domingo, 6 de fevereiro de 2011

Análise: FC Porto 1 – Rio Ave 0

Regresso às vitórias sem muito brilho
Não foi um jogo brilhante, nem de perto nem de longe, foi um jogo razoável, com muitas oportunidades de golo desperdiçadas que podiam ter feito o resultado um pouco mais volumoso. O jogo no meio da semana, pesou fisicamente, e a derrota, parece-me que afectou psicologicamente a equipa. O único golo do jogo foi da autoria de Varela e surgiu bem cedo na partida. Já aqui falei que houve oportunidades desperdiçadas que podiam ter ampliado o resultado. Mas o que realmente importa é a vitória, e essa seja por 1, 2 ou 3, vale sempre exactamente os mesmos pontos, é certo que nós adeptos esperamos sempre boas exibições, mas nem sempre é possível ser assim. 53 são os pontos somados até agora na prova, com um jogo a mais. Segue-se o Sporting de Braga.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Depois de uma entrada forte e num ritmo que sem ser diabólico, era muito razoável, um futebol agradável, com domínio e controlo total do jogo, a que se juntou um golo cedo, 6 minutos, tudo se conjugava para uma noite tranquila do F.C.Porto e uma exibição que acalmasse os espíritos mais inquietos. Mas a chama deste Dragão é curta, dura pouco e depois desse período inicial, que durou sensivelmente 25 minutos e vá lá saber-se porquê, a equipa portista começou a complicar, a perder dinâmica, a errar demasiado, a perder confiança e rapidamente se começou a entrar naquele futebol trapalhão, confuso, que enerva o mais calminho e pacato dos adeptos.
Perante este quadro, a equipa vilacondense, que até aí não tinha feito nada, viu que o papão, afinal, era bonzinho, estava conformado e já não queria mais, começou a perder o medo, a espalhar-se melhor, a pensar que podia lá chegar. E se é verdade que nunca foi muito perigoso, o conjunto de Carlos Brito foi-se soltando e nunca mais foi dominado como no melhor momento da equipa azul e branca, que chegou ao intervalo a vencer com justiça e pelos números certos.
Se nos primeiros 45 minutos a equipa de Villas-Boas ainda teve pormenores interessantes, na etapa complementar as coisas pioraram e pouco há para dizer, tão fraca foi a qualidade exibicional do líder do campeonato. Que, sem necessidade, acabou o jogo a sofrer, na perspectiva de num canto, num livre ou num ressalto, sofrer um golo que não merecia, mas que se acontecesse castigaria a sua ineficácia e má exibição.

Resumindo: mais três pontos e uma vitória justa, mas que diabo, exige-se mais ao conjunto de Villas-Boas, mesmo com a atenuante do desgaste físico e psicológico de um jogo, na quarta-feira, que deixou marcas - não estavamos a jogar frente a um Barcelona, mas e com todo o respeito, frente um Rio Ave fraquinho e quase inofensivo.

Notas finais: vamos ter três jogos determinantes, dois fora de casa, Braga e Sevilha e um no Dragão frente ao conjunto da Andaluzia. Como parece que o problema é o público portista, quem sabe nos dois jogos fora, não veremos um Porto de qualidade?
Mais um jogo que não faço apreciações indivíduais. Teria pouco a dizer de bem e muito a dizer de mal...

Um beijinho