quinta-feira, 30 de junho de 2011

Notícias Portistas

1 – Calendário da próxima época

1ª Guimarães - FC Porto

2ª FC Porto - Gil Vicente

3ª U. Leiria - FC Porto

4ª FC Porto - Setúbal

5ª Feirense - FC Porto

6ª FC Porto - Benfica

7ª Académica - FC Porto

8ª FC Porto - Nacional

9ª FC Porto - Paços de Ferreira

10ª Olhanense - FC Porto

11ª FC Porto - Braga

12ª Beira-Mar - FC Porto

13ª FC Porto - Marítimo

14ª Sporting - FC Porto

15ª FC Porto - Rio Ave

2 – Calendário de jogos da pré-época

“FC PORTO RECEBE O PEÑAROL NA APRESENTAÇÃO OFICIAL

O FC Porto apresenta-se oficialmente aos sócios no próximo dia 24 de Julho, numa cerimónia que contemplará um jogo frente ao Peñarol, do Uruguai, clube

de Formação de Cristian Rodríguez.

Entretanto, há mais duas partidas confirmadas na pré-época dos Dragões: contra o Rio Ave, a 21 de Julho, em Vila do Conde; e perante os franceses do Lyon,

a 31 de Julho, em Genebra, na Suíça.

Programa de jogos de pré-época actualizado:

Quarta-feira, 6 de Julho de 2011

FC Porto-Tourizense (porta fechada), no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia (Olival)

Domingo, 10 de Julho de 2011

FC Gutersloh-FC Porto, no Heidewaldstadion, às 19h30 locais (18h30 em Portugal Continental)

Sábado, 16 de Julho de 2011

Borussia Moenchengladbach-FC Porto, no Niederrheinstadion, em Oberhausen, às 19h30 locais (18h30 em Portugal Continental)

Quinta-feira, 21 de Julho de 2011

Rio Ave-FC Porto, em Vila do Conde

Domingo, 24 de Julho de 2011

FC Porto-Peñarol, no Estádio do Dragão (Apresentação Oficial do FC Porto)

Domingo, 31 de Julho de 2011

Lyon-FC Porto, em Genève, na Suíça, às 21h00 locais (20h00 em Portugal Continental)”

Em

www.fcporto.pt

3 – Primeiro dia de trabalho da época 2011/2012

“CAMPEÕES JÁ PREPARAM A TEMPORADA 2011/12

O FC Porto já trabalha no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, onde se apresentaram 22 jogadores. A nova temporada do Campeão

Nacional e vencedor da UEFA Europa League, Taça de Portugal e Supertaça Cândido de Oliveira arrancou esta quinta-feira, com um ensaio matinal.

Para a tarde está reservada a realização de exames médicos, após os quais será difundido o boletim clínico.

Na sessão inaugural da época 2011/12, foram novidade as presenças dos reforços Bracali e Kelvin, os regressos de Addy e Castro (que estiveram cedidos,

por empréstimo, no ano desportivo transacto) e as integrações de David e Christian (ex-juniores) e Kadú e Tiago Ferreira, dos Sub19.

Destaque ainda para a renovada equipa técnica – liderada agora por Vítor Pereira –, que conta ainda com Rui Quinta, José Semedo, Filipe Almeida e Wil Coort.

Quanto a ausências, há a referir nove jogadores. Alvaro Pereira, Cristian Rodríguez, Falcao e Guarín estão ao serviço das respectivas Selecções (Uruguai,

no caso da primeira dupla; Colômbia, no caso dos outros dois), na Copa América; João Moutinho, Rolando, Varela e Fucile permanecem de férias; Iturbe encontra-se

no Mundial de Sub20, em representação da Argentina.

Lista completa de jogadores que se apresentaram esta manhã, no Olival: Beto, Bracali, Helton e Kadú (guarda-redes); Addy, David, Maicon, Otamendi, Rafa,

Sapunaru, Sereno e Tiago Ferreira (defesas); Belluschi, Castro, Fernando, Rúben Micael e Souza (médios); Christian, Kelvin, Hulk, James e Walter (avançados).”

Em

www.fcporto.pt

4 – Concluída a primeira fase dos indispensáveis exames médicos

“PRIMEIRA FASE DE EXAMES MÉDICOS CONCLUÍDA

Os jogadores do FC Porto submeteram-se, esta quinta-feira, à primeira fase de exames médicos de início de temporada. O procedimento decorreu com normalidade,

estando marcada para esta sexta-feira, também da parte da tarde, a conclusão dos mesmos.

Relativamente ao boletim clínico, referência para Rafa e Belluschi, que se limitaram a fazer trabalho de ginásio.

Os Dragões voltam a treinar amanhã de manhã, às 10h00, novamente no Olival, com os jornalistas a poderem presenciar os 15 minutos iniciais da sessão de

trabalho.”

Em

www.fcporto.pt

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Carta Ao Plantel

Caros jogadores portistas

Uma nova época vai iniciar-se amanhã, novos objectivos serão definidos e nós adeptos estamos ansiosos para que a bola volte a rolar no Dragão.

Em relação à época passada algumas coisas mudaram, desde logo a saída de André Villas-Boas. Não sei se tal como nós foram apanhados desprevenidos, ou se de alguma forma já tinham conhecimento da saída do treinador, ou da possibilidade de isso vir a acontecer. Nós fomos completamente apanhados desprevenidos e foi um golpe duro que ainda custa a acreditar. Mas não falemos do passado, falemos sim do futuro, sempre sem esquecer o que o passado teve de bom. Por isso queria pedir-vos que se unam em torno do novo treinador, novo que no fundo não é desconhecido para vocês. Queria pedir-vos que mais uma vez, e outra vez, demonstrem que o FC Porto faz das fraquezas forças, mostrem que a saída do antigo treinador tenha sido só um abalo. Queria pedir-vos que mais uma vez, e outra vez, se unam mais do que nunca, e que a equipa continue a cumprir o destino do clube, vencer. Nós adeptos estamos aqui, a apoiar.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mariano Ao OJOGO

O ex-capitão do FC Porto falou ao OJOGO, Mariano não só falou do seu futuro que ainda é indefinido, como também falou da actualidade portista. Aqui ficam as declarações do Argentino.

“"Vítor Pereira? É sério e tem carácter"

PEDRO MARQUES COSTA

Mariano deixou Portugal há algumas semanas, mas, mesmo na distante Argentina, onde se encontra a gozar férias enquanto não define o futuro, continua a fazer

questão de acompanhar tudo o que está relacionado com o FC Porto. "Estes últimos dias foram surpreendentes. É só novidades!", comentou a O JOGO pelo telefone,

antes de aceitar comentar a escolha feita para suceder a André Villas-Boas. "Vítor Pereira? É uma boa aposta. Ele é uma pessoa séria, com carácter e muito

trabalhador. Falava muito com os jogadores. Acredito que a ideia de o escolher passará também por oferecer uma continuidade a um trabalho que foi bem feito;

as ideias dele não são muito diferentes das do André [Villas-Boas] e, desta forma, os jogadores já sabem com o que vão contar."

Nesta altura, as declarações de Mariano têm uma dupla vantagem: se, por um lado, o argentino conhece como ninguém o balneário do FC Porto, por outro está

completamente descomprometido com o futuro do clube. Por isso, mas também por ser reconhecidamente uma pessoa com ideias próprias, assume que os elogios

a Vítor Pereira são "sinceros" e não para agradar a quem quer que seja. "Reconheço-lhe qualidades para ser um líder. Na época passada, como era adjunto,

nunca falou com os jogadores em grupo, porque essa era uma tarefa do André. No entanto, falava muito com os jogadores individualmente e, durante as conversas

que teve comigo, percebi que era uma pessoa honesta e com boas ideias. Por tudo isto, mas também por estar no clube em que está, estou certo de que vai

ter sucesso no FC Porto."

A questão que mais se põe neste momento é a forma como os jogadores vão encarar esta mudança. Poderá o plantel sentir a saída de André Villas-Boas e perder

a motivação da última temporada? "Isso não existe no FC Porto. Esqueçam. Se alguém tiver vontade de sair, vai comunicá-lo aos dirigentes, e tudo se resolverá...

Mas não acredito que a mudança de treinador aumente, por si só, a vontade de alguém sair ou que alguém deixe de treinar bem por causa disso." Mariano vai

ainda mais longe na garantia de um plantel motivado para repetir uma grande temporada. "Quem ficar, e mesmo que tenham existido propostas, vai pensar em

ganhar o campeonato e fazer uma boa Liga dos Campeões. E é fácil perceber porquê: quem não sair vai querer manter o nível para garantir que no futuro surjam

propostas para melhorar a sua vida. E Vítor Pereira vai agarrar-se a isto para manter os jogadores motivados." Convicção de ex-capitão.

"Não vai ser fácil manter este plantel"

Falcao, Moutinho, Hulk, Fernando, Rolando, Fucile ou Rodríguez - as notícias sobre potenciais interessados nos jogadores do FC Porto são praticamente diárias

e Mariano, mesmo à distância, não duvida de que alguns possam mesmo partir nos próximos dias. "Mais do que a mudança de treinador, o que me preocupa é

a possível saída de jogadores. Tenho quase a certeza absoluta de que, com o mesmo plantel, o FC Porto voltaria a ganhar o campeonato, mesmo depois da partida

do André [Villas-Boas]. Nesta altura, a grande dificuldade passará por conseguir manter os mesmos jogadores. Veremos quem vai sair, se é que vai alguém

sair, para ver como fica o plantel. Mesmo assim, não existem grandes dúvidas de que o FC Porto continuará muito forte", explicou Mariano, que revelou ainda

o teor das últimas conversas com... Falcao. "Tenho falado com regularidade com dois jogadores, Belluschi e Falcao, e eles continuam a dizer-me que não

pensam em sair e que, por eles, continuavam no FC Porto na próxima temporada. Mas, no futebol, há muitas coisas que ultrapassam os próprios jogadores."

Futuro ainda por definir

"Ainda não há nada de concreto sobre o meu futuro." Mariano ainda não se comprometeu com nenhum clube e continua a aguardar por propostas da Europa. "As

únicas propostas que tenho daí são da Turquia, mas não quero ir viver para lá. Pretendo continuar na Europa, mas, para já, ainda não recebi mais nada,

pelo menos de forma oficial." No entanto, o extremo tem sido contactado por vários clubes sul-americanos - de Brasil e Argentina -, embora mantenha a crença

de que ainda vai surgir uma "boa oportunidade" para voltar ao Velho Continente. Mariano desmentiu ainda que tenha recebido um convite do Panathinaikos,

comandado por Jesualdo Ferreira. "Não sei de onde surgiu essa ideia. Nunca ninguém me falou dessa possibilidade", explicou.

Surpreendido com saída de Villas-Boas

Mariano mantém-se actualizado sobre as notícias do FC Porto - "Procuro ver todos os dias aquilo que se vai passando" - e confessou que foi apanhado de surpresa

com a saída de André Villas-Boas, sobretudo pela celeridade com que o processo decorreu. "Foi incrivelmente rápido. Um dia não havia nada, no outro falou-se

dessa possibilidade, e no seguinte já estava tudo decidido. Fiquei surpreendido, mas só por se ter falado pouco antes da concretização do negócio." Depois,

e apesar de não ter sido utilizado com frequência na última temporada, sobram os elogios às qualidades do ex-treinador. "O André tem capacidade para ser

bem sucedido em qualquer clube do mundo. Todos percebíamos que era uma questão de tempo até surgir uma proposta de um clube com a dimensão do Chelsea.

Se não fosse este ano, seria no próximo... O que mais me surpreendeu acabou por ser a forma como tudo aconteceu", admitiu.”

Em

www.ojogo.pt

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um Novo Ciclo

Vítor Pereira é o novo treinador do FC Porto, isso mesmo anunciou a momentos Pinto da Costa. Pelo que percebi das palavras do presidente a saída de André Villas-Boas já era previsível a algum tempo, e o sucessor já estava escolhido. Ainda bem que assim é, porque assim só nós adeptos fomos apanhados completamente desprevenidos, seria bem pior se o clube também o fosse.

Voltando ao novo treinador, espero que tenha toda a sorte deste mundo, que consiga conduzir o FC Porto a bom porto, que consiga continuar a cumprir o destino deste clube, vencer. Não sei se a próxima época será tão proveitosa como a anterior, mas também quem o sabe? É impossível prever o futuro, mas acredito que vai ser mais uma batalha longa e provavelmente dura em certos momentos. Eu por mim estou aqui, sempre a apoiar, nos bons e nos maus momentos.

Assim, um ano depois, o FC Porto inicia um novo ciclo.

Desilusão

Durante o dia de ontem alimentei a esperança de que a história da saída de Villas-Boas não passasse apenas e só de um rumor, uma notícia de muito mau gosto, mas infelizmente não, infelizmente é mesmo verdade. É com revolta e sobretudo com desilusão que escrevo estas linhas. A notícia da saída de André Villas-Boas foi como uma bomba que caiu no universo portista, que deixou-me completamente desiludida, principalmente porque não estava a espera que acontecesse, não agora. Eu já sabia que no futebol o que hoje é verdade amanhã deixa de o ser, e visse versa, mas não estava a espera que AVB saísse assim. O que custa mais, é perceber que todas as promessas que Villas-Boas fez, frases como: “Estou sentado na minha cadeira de sonho e não abdico dela por nada” ou “O meu futuro está completamente ligado ao FCPorto”, não passaram de frases bonitas que os portistas gostaram de ouvir e que acreditaram nelas. Mas um cheque recheado resumiu as frases bonitas a pó, e Villas-Boas deixa o FC Porto a uma semana do começo da época 2011-2012. Se tivesse saído logo depois da final da Taça de Portugal, eu até era capaz de aceitar isto melhor, e sem dúvida que nessa altura Villas-Boas saía pela porta grande, sair agora, soa a traição, e para mim sai pela porta pequena. Faz-me muita confusão perceber que o dinheiro tem mais puder que o sonho, que uma pessoa seja capaz de deixar tudo por dinheiro. Eu sei que não sou ninguém para julgar Villas-Boas, mas estou desiludida, revoltada, triste e como portista sinto-me traída. Agora não consigo perdoar, muito menos entender esta saída repentina, como disse anteriormente, para mim André Villas-Boas sai pela porta pequena. Com a revolta que estou nem consigo agradecer-lhe tudo o que fez pelo FC Porto, muito menos desejar-lhe boa sorte, talvez um dia, talvez quando a revolta passar. Como é possível que todos nós portistas tenhamos sido enganados desta forma? Se Villas-Boas afastou sempre a comparação de Mourinho, acabou por inevitavelmente sair com essa comparação bem rotulada, mas com uma diferença, toda a gente sabe que Mourinho é benfiquista ao contrario de Villas-Boas que afirmou ser portista. Não duvido que Villas-Boas seja portista, mas também não duvido que o rótulo de traidor vai ser difícil de afastar, porque o sabor amargo desta traição vai custar a passar, talvez mais do que quando perdemos um jogo.

É certo que o FC Porto é muito mais que um bom treinador, se anteriormente o clube foi capaz de voltar a conquistar troféus depois de grandes treinadores terem saído, agora não será diferente, Pinto da Costa arranjará uma alternativa, se bem que também foi apanhado desprevenido e assim sendo, a escolha poderá ser menos reflectida do que seria recomendável.

É complicado perceber que a época passada não passou de uma época de sonho, que nós portistas tínhamos a esperança de ver o sucesso repetir-se na próxima época, mas com a saída do treinador o projecto de continuidade foi literalmente pela janela fora.

E agora o que vai acontecer? Quem será o senhor que se segue? Será ele capaz de motivar estes jogadores? Será que os jogadores não sentem esta saída como uma traição? Será o FC Porto capaz de segurar as melhores peças do xadrez depois da saída do treinador? Perguntas para as quais o tempo vai dar-nos respostas.

Só peço uma coisa, por favor, não contratem o Jorge Jesus, aí sim era o pesadelo completo, e nós portistas não merecemos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pesadelo?

Hoje o dia não começou bem, a possibilidade de Villas-Boas sair do FC Porto deixou-me completamente em pânico, não quero acreditar que seja verdade. Que raio de dia é este? Que pesadelo. Se isto não passa de uma notícia sensacionalista, então o FC Porto que desminta rapidamente para acalmar os portistas. Não quero acreditar que Villas-Boas faça uma coisa destas ao seu FC Porto, vai deixar o clube assim? Não faz sentido.

domingo, 19 de junho de 2011

Otamendi em Entrevista Ao OJOGO

“"Já pensamos no Barcelona"

FEDERICO del RIO (Buenos Aires)

Otamendi não pára. Aproveita cada minuto das férias para ir de um lado ao outro de Buenos Aires. Estar com a família e com os amigos é a prioridade de Nicolás

Otamendi durante o período de descanso, que tem fim marcado para o dia 29, altura em que viajará para o Porto. De vez em quando prova o sabor amargo resultante

da ausência da lista de convocados da Argentina para a Copa América, mas a sensacional época do FC Porto faz com que não haja espaço para tristezas. Como

diz a O JOGO, conseguir quatro títulos na primeira temporada, ainda para mais na primeira experiência no futebol europeu, foi algo espectacular.

O que encontrou quando chegou ao FC Porto?

Sabia que a equipa tinha muitos sul-americanos e isso foi o que mais pesou na decisão de jogar no FC Porto. Encontrei uma cidade tranquila, muito bonita

para viver, e um grupo de trabalho semelhante ao do Vélez Sarsfield. Um grupo muito unido e solidário. Por isso é que conseguimos tantos títulos. Formar

um grupo sólido é fundamental.

Quando deram conta que poderiam fazer história com a conquista de tantos títulos?

À medida que ganhávamos jogos, a nossa mentalidade ficava fortalecida, da mesma forma que cada vez mais acreditávamos em nós e que poderíamos ganhar tudo.

Destaca o grupo. E qual é a percentagem que André Villas-Boas tem no êxito?

André é um treinador simples, que ajuda o jogador a ter confiança. No meu caso, ajudou-me na adaptação. Disse-me também para soltar-me quando estava a jogar,

de maneira a poder mostrar o meu futebol. É um treinador que trabalha muito bem e que sabe o que quer.

Sendo um treinador tão jovem, ele impõe respeito ao plantel ou olham para ele como se fosse mais um companheiro?

Temos de respeitar o treinador. Vejo-o como alguém que acompanha o meu crescimento enquanto jogador e aprendo o que ele me pode ensinar. Por mais jovem

que seja, por alguma razão é treinador do FC Porto. Na última época colhemos todos os frutos do trabalho que fizemos ao longo dos meses.

Qual dos momentos recorda mais: a volta olímpica no estádio do Benfica ou em Dublin?

Foi uma época completa e por isso recordo muitas coisas positivas. Conseguimos o título em casa do Benfica, da mesma forma que conseguimos dar a volta à

eliminatória da Taça de Portugal com o mesmo adversário. Vencer a Liga Europa foi importantíssimo para o FC Porto e para os jogadores. Agora queremos que

os êxitos continuem.

Em breve há o jogo com o Barcelona, para a Supertaça Europeia. Missão impossível?

Creio que vamos defrontar a melhor equipa do mundo. Vamos tentar fazer um grande jogo e vencer o Barcelona. Mesmo de férias, já estamos a pensar nesse jogo.

É impossível não o fazer. Defrontar o Barcelona será uma boa experiência, um desafio impressionante. E toda a gente vai ver esse jogo.

Vai defrontar Messi, seu companheiro na selecção. Há alguma maneira de o travar?

Há. Temos de esperar tudo dele, não só quando tem a bola, mas também quando se move sem ela, porque é muito rápido e encontra espaços que só ele vê para

fazer a recepção da bola. Mas o Barcelona é uma equipa completa e não podemos dedicar atenção apenas a Messi. Temos de estar atentos a Xavi, Iniesta, Villa,

Pedro... enfim, a todos.

Depois da vitória diante do Braga, a primeira coisa que pensou foi: agora vem o Barcelona?

Sim. Um jogador pensa sempre no próximo jogo. Pelo nome do adversário que temos pela frente, será uma partida importantíssima. Não pode faltar motivação,

tanto mais que é um jogo em que todos querem participar.

Será bom ter um rival tão poderoso depois de uma temporada em que ganharam tudo?

Sim, claro. Mais motivação não pode haver. Oxalá consigamos fazer um bom jogo e dar outro título ao FC Porto.

É possível então o FC Porto vencer o Barcelona?

Claro que pode vencer. Considero que o Barcelona é a melhor equipa do mundo, superior a todas as outras, mas durante 90 minutos de futebol tudo pode acontecer.

Nós também temos as nossas armas, temos uma equipa consolidada e com grandes jogadores. Vamos fazer todos os possíveis para superar o Barcelona.

Colectivo foi o segredo

Para além de ganhar quatro títulos, o FC Porto terminou o campeonato sem derrotas. No total de todas as provas, a equipa de André Villas-Boas só perdeu

quatro vezes. "À medida que temos confiança com o decorrer dos jogos, a equipa vai ficando mais forte. Isso é o mais importante. Estamos sempre em busca

do melhor, seja para ter a defesa menos batida ou o ataque mais produtivo. Creio que houve um bom entendimento entre todos os jogadores, que nos permitiu

apresentar uma equipa forte em todos os sectores e não apenas na defesa", justificou Otamendi.

"Falcao e Hulk surpreenderam-me"

Qual foi o jogador do FC Porto que mais o surpreendeu?

Falcao foi um deles. Defrontei-o na Argentina e sabia que se tratava de um ponta-de-lança interessante, embora não tenha conseguido marcar tantos golos

como na Europa. Teve uma época impressionante. E, claro, o Hulk também me surpreendeu. Não o conhecia. É um animal e a equipa beneficia muito quando ele

está bem.

E qual foi o adversário mais difícil de marcar?

Na Liga Europa, quando o FC Porto defrontou o Sevilha e o Villarreal, passei momentos difíceis. Têm outro ritmo e jogam de maneira diferente, porque em

Espanha há mais trocas de bola. Acho que o Marco Rúben e o Luís Fabiano foram os mais complicados.

"Se não se destrói o plantel podemos fazer coisas boas"

Fala do jogo com o Barcelona e do futuro do FC Porto. Portanto, vai ficar no clube?

Sim. Vi que se falou do interesse de alguns clubes, mas o meu desejo é continuar no FC Porto. Vamos disputar a Champions, algo que é importante para mim

e para o FC Porto. Seria muito bom mantermos a base da equipa.

E se se mantém o plantel, o FC Porto pode lutar com o Real Madrid, Barcelona ou Manchester United?

Essa é a ideia. Se não se destrói o plantel, o FC Porto pode fazer coisas grandes.

Quem pode sair do clube é Rolando. Nesse cenário, vai ter de assumir um papel mais importante na defesa, ser o líder?

Rolando é um excelente central. Creio que nesse sector estamos bem, porque temos o Maicon, que também é um excelente central. Se o Rolando sair, temos opções

para o substituir, mesmo que se trate de uma peça muito importante para o FC Porto.

Como foi a relação com Rolando?

Ajudou-me muito na adaptação quando cheguei ao FC Porto. Ele conhece muito bem o futebol europeu e transmitiu-me tudo o que sabia para que a minha adaptação

à equipa fosse boa.

"Copa América? Vou ter mais oportunidades"

Para completar uma época ideal, só lhe faltou a convocatória para a Copa América?

Fiquei com pena de não ter sido chamado, porque fiz uma época importantíssima, com bom rendimento, mas o treinador decidiu e respeito a opção. Vou continuar

a jogar da mesma maneira para poder ir à selecção. Gostaria de voltar a representar a Argentina e marcar presença nas eliminatórias para o campeonato do

mundo.

Apesar de a ausência da Copa América lhe proporcionar mais tempo de férias, deve ter sido grande a dor por não fazer parte de um grupo do qual se habituou

a fazer parte...

Sim. Ainda por cima, a Copa América disputa-se na Argentina e seria uma experiência interessante de viver. Mas estou tranquilo. Sei o que fiz ao longo da

época e só posso lamentar por não fazer parte do grupo. Sei que vou ter mais oportunidades. Agora estou a desfrutar as férias com a minha família e com

a minha filha, que é a coisa mais importante que tenho na vida.”

Em

www.ojogo.pt

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Agora É Uma Certeza, Pedro Emanuel Vai Para a Académica

Está confirmado, Pedro Emanuel vai ser treinador da Académica, e na hora da saída deixou uma mensagem aos portistas, mensagem essa que transcrevo na íntegra.

“MENSAGEM DE DESPEDIDA DE PEDRO EMANUEL

Pedro Emanuel vai assumir um novo desafio no futebol português, assumindo o comando técnico da Académica de Coimbra. O treinador deixa assim a equipa técnica

liderada por André Villas-Boas. Na despedida e depois de nove anos inesquecíveis, Pedro Emanuel deixa uma mensagem aos adeptos do FC Porto.

“Deixo o FC Porto ao fim de nove anos que me enchem de orgulho e ao longo dos quais fiz parte de grandes momentos na história do clube. Estou a viver sentimentos

contraditórios, pois sinto uma grande alegria por estes anos todos e por tudo o que vivi e, ao mesmo tempo, alguma nostalgia.

Também sinto satisfação por abraçar uma nova etapa na carreira num emblema com história no futebol português.

Quero deixar uma palavra de agradecimento a todos os Portistas e, em especial, ao presidente, à administração, a todo o staff e ao treinador André Villas-Boas,

que me incentivou. Não sei o destino e o futuro, mas fico com o sentimento do dever cumprido e com a consciência de que fiz tudo para corresponder à aposta

que fizeram em mim”.”

Em

www.fcporto.pt

Deixo umas palavras ao agora treinador da Académica, já tinha escrito sobre este assunto aqui no blog, mas na altura ainda era uma hipótese, agora é uma certeza. É sempre de lamentar a saída de alguém que há-de fazer falta, mas julgo que o FC Porto vai encontrar alguém, da casa, para o lugar. Agradeço ao Pedro Emanuel tudo o que deu ao FC Porto, tanto durante o tempo de jogador e agora como técnico adjunto. Nunca esquecerei aquela grande penalidade que deu a segunda Intercontinental dos dragões. Resta-me desejar as maiores felicidades ao Pedro Emanuel, com a excepção dos jogos contra o FC Porto, como é óbvio. Creio que a Académica terá um bom treinador. Pelos vistos o FC Porto não só é bom vendedor de jogadores, como é bom a formar treinadores.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Notícias Portistas

1 Renovação de James

“JAMES RODRIGUEZ RENOVA ATÉ 2016

O colombiano James Rodriguez renovou contrato com o FC Porto por mais dois anos, até 2016, revelou o presidente Pinto da Costa durante a Assembleia Geral

da noite desta segunda-feira.

"Vamos continuar a trabalhar para defender o património do FC Porto e hoje mesmo renovamos contrato com James Rodriguez por mais duas épocas, até 2016,

passando a ter uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros", afirmou o presidente do FC Porto.

James Rodriguez foi uma das revelações do futebol europeu na última época, tendo conquistado ao serviço do FC Porto o título nacional, a Liga Europa, a

Taça de Portugal e a Supertaça.

Ao serviço da selecção colombiana de sub 20, James conquistou a semana passada o Torneio de Toulon, competição em que foi considerado o melhor jogador.”

Em

www.fcporto.pt

Muito bem, à que manter a máquina em forma, à que segurar os valores em crescendo.

2 Actualização de quotas

“SÓCIOS APROVAM ACTUALIZAÇÃO DE QUOTAS

Os sócios do FC Porto, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária na noite desta segunda-feira, deliberaram aprovar por unanimidade e aclamação uma actualização

de quotas, que fixa em dez euros a quota máxima.

Numa Assembleia que contou com a presença de quatro a cinco centenas de associados, os trabalhos iniciaram-se com um louvor proposto pelo presidente da

Mesa, Sardoeira Pinto, para as modalidades campeãs, como foram os casos do futebol, andebol, basquetebol, hóquei em patins, natação feminina e bilhar feminino.

Por proposta de um sócio, foi guardado um minuto de silêncio em memória de Pôncio Monteiro.

Quanto ao aumento de quotas, coube a Angelino Ferreira explicar as razões da proposta da Direcção, que passou de nove para dez euros a quota máxima, sendo

que não se procedia a qualquer aumento desde há seis anos. A título de exemplo, foi referido que os rivais Sporting e Benfica cobram 12 euros mensais,

com o pagamento de 13 mensalidades, contra os dez agora votados durante 12 meses, do FC Porto, que até tem apresentado um sucesso desportivo incomparavelmente

superior. E oferecendo espectáculos de qualidade superior, como lembrou um associado.

O presidente Pinto da Costa interveio para agradecer a confiança dos sócios, afirmando que aumentava a responsabilidade da Direcção. A terminar, o presidente

fez questão de saudar de forma especial o hóquei em patins, na pessoa do seu máximo responsável Ilídio Pinto, pelos dez títulos consecutivos: "Não é normal,

seja em que modalidade for, ganhar dez anos consecutivos", afirmou o presidente.”

Em

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Entrevista de Mariano Ao OJOGO

“"Já estou com saudades dos adeptos"

PEDRO MARQUES COSTA

Despede-se dos portistas e, num balanço longo feito a O JOGO, considera ter ficado demasiado tempo colado ao rótulo de "jogador esforçado". Não lhe foi

fácil esvaziar os cacifos, porque a vontade de continuar era evidente. Mariano admite ter chorado, e não travou as emoções na entrevista. Vai continuar

portista, onde quer que seja, e guarda memórias inesquecíveis. Mas também critica: não ter sido inscrito no início da época foi, diz ele, falta de respeito

Mariano é diferente. É inteligente, tem ideias próprias e não se importa de as partilhar; recusa-se mesmo a esconder nos lugares comuns e atreve-se a criticar

até aqueles de quem gosta, quando sente que isso é justo. Na despedida, o ainda capitão do FC Porto fez, para O JOGO, o balanço de quatro épocas absolutamente

fantásticas, desta vez sem os tropeções que tantas vezes o limitaram em campo.

Já pode anunciar oficialmente que não vai continuar no FC Porto?

Agora já. Tive uma reunião com o Antero [Henrique], que serviu para nos despedirmos e para agradecermos tudo o que conseguimos juntos ao longo destes últimos

quatro anos. Foi um momento difícil, muito difícil… Passei muito tempo aqui, as minhas filhas nasceram no Porto, tenho casa, amigos. Tenho aqui tudo o

que possam imaginar, muito para além do futebol; o pediatra das minhas filhas, o infantário, os amigos delas. Tudo.

Que balanço faz destas quatro temporadas?

Em termos colectivos, foram anos fantásticos. Conquistámos muitos títulos, fizemos sempre boas campanhas internacionais e ainda conseguimos atingir quase

todos os objectivos a que nos propusemos. No aspecto individual, acredito que podia ter dado mais à equipa, porque tinha qualidade para isso. Quando cheguei

cá, era um jogador muito técnico, mas depois de ter estado mal nos primeiros meses da minha aventura no FC Porto, tive de mudar de atitude, começar a trabalhar

mais defensivamente em relação ao que estava habituado. A partir desse momento, comecei a ficar colado à imagem de um jogador que se esforçava muito e

pouco mais. No entanto, a história da minha carreira foi mais do que isso; sempre fui um extremo, um jogador técnico.

Mas então o que correu mal?

Nem sempre tudo pode correr bem… Os jogadores precisam de confiança para render e, este ano, isso ficou uma vez mais provado. Eles estiveram sempre motivados

e superconfiantes e foi o que se viu. Eu, por exemplo, nunca senti a confiança que alguns jogadores sentiram durante esta época; não estou a culpar ninguém,

até porque, muito provavelmente, a culpa foi minha, mas não deixa de ser uma realidade. Isto apesar de reconhecer que o Jesualdo gostava muito de mim e

sempre me apoiou.

Sente que parte sem ter mostrado o melhor de si?

Os adeptos podiam ter visto mais de mim, sem dúvida. Tive uma fase muito boa, no final da segunda época, na altura em que o Lucho se lesionou e comecei

a ser titular. Depois, tive mais alguns bons períodos, mas sempre sem grande continuidade na equipa principal. Aliás, antes de me lesionar da última vez

também estava a jogar bem… Foi azar.

Qual é a melhor recordação que guarda destes quatro anos?

Os meus companheiros de equipa, que são agora meus amigos. Sem dúvida. Tive sorte em trabalhar com um grupo tão fantástico de pessoas. E estou a incluir

neste grupo toda a estrutura do clube. Fiz muitos amigos aqui e isso é o mais importante de tudo aquilo que vou levar.

Concorda com a ideia de que a sua relação com os adeptos nem sempre foi fácil?

Eles esperavam muito de mim quando fui contratado, até pelo meu passado na selecção argentina, mas cheguei em cima do final da pré-temporada e, por culpa

minha, em más condições físicas. Jesualdo Ferreira já tinha uma equipa montada e, no início, decidiu apostar no Tarik, que acabou por fazer uma temporada

espectacular. Aos poucos, fui perdendo confiança... Mas acredito que os adeptos foram percebendo, aos poucos, que estive sempre disponível para ajudar

o clube, e que dava sempre o máximo, embora nem sempre tenha sido bem sucedido.

Que mensagem gostaria de deixar aos adeptos do FC Porto?

Queria agradecer-lhes por tudo e pedir desculpa se em algum momento não consegui corresponder às expectativas. Já estou com saudades deles...

Mas já lhes perdoou os assobios?

Claro que sim. Lembro-me de que nos primeiros seis meses, mal entrava em campo já estava a ser assobiado. Mas depois passou. Bem, pensando melhor, houve

mais alguns momentos em que eles vacilaram [risos]. Recordo, sobretudo, a recepção que tive depois da lesão, no jogo com o Marítimo. Fui muito aplaudido

e, sinceramente, não estava à espera. Fiquei muito emocionado.

O que pensa um jogador quando entra em campo e é logo assobiado pelos próprios adeptos?

Não podemos pensar em nada... Faz parte da nossa vida. Mas não é fácil ser assobiado mal se está a entrar. Aliás, tive um período em que, por causa disso,

só fazia passes curtos; e mesmo assim falhava [risos]. Esses são os momentos menos bons, mas também houve alturas em que joguei bem e eles apoiaram-me.

Nos últimos tempos, por exemplo, fui tratado com um enorme carinho por todos.

"Falcao disse-me que queria continuar aqui"

Acredita que é possível manter esta equipa na próxima época?

Faço-lhe uma pergunta: se fosse dono de um grande clube e tivesse dinheiro para contratar jogadores, onde é que os ia buscar? Acho que não há grandes dúvidas

na resposta: ao FC Porto. Tenho a certeza de que haverá muitos clubes interessados e de que será muito complicado manter os 23 que ficam - éramos 24, mas

eu já não conto [risos]. Sei que a ideia do clube passa por tentar manter os jogadores mais importantes, mas não vai ser nada fácil.

É amigo de Falcao. Acha que ele vai continuar?

Conversámos muito sobre isso antes de ele ir embora. Ele sempre me disse que gostava de continuar aqui, porque adora o clube e a cidade. Falcao é uma pessoa

muito tranquila. Obviamente que, depois, há outro tipo de interesses. Ele deverá ser tentado a trocar de clube e de certeza que lhe vão oferecer muito

dinheiro. Mas ele sempre me disse que estava disponível para renovar, que havia conversas, e que queria continuar. Mas, claro, tudo pode mudar de um momento

para o outro. Apesar disso, acho que ele vai continuar, porque sempre o vi com muita vontade de ficar.

O FC Porto pode vencer a Liga dos Campeões na próxima época, na eventualidade de manter estes jogadores?

Penso que sim, sobretudo pela confiança e motivação que esta equipa tem, para além, claro, da sua qualidade. Não sei, no entanto, se isso chegará para ganhar

a Champions, porque quando se pode encontrar pela frente equipas como o Real Madrid, Barcelona ou Manchester United corre-se sempre o risco de perder.

Apesar de tudo, num dia bom, esta equipa tem potencial para vencer qualquer adversário do mundo.

"Jesualdo é como um pai André mais um amigo"

Que imagem guarda de André Villas-Boas?

Apesar de não ter sido uma opção regular, não tenho nada a apontar-lhe de negativo. Bem pelo contrário. Fez o que tinha de fazer. A verdade é que quando

podia jogar, já não havia espaço para mim; não lhe podia pedir para tirar o Varela ou o Hulk, havendo ainda o James ou o Rodríguez no banco. Para além

disso, felizmente, esta época não tivemos lesionados e foi mais difícil entrar na equipa. Mas o André sempre trabalhou bem; conversava muito com ele e

sempre me disse o que pensava, de uma forma directa. É um grande treinador e uma pessoa muito honesta. Nunca me prometeu um lugar na equipa - nem o podia

fazer -, mas sempre disse que contava comigo, porque me considerava importante para o grupo.

Ele merece todos os elogios públicos que tem recebido?

Obviamente que sim. Ele é muito bom e, depois, teve a felicidade de encontrar um grupo fantástico e com muita qualidade. Mas, sem o mérito dele nada disto

teria sido possível. Trabalha muito bem, tem uma personalidade forte, impõe as ideias com facilidade, consegue motivar todos os jogadores e ainda mantê-los

num nível muito elevado durante toda a época. Tudo isto é mérito do André. Ele prepara um jogo da Taça da Liga ou a final da Liga Europa com a mesma intensidade

e motivação.

André Villas-Boas é muito diferente de Jesualdo Ferreira?

Jesualdo tinha uma forma diferente de trabalhar; era como um mestre. Ele trabalhava muito individualmente os jogadores e todos cresciam e tornavam-se melhores.

Se calhar, na última época que cá esteve não conseguiu motivar os jogadores. Mas deixou uma marca no clube! Venceu campeonatos e taças e ainda ajudou o

FC Porto a vender muitos jogadores por um valor elevado. Se calhar, pelo carácter dele e dos próprios jogadores, não conseguiu atingir os objectivos na

última temporada.

Mas em termos concretos, quais são as diferenças entre os dois?

Jesualdo era mais como um professor, até pela diferença de idades. Ele nunca conseguiu ter uma relação de proximidade com os jogadores como aconteceu com

o André esta época. O André é como um amigo; o Jesualdo é mais um pai. Por exemplo, o Jesualdo conseguia conversar facilmente comigo e entendia-me muito

bem com ele, mas, se calhar, havia jogadores mais novos que não o compreendiam assim tão bem.

A cortesia de Hulk no Jamor

Mariano entrou no último quarto-de-hora da final da Taça, mas a braçadeira de capitão continuou a ser de Hulk. O brasileiro, porém, fez questão que fosse

o companheiro a receber o troféu. "Esse momento só foi possível porque tive o privilégio de viver mais uma demonstração de carinho do Hulk. Passou-me a

braçadeira e disse que queria que fosse eu a levantar a taça. Foi um gesto muito importante e que nunca esquecerei... É por atitudes como esta que digo

que as melhores recordações daqui, são os amigos que fiz."

"Foi muito feio não me terem dito que ia ficar de fora"

Foi muito difícil assistir ao jogo de Dublin na bancada?

Foi. Aliás, foram todos. Foi duro ficar de fora, mas, confesso, naquele em especial. Há já algum tempo que acreditávamos ser possível chegar à final. Falávamos

muito sobre isso durante a época e, à medida que a competição foi avançando, víamos quem ia caindo e comentávamos sobre as nossas possibilidades. Aos poucos,

começámos a acreditar que podíamos vencer. Por tudo isto, tive sentimentos distintos naquele jogo; estava muito contente por estarmos lá, por termos vencido,

mas triste por não ter podido participar. Apesar de tudo, aquela vitória foi bem mais importante do que qualquer desejo individual.

Custou-lhe muito ter ficado de fora da lista de jogadores inscritos na Liga Europa, mas também no campeonato durante a primeira parte da época?

Foi feio, muito feio, sobretudo pela forma como aconteceu. Na altura, dei uma entrevista a dizer que estava quase pronto para começar a ajudar a equipa,

mas só depois de ter falado com os jornalistas é que me disseram que não estava inscrito. Explicaram-me, então, que tinha sido um problema de comunicação…

O lado bom de tudo isto é que, como deixei de ter pressa para voltar, recuperei bem e hoje estou como novo. Mas, depois de isso acontecer, começou a passar

a ideia de que tinha ficado de fora por lesão, quando, na realidade, fiquei de fora por opção. O que mais me chateou neste caso foi mesmo a falta de comunicação,

embora saiba que não houve má intenção por parte do clube. Bom, mas este assunto faz parte do passado e tudo acaba por se superar.

Sente que a sua humildade o prejudicou no FC Porto?

Obviamente que sim. Fiz sempre questão de aceitar as decisões do treinador e sempre fui muito discreto. Limitei-me a trabalhar e a jogar o melhor que sabia

quando era chamado, sem nunca me passar pela cabeça discutir uma decisão de um treinador. Sempre lhes disse o que pensava, tanto aos treinadores como aos

dirigentes, mas de uma forma educada. Cheguei até aqui com esta personalidade e não a mudaria agora para tentar ganhar algo com isso. Sei que se tivesse

sido um pouco mais maldoso, no sentido de pensar mais em mim, poderia ter beneficiado com isso. Mas, eu também não sou assim [risos].

"Moutinho dava um excelente capitão"

O seu papel no balneário foi destacado por muitos dos seus companheiros. Afinal, qual foi a sua importância ao longo da época?

Como já tinha experiência de épocas anteriores, fui escolhido para ser o primeiro capitão. Tentei ajudar sempre o Falcao e o Helton, que eram novos naquele

papel, e, na impossibilidade de jogar, sabia que eles teriam mais responsabilidades do que eu perante o balneário. Nós, os três, tratámos de muitos assuntos

que as pessoas não sabem, até mesmo questões administrativas. Acredito que o segredo dos três esteve na forma como lidámos com as situações: antes de tomarmos

uma decisão, fosse ela qual fosse, conversávamos os três, decidíamos de acordo com o que entendíamos ser o melhor, e só depois comunicávamos ao grupo.

Deste modo, tudo funcionou sempre da melhor forma.

Mas houve muitos problemas para resolver ao longo da época?

Não, não... Bem, é lógico que num grupo com 25 pessoas nem sempre se pode agradar a toda a gente. Eu próprio cheguei a discutir com alguns companheiros,

embora em situações normais. Isso faz parte do futebol, mas também de qualquer empresa. No entanto, nunca houve uma situação grave. Mas vou dar exemplos:

organizávamos almoços, jantares, festas de aniversário. Muitas coisas. Agora que olho para trás, percebo que um dos nossos segredos esteve no facto de

termos conseguido formar um grande grupo. E isso nunca se consegue se não estivermos todos focados no mesmo objectivo. Quando alguém começa a pensar que

determinada pessoa é má, ou se começa a existir inveja no plantel, tudo fica mais complicado. E isso, esta época, não existiu.

Encontra, no actual plantel, jogadores com personalidade para serem capitães de equipa?

Sim, sim... Se continuar, há o Falcao, por exemplo. Não tenho palavras para o descrever como pessoa. É um amigo e, esta época, também trabalhou para a equipa

como capitão. Depois, vejo no Moutinho um excelente sucessor. É uma pessoa fantástica, muito humilde, e já tem muita experiência. Acredito que pode ser

uma boa solução. Aliás, penso que qualquer um deles pode ser melhor do que eu; considero que fui um bom capitão do lado de fora, mas nunca pude dar o meu

contributo lá dentro, no relvado.

"Gostava de ser adjunto no FC Porto"

Por onde vai passar o seu futuro?

Ainda não sei. Sinceramente, estive até ao último dia a ver se havia possibilidade de renovar pelo FC Porto, porque era essa a minha vontade. No entanto,

e apesar disso, já tinha falado com o meu empresário para nos começarmos a preparar para uma eventual saída. Mas ainda não sei onde vou continuar a jogar.

Mantém a ideia de que em Portugal só jogará no FC Porto?

No final do jogo da Taça de Portugal, quando disse isso, estava muito emocionado e, confesso, ainda acreditava que era possível continuar. Mas agora que

não posso continuar, tenho de pensar no meu futuro e saber que este é o meu trabalho. Por isso, se surgir alguma proposta de Portugal, terei de a analisar

como qualquer outra. Tudo dependerá do que surgir, embora considere que, apesar de tudo, vai ser difícil prosseguir a minha carreira em Portugal.

Chegou a falar-se da possibilidade de ir para o Botafogo, do Brasil...

É verdade que falaram com o meu empresário e também me ligaram. Demonstraram um grande interesse e ficaram de avançar com uma proposta mais concreta. No

entanto, preferia continuar pela Europa, sabendo que os clubes europeus vão começar agora a mexer-se e a definir os plantéis da próxima época. Espero ter

a minha vida resolvida dentro de três ou quatro semanas.

Pensa ser treinador um dia?

Não sei... Ainda não resolvi a minha vida. Para já, gosto muito de jogar futebol e vou continuar a fazê-lo até não ter mais propostas. Depois, logo se verá.

E se um dia decidir ser treinador, adorava trabalhar no FC Porto, nem que fosse nas camadas jovens ou até como adjunto. Quem sabe se isso não acontecerá?

Pensa regressar à cidade do Porto?

Vou ter de voltar... Vou manter casa por cá. Na pior das hipóteses, voltarei pelas minhas filhas, porque elas vão querer conhecer o local em que nasceram.

Para além disso, sou portista. Muito portista. Estou muito identificado com o clube, mas a minha ligação vai muito para além do futebol, porque também

me revejo na cidade.

Golo ao Manchester e mais dois pela beleza do momento

Ao longo de quatro anos no FC Porto, Mariano marcou 11 golos. O argentino reconhece que "foram poucos", mas, mesmo assim, não consegue escolher o melhor,

porque, defende, "houve alguns especiais", embora por motivos diferentes. "Ora bem, o melhor... Podia escolher o golo que marquei em Manchester, pela importância

que teve naquela altura. Mas há outros. Esteticamente, gostei muito do último golo que marquei à Académica, na meia-final da Taça da Liga, assim como aquele

grande remate na partida com o Sporting, no Dragão. Também guardo com especial carinho o primeiro golo que marquei pelo FC Porto; foi frente ao Paços de

Ferreira e chegou numa altura importante para mim. Lembro-me de ter falado com os jornalistas e de dizer que precisava de marcar um golo para ganhar confiança",

recordou.”

Em

www.ojogo.pt

Pelo que diz nesta entrevista, no FC Porto, Mariano passou por bons momentos e outros menos bons. Acredito que os momentos menos bons devem ter custado muito, assim como acredito que a despedida tenha sido complicada, afinal é sempre difícil afastarmo-nos dos lugares onde nos sentimos bem. Resta agradecer ao Mariano e desejar-lhe as maiores felicidades.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Declarações de Hulk, O Golo Do Ano e Sobre Pedro Emanuel

1 – Declarações de Hulk

“"Com esta equipa vamos longe"

ROMAZ ANDRADE

Hulk está finalmente em destaque no Brasil, começando a recolher os louros da época que realizou no FC Porto, com 36 golos marcados em 53 jogos. Tal como

O JOGO informou na edição de ontem, o avançado portista foi considerado, pela ESPN, o melhor brasileiro a actuar fora do país, quer pela crítica especializada

quer por votação popular. Ora, foi precisamente na cerimónia que o consagrou, em São Paulo, que o Incrível falou da época passada e, sobretudo, das expectativas

para a próxima temporada. "Se mantiver a mesma equipa, o FC Porto pode chegar muito longe, pode fazer uma Champions que ficará marcada na história", disse.

Hulk não tem medo de pôr a fasquia demasiado alta. "No futebol, tudo é possível. Se o grupo estiver bem fechado e se os jogadores estiverem bem, podemos

até vencer a Champions."

Apesar de, na mesma entrevista, ter dito mais à frente que analisaria uma eventual proposta para sair para um campeonato mais forte, Hulk deu indicações

de que vai ficar no Dragão. "O FC Porto tem grandes jogadores, tem um grupo excelente. Se nos fecharmos como na época que passou, temos condições para

ganhar tudo. Claro que o grau de exigência será maior, mas sabemos o que valemos. O nosso objectivo é fazer uma grande Champions", insistiu.

Agora, a parte do assédio de outros clubes. Apreciado em Inglaterra e em Itália, Hulk garante estar bem no FC Porto, preparando-se para somar a quarta época

no Dragão. "Os jogadores pensam sempre no melhor, mas eu estou bem no FC Porto. Renovei recentemente o contrato [até 2016]. Mas se chegar uma proposta,

vamos estudar, vamos analisar", admitiu o avançado brasileiro. Hulk está protegido por uma cláusula gigantesca e, depois da renovação, 90 por cento do

seu passe pertence à SAD.

Incrível com vontade de voltar à selecção

Sem fazer parte dos convocados do seleccionador Mano Menezes para a Copa América, que se realiza em Julho, na Argentina, Hulk não desanima e espera em breve

ser um nome fixo no escrete. Nem que seja como ponta-de-lança, apesar de gostar mais de actuar junto à linha. "A camisola 9 cairia legal. Tenho de trabalhar,

dar o máximo e aproveitar as oportunidades. Estou à disposição e com vontade de assumir o ataque da selecção. Espero sempre ser chamado, mas não vou ficar

frustrado por não ir à Copa América. Infelizmente tive poucas oportunidades na selecção", explicou Hulk.

O novo Mourinho, sim senhor

T.A.

Cansado ou não da ligação e comparação constante com José Mourinho, André Villas-Boas foi mais uma vez associado ao treinador do Real Madrid. Mas desta

vez por um jogador do próprio balneário. Hulk não poupou nada nos elogios ao seu treinador e, em São Paulo, disse tudo alto e bom som: "Eu acho que ele

[Villas-Boas] tem tudo para isso [ser o novo Mourinho]." A explicação do avançado portista é simples. "[Villas-Boas] tem bastante qualidade e ainda vai

aprender mais. De certeza que vai ser um dos melhores do mundo."

Mas, afinal, qual é a grande especialidade de André Villas-Boas? Como o próprio reconheceu recentemente, não é no plano táctico que mais sobressai, antes

na forma como lida com o grupo e o motiva. Hulk concorda com a ideia e dá mais algumas pistas sobre a forma de trabalhar do treinador. "É uma excelente

pessoa, além de ser um grande treinador. E o facto de ser jovem não prejudica nada o seu trabalho. Ele é muito experiente. Já trabalhou com José Mourinho

e ganhou muitos títulos nessa colaboração. Ele sabe conversar com os jogadores, sabe dar espaço. Todos elogiam a sua forma de ser", reconheceu Hulk. Villas-Boas

não poderia ter melhor cartão-de-visita no Brasil. Aliás, pelo que se percebe na Imprensa o nome do treinador já começa a ser conhecido entre os brasileiros.

Directo ao assunto

Ronaldo, o Fenómeno

"Vai ficar eterno. Ele é idolatrado no mundo inteiro, é um fenómeno. É o meu ídolo também, e desejo-lhe toda a sorte do mundo fora dos

relvados

Terminar carreira no Brasil

"Penso um dia jogar no Brasil. Que seja daqui a oito anos. Pretendo jogar no Brasil, porque nem joguei direito por aqui. Não tenho preferências de clubes.

Apesar de ser palmeirense, não digo que, no Brasil, só jogo no Palmeiras. As portas estão abertas, e tenho de procurar o meu espaço. Tenho de trabalhar

bem para ter as portas abertas no Brasil

Reconhecimento

"Saí muito cedo do Brasil e não tive muitas oportunidade para mostrar o meu trabalho. Tive de sair e morei três anos e meio no Japão. Agora estou em Portugal

e consegui o meu espaço por lá. Aos poucos estou a ser reconhecido no Brasil, e o meu objectivo é representar a selecção brasileira para ser mais reconhecido

ainda”

2 – O golo de Guarin foi considerado o golo do ano

"Portistas, o golo do ano é meu!"

HUGO SOUSA

Guarín esmagou a concorrência e venceu a eleição do melhor golo do ano promovida pelo jornal "Guardian", de Inglaterra. O golo que o colombiano marcou ao

Marítimo, no Dragão, recolheu 47,2% dos votos, distanciando-se do segundo classificado, Wayne Rooney, nas últimas horas em que decorreu a votação, que

começou na segunda-feira e encerrou ontem. Guarín, através do Twitter, tinha apelado ao voto dos seus seguidores, e o pedido parece ter resultado, garantindo-lhe

uma vitória confortável sobre o avançado inglês (28,9% das preferências) e mais confortável ainda sobre os restantes 18 concorrentes, onde estavam nomes

como Messi, que tinha dois golos a sufrágio, Stankovic ou Cavani.

O entusiasmo com que Guarín acolheu a iniciativa do "Guardian", com o tal apelo directo ao voto, não se esfumou depois de conhecido o resultado. Aliás,

o colombiano nem se deu ao trabalho de camuflar as emoções com falsas modéstias e, de rajada, tratou de despejar três mensagens no Twitter: as duas primeiras

em espanhol, uma a dar conta do resultado e a outra a agradecer o apoio, a terceira em "portunhol", directamente dirigida aos adeptos do FC Porto. "Malta,

portistas, está feito. O melhor golo da Europa foi o meu. Obrigado pelo apoio e abraço para todos", escreveu, numa versão já adaptada e corrigida. "Foi

um remate a uns 38 metros, muito estranho para o guarda-redes. A bola subiu, desceu, fez uma curva e entrou. Nem queria acreditar", detalhou depois à imprensa

colombiana, que deu grande destaque ao assunto, antecipando também a Supertaça europeia, com o Barcelona. "Vamos ter de ser inteligentes", disse, sublinhando

que o FC Porto "é um dos mehores clubes do Mundo".

Focado nos trabalhos da selecção colombiana que prepara a participação na Copa América, que este ano se disputa na Argentina, o médio portista junta mais

alguns elogios para massajar o ego após um final de época em que tudo lhe correu bem: assistências, golos e exibições consistentes garantiram-lhe um papel

de destaque e despertaram a cobiça de alguns clubes. Guarín marcou dez golos (cinco no campeonato e mais cinco na Liga Europa).

A bomba que valeu prémio

Guarín dificilmente esquecerá o dia 8 de Janeiro de 2011, data do golo que o fez levar as mãos à cabeça, como que não acreditando que aquele pontapé, a

cerca de 40 metros da baliza de Marcelo, tivesse entrado. A bola ganhou um efeito tremendo depois de sair dos pés de Guarín, que marcou dois golos nesse

jogo.”

Em

www.ojogo.pt

3 – Sobre a Saída de Pedro Emanuel

A mais que provável saída de Pedro Emanuel para a Académica é de lamentar, é sempre de lamentar a saída de alguém que há-de fazer falta, mas julgo que o FC Porto vai encontrar alguém, da casa, para o lugar. Resta-me desejar as maiores felicidades ao Pedro Emanuel, com a excepção dos jogos contra o FC Porto, como é óbvio. Creio que a Académica terá um bom treinador. Pelos vistos o FC Porto não só é bom vendedor de jogadores, como é bom a formar treinadores.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Várias Notícias...

1 – Falcao voltou a falar da renovação e elogiou o FC Porto

“"A ideia é aumentar o valor da cláusula"

FEDERICO del RIO, em Buenos Aires

De férias em Buenos Aires, na Argentina, Falcao deu mais algumas pistas sobre o futuro. Em declarações a O JOGO, depois de ter assistido à partida que opôs

o River Plate ao Colón, o colombiano confirmou, mais uma vez, as conversas sobre a renovação de contrato e, agora uma novidade, revelou a intenção das

duas partes: aumentar a cláusula de rescisão, fixada actualmente em 30 milhões de euros.

A leitura das declarações de Falcao pressupõe a continuidade no FC Porto por, pelo menos, mais uma temporada, mesmo que o seu nome esteja nas listas de

compras de vários clubes. Por exemplo, o jornal inglês "The Guardian" elaborou um trabalho sobre os 50 principais animadores de mercado, incluindo Falcao

nos desejos do Arsenal e do Tottenham, avaliado em 26 milhões de libras, ou seja, os tais 30 milhões de euros. "É difícil que saia do FC Porto. Os dirigentes

do clube querem manter a equipa e reforçá-la nos lugares que mais precisa tendo em vista a próxima época. De acordo com essa mentalidade, o objectivo não

passa por prescindir de nenhum jogador, nem da equipa técnica", disse. Seja como for, o nome de Falcao na Imprensa europeia tem sido uma constante diária

e até o Real Madrid já surgiu como um dos potenciais interessados. "Mantenho-me à margem das notícias e das especulações. Não tenho lido muitos jornais.

Vi que escreveram que havia um suposto interesse [do Real Madrid]. Mas o que posso dizer é que estou muito bem no FC Porto, clube com o qual tenho mais

dois anos de contrato. Vamos disputar a Liga dos Campeões na próxima época, que é um desafio pessoal que me motiva bastante". Lançado o nome do Atlético

de Madrid para a conversa como outro dos emblemas supostamente interessados, Falcao foi ainda mais claro. "Estamos a falar sobre a renovação de contrato.

Tenho uma cláusula de rescisão que é acessível para alguns clubes da Europa e a ideia é aumentá-la", afirmou o colombiano.

O objectivo de experimentar outro campeonato continua, ainda assim, na mente do ponta-de-lança. "Claro que na Europa há campeonatos importantes e que, em

determinado momento da carreira, gostaria de experimentar. Sei que esse momento vai chegar um dia, mas actualmente só penso no FC Porto. Espanha, Inglaterra

ou Itália têm campeonatos que agradam muito aos jogadores e um dos meus objectivos é poder disputá-los", referiu Falcao.

O clube portista merece os mais rasgados elogios do colombiano. "Atravesso um bom momento e estou numa instituição bastante organizada. Temos uma equipa

de grande nível, com jogadores de qualidade. Aliás, foi isso que me permitiu dar um salto importante, adaptando-me rapidamente ao futebol europeu e podendo

ser um dos protagonistas da equipa".”

O que será que está a faltar para este acordo ficar assinado?

2 – Guarin na corrida pelo golo do ano

“Guarín concorre ao golo do ano

O golo de Guarín ao Marítimo, da 15ª jornada do campeonato, era ontem o segundo mais votado no sítio do jornal inglês "Guardian", entre os 20 colocados

à apreciação dos cibernautas. O colombiano, recorde-se, bisou nesse encontro, mas foi com o primeiro golo, a 37 metros da baliza de Marcelo, que levantou

as bancadas do Estádio do Dragão para um momento que ficou gravado na memória como um dos melhores golos da temporada e que agora também pode vir a ser

reconhecido além-fronteiras. A votação do "Guardian" termina na próxima quinta-feira, pelo que tudo continua ainda em aberto para decidir qual será o melhor

golo.”

Vamos esperar até Quinta para saber o resultado final desta votação.

3 – Belluschi lesionou-se

“Belluschi sofreu fissura no perónio

CARLOS GOUVEIA

Belluschi esteve nos últimos 45 minutos da derrota da Argentina com a Polónia (jogo particular) e acabou lesionado. A suspeita é de uma fissura no perónio

esquerdo, o que poderá atrasar o início da pré-temporada do médio no FC Porto. Belluschi foi examinado numa clínica privada de Varsóvia, mas só hoje, quando

chegar a Buenos Aires, vai efectuar uma ressonância magnética para perceber qual a extensão da lesão. Só então será determinado o tempo de paragem, sendo

certo que terá de ficar uns dias com o pé totalmente imobilizado. O FC Porto reabre a oficina do Olival a 30 de junho, ou seja, dentro de três semanas,

e Belluschi arrisca-se a não estar operacional.

Em todo o caso, a lesão parece não ser muito grave e até é possível que seja debelada durante as férias do jogador, que vão ser passadas em Los Quirquinchos,

uma pequena povoação de pouco mais do que dois mil habitantes que fica na província de Santa Fé.

Alejandro Rolón, médico da selecção alviceleste, acompanhou o médio portista nos exames efectuados na capital polaca e procurou desdramatizar a situação,

dizendo que se trata de "uma lesão sem grande importância, ainda que o obrigue a ficar com o pé imobilizado até se concluir a recuperação".

Em Abril de 2010, Fàbregas, do Arsenal, sofreu uma lesão semelhante e teve uma paragem de seis semanas. Contudo, a extensão do problema pode ser menor no

caso de Belluschi, o que significaria uma paragem mais curta. A ser idêntica, o argentino só estaria operacional, na melhor das hipóteses, na terceira

semana de Julho.”

Todas as notícias retiradas de:

www.ojogo.pt

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Álvaro Pereira Em Entrevista Ao OJOGO

Aqui fica mais uma entrevista de um jogador portista, nada como elas para alimentar o blog…

“"Vai demorar anos para nos darmos conta do que fizemos"

CARLOS GOUVEIA

Ainda antes de deixar o Porto para se juntar à selecção do Uruguai, com a qual espera ganhar a Copa América, Álvaro Pereira levou O JOGO ao Estádio do Dragão

e passou em revista uma época inesquecível , mas sem deixar de perspectivar o que será a próxima época, que, admitiu, terá o dobro da dificuldade. A ambição,

porém, é de repetir os festejos. E o Palito voltou a garantir que não está a pensar em sair.

Está cansado de festejar?

Estou sobretudo feliz, e não há cansaço quando se consegue uma época assim. É uma época de sonho, e vamos procurar desfrutar ao máximo porque isto não acontece

todos os dias. Faço um balanço muito positivo porque, além de todas as taças, conseguiram-se outras coisas importantes, como recordes ao nível dos golos

e de vitórias, além de termos perdido poucos jogos e conseguindo terminar o campeonato invictos. Esse é um feito notável porque o grupo acreditou sempre

em si do primeiro ao último jogo, e essa foi a receita do nosso sucesso.

Tem a consciência de que ajudou a equipa a entrar para a história?

Não. Penso que isso vai demorar algum tempo, alguns anos, para nos darmos conta do que conseguimos. Mas vai ajudar a não relaxarmos. Sou muito ambicioso,

mas com cautela; por exemplo, ainda estou a assimilar o feito que o Uruguai conseguiu no Mundial da África do Sul [quarto lugar, depois de ter sido afastado

da final pela Holanda]. Oxalá que daqui a 20/30 anos ainda se fale desta equipa. Pessoalmente, a época passada, na qual não ganhámos o campeonato e ficámos

de fora de outras provas, foi dura para uma equipa habituada a ganhar muitas coisas. O grupo queria revoltar-se contra isso, e desde o primeiro dia em

que falei com o míster André, comuniquei-lhe que o que mais queria era ser campeão.

Já pensou como será o dia em que a equipa perder um jogo no campeonato?

Será um dia normal. Tenho mentalidade ganhadora e não penso em perder, mas se isso acontecer, é preciso lembrar que é apenas um jogo; nada mais.

Estamos no chamado defeso; o Álvaro vai resistir ao assédio do mercado?

Estou tranquilo. Vou para a selecção e depois voltarei com todas as ganas para começar bem a época aqui. Não tenho vontade de sair nem me passa isso pela

cabeça, já que estou muito feliz aqui.

É essa a ideia da maior parte dos companheiros?

Não me posso meter na cabeça deles, mas é a minha, da minha esposa e da minha filha. Estamos todos muito felizes no FC Porto.

E vai sentir saudades do Cristian Rodríguez na próxima temporada ?

Vou estar com ele agora na selecção e não sei se ele vai sair ou não. Não falei com ele sobre isso. Oxalá recupere da lesão e nos ajude na selecção porque

é um excelente jogador e um grande amigo.

"Fazer uma boa Champions é vencê-la"

Álvaro Pereira já fez 14 jogos na Liga dos Campeões, seis dos quais com a camisola do Cluj, o clube que lhe abriu as portas da Europa, no Verão de 2008.

A estreia aconteceu a 16 de Setembro, com um triunfo em Roma, e o lateral confessou que até se arrepiou quando ouviu o hino. Por isso, não vê a hora de

voltar a participar na maior prova de clubes e diz que não é impossível o FC Porto repetir o feito de 2004. "Temos sempre essa esperança. Falta muito ainda,

e é preciso manter a calma. Vai ser um sonho voltar a jogar a Liga dos Campeões. Recordo-me perfeitamente de quando cheguei à Roménia e me estreei na prova.

Ouvir aquela música, quando se entra em campo, é impressionante. Temos esse sonho, e porque não? Além de que temos essa espinha encravada do jogo com o

Arsenal nos oitavos-de-final", frisou, referindo-se aos 0-5 sofridos em Londres nos oitavos-de-final da época passada. E passar aos quartos-de-final será

suficiente para desencravar essa espinha? "Não", atira Álvaro Pereira, explicando: "Fazer uma boa Champions passa por ser campeão da prova. Não podemos

ser conformistas", sublinhou. Para tal, o lateral não esconde que seria "importante manter a equipa toda", mas sabe que isso depende dos dirigentes. "Nós

só jogamos futebol", lembrou.

O segredo das folgas e o fim das críticas a Villas-Boas

À partida para férias, o médio Souza revelou que nunca tinha tido tantas folgas como esta época. Álvaro Pereira partilha dessa convicção e admite que isso

também contribuiu para o sucesso do FC Porto. "Eram uma forma de nos motivar porque sabíamos que se ganhássemos, teríamos direito a uma folga. Alimentou-nos

nos jogos porque dizíamos entre nós: 'Vamos lá ganhar porque amanhã descansamos junto da família.' Deu resultado, mas não quer dizer que andámos sempre

de folga. Não, elas eram um prémio pelas vitórias", sublinhou. E foram 48 os triunfos ao longo de 2010/11... Números que, na opinião do Palito, são mais

do que suficientes para calar a voz de quem criticou a contratação de Villas-Boas. "Especula-se muito quando um treinador chega a um clube desta dimensão.

Diziam que era muito jovem, mas demonstrou que é mais do que capacitado e que está à altura dos grandes treinadores mundiais", elogiou o lateral-esquerdo,

que não escondeu a vontade de o ver continuar no banco do FC Porto. "Para nós, era importante que ele ficasse, não só ele como toda a equipa técnica, porque

já nos conhecemos bem e tivemos sucesso. Estar a mudar seria duro", referiu. Depois do triunfo na Taça de Portugal, não houve discurso de despedida, revelou.

"Apenas nos desejou boas férias. Simplesmente isso. E disse para desfrutarmos do descanso e do sucesso alcançado porque ainda não tivemos tempo para o

fazer. Ganhámos a Supertaça e começou logo o campeonato; quando fomos campeões, tínhamos a Liga Europa; ganhámos a Liga Europa e havia a Taça de Portugal.

E agora as férias. Foi tudo muito rápido e sucessivo", sublinhou.

"Seremos o alvo a abater"

"Isto não é como começa é como acaba". A frase é de Jorge Jesus, proferida em Dezembro de 2010, quando já tinha perdido a Supertaça Cândido de Oliveira,

o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, e estava a oito pontos do FC Porto no campeonato. Já Álvaro Pereira espera que, na próxima

época, tudo comece e acabe como nesta: com a equipa a levantar troféus. Ou seja, a ideia é voltar a ganhar ao Guimarães na Supertaça e partir daí para

mais uma temporada de sucessos, que termine no Jamor. Mas o lateral sabe que o FC Porto vai "ser o alvo a abater" e que a exigência dos adeptos "vai manter-se

alta".

Admite que esta equipa deixou uma fasquia muito alta para a próxima temporada?

É verdade, mas a responsabilidade é a mesma que vou ter agora na selecção depois do quarto lugar no Mundial. Todos vão esperar que o Uruguai vença a Copa

América, é esse o nosso sonho e aqui no FC Porto passa-se o mesmo. Todos vão querer que lutemos pela Liga dos Campeões, pelo campeonato, por tudo. Mas

vai ser duas vezes mais difícil do que foi nesta época, mas vamos fazer os possíveis. Têm de nos deixar trabalhar. Agora há que ir de férias, descansar,

assimilar tudo e depois pensar no que aí vem. Temos que estar conscientes de que se as coisas não começarem bem, não devemos perder a cabeça. Claro que

depois de tanto sucesso, uma derrota vai doer mais. Mas teremos de manter a calma porque sabemos qual é o nosso valor.

A exigência dos adeptos vai manter-se. O que podem prometer-lhes?

Esse é um grande desafio e estamos prontos para ele. Vamos fazer os possíveis por voltar a ganhar todas as taças porque somos ambiciosos e queremos sempre

mais. Vamos querer ganhar a Liga dos Campeões, o campeonato, tudo, porque nenhum jogador é conformista e uma época passa muito rápido.

Admite que o FC Porto será o alvo a abater?

Sim. Todas as equipas vão jogar a vida ou a morte porque vão defrontar o campeão invicto e o vencedor da Liga Europa. Vai ser um lindo desafio e uma época

muito dura.

No início desta época, a vitória na Supertaça foi decisiva para a confiança da equipa e o arranque. Sente o mesmo em relação à próxima?

Pode ser, mas esta época foi especial porque foi contra o Benfica, que era o campeão e apontado como favorito, e porque tínhamos perdido os jogos no Torneio

de Paris uns dias antes. Além disso, o grupo estava a reorganizar-se por causa das saídas do Bruno Alves e do Raul Meireles. Vencemos, isso, moralmente,

alimentou o grupo e sabíamos que era esse o caminho a seguir. Aí começou tudo. Houve outro momento fundamental que foi a vitória em pólo aquático contra

a Académica [risos]. Na altura, questionávamos como íamos jogar ali, mas ainda bem que o fizemos e vencemos.

A ideia é começar como tudo acabou, com um troféu?

Claro que sim. É disso que as pessoas se lembram, dos vencedores.

"Primeira parte no Jamor foi alucinante"

Quatro em cinco títulos, uma época de sonho com um final perfeito: goleada ao Guimarães no Jamor. Um jogo "maluco", bem diferente da final "fechada" de

Dublin com o outro rival do Minho. Mas é do triunfo no Estádio da Luz para o campeonato que Álvaro Pereira não se vai esquecer tão cedo.

A vitória no Jamor foi o final perfeito de uma época de sonho?

Sem dúvida. Enfrentámos o jogo com toda a seriedade, a equipa estava um bocado cansada porque tínhamos jogado na quarta e havia os festejos pelo meio. Era

preciso mudar rapidamente o "chip" para outra final e voltámos a demonstrar a ambição que nos destacou ao longo da época. Acabámos da melhor maneira a

época.

E com muitos golos, que faltaram em Dublin...

Os golos que não apareceram na Liga Europa saíram todos no Jamor. Foi um grande espectáculo para os adeptos e já sabíamos que em Dublin não seria assim,

mas fechado, porque uma prova europeia é algo muito importante. Procurámos fazer o nosso jogo, mas o Braga jogou mais precavido, mais fechado, a sair no

contra-ataque. Não lhes demos hipóteses, com excepção daquele lance do Mossoró, que graças a Deus o Helton salvou. A partir daí controlámos e até podíamos

ter ampliado o marcador. As finais são para ganhar, nem que seja por meio a zero.

No Jamor foram sete golos em 45 minutos...

Foi alucinante, um pouco maluca porque nós marcávamos e eles marcavam logo a seguir. O momento-chave foi quando fizemos o 4-2 e surge a grande penalidade

para eles. O Beto defendeu em grande estilo e voltámos a marcar na sequência do canto a favor do Guimarães e isso matou o jogo.

Onde é que a equipa foi buscar forças para um jogo com aquele ritmo, depois de Dublin e da festa?

Estivemos bem porque ao longo da época a equipa foi-se habituando a jogar à quinta e ao domingo, com viagens longas pelo meio, como à Rússia ou à Bulgária.

No plano emocional podia ser mais complicado porque era preciso mudar o "chip".

Qual é a melhor recordação da época?

O 2-1 no Estádio da Luz porque venci aí o meu primeiro campeonato. Foi uma sensação que nunca vou esquecer. Ainda para mais na Luz e contra o grande rival.

E o momento mais complicado?

Talvez o 5-0 contra o Arsenal na época passada. Nesta época, foi só quando magoei o ombro e me disseram que tinha de ser operado. Mas ficou tudo bem porque

tanto o Rafa, como o Fucile, o Sapunaru ou o Sereno, todos os que entraram estiveram bem e não se notava que faltava alguém em campo. Falou-se muito que

a equipa caiu quando não estive eu e o Falcao, mas eu acho que isso se deveu à sucessão de jogos, simplesmente. Em Janeiro e Fevereiro jogaram-se muitas

partidas e é normal que o nível baixe um pouco.

"Espero regressar o mais tarde possível e com a Copa América debaixo do braço"

O FC Porto ultrapassou o Benfica no número de títulos oficiais e o Uruguai quer fazer o mesmo em relação à Argentina e tornar-se na selecção com mais Copas

América conquistadas. Uma luta que, afinal, já não terá o companheiro Otamendi do outro lado. "Ele quer ganhar, mas não vamos deixar. Há que jogar e trabalhar

para ir jogo atrás de jogo. Oxalá ganhemos nós e passemos a ser o país com mais Copas América", atirou. A contabilidade regista um empate a com entre celestes

e alvi-celestes. Por causa desta competição, que termina apenas a 24 de Julho, Álvaro Pereira não terá direito a férias. "Espero voltar o mais tarde possível

e com a Copa América debaixo do braço. Aconteceu o mesmo na época passada por causa do Mundial e foi tranquilo. Aliás, será o quarto ano em que não tenho

férias, já estou habituado. Tenho tempo no futuro, quando deixar o futebol, para as gozar", atirou, explicando que os uruguaios têm vibrado com as conquistas

do FC Porto. "Estão muito felizes porque pelo segundo ano seguido jogadores locais vencem a Liga Europa [Forlán ganhou na época anterior pelo Atlético

de Madrid]. E a forma como vencemos a Liga teve grande visibilidade. Agradeço a todos os que têm apoiado e vamos tentar dar-lhes uma alegria nesta Copa

América", concluiu.

"Sabemos o nosso valor e estamos à altura de qualquer adversário"

Álvaro Pereira não tinha preferência pelo adversário na Supertaça Europeia, mas admitiu que é mais um dos fãs do futebol praticado pelo Barcelona de Pep

Guardiola e que tinha algum medo do Manchester, de Sir Alex Ferguson. O confronto está marcado para 26 de Agosto, no Mónaco, e será contra a equipa que

pratica um estilo mais parecido com o do FC Porto, de circulação de bola. O lateral diz que os dragões estarão à altura. "Temos de estar preparados quando

entrarmos em campo para jogar com o Setúbal, a Académica, o Barcelona ou o Manchester United. Todos os jogos são finais. Sabemos do valor e da importância

do Barça, mas também conseguimos coisas importantes e estamos à altura de qualquer adversário. Toda a gente sabe que admiramos o estilo do Barcelona, mas

tinha um bocado de medo do Manchester, que é uma equipa de topo", frisou. No entanto, Palito acrescenta outros dados que poderão ter influência nesse encontro.

"Temos a Supertaça nacional e o início da Liga antes e não podemos esquecer isto porque é o campeonato que nos dá acesso à Liga dos Campeões".”

Em

www.ojogo.pt