perfeito e mesmo que hajam erros de um ou de outro jogador, a vitória quase que faz esquecer esses pormenores, já nas derrotas, mais coisas há a dizer.
Agora resta aos portistas esperar pelo próximo jogo, novamente para o campeonato, e esperar que os erros de hoje não voltem a aparecer, para que as vitórias continuem a ser uma constante.