Resultados Da Semana Azul e Branca

    Eis os resultados das equipas do FC Porto que entraram em campo esta semana. 

Futebol: 

Equipa principal 

Na quarta, 22 de fevereiro, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Inter de Milão, em jogo a contar para a 1º mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0. 

No domingo, 26 de fevereiro, os Dragões receberam o Gil Vicente, em jogo a contar para a 22º jornada da ILiga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-2, sendo o golo portista a ser apontado por Taremi. 

Equipa B

No domingo, 26 de fevereiro, o FCPorto B deslocou-se ao terreno do Vilafranquense, em jogo a contar para a 22ª jornada da IILiga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-2, com os golos portista a ser apontado por Wendel Silva e Romain Correia. ..  

Juniores A 

No sábado, 25 de fevereiro, os sub19 deslocaram-se ao terreno do Famalicão, em jogo a contar para a 3ª jornada da fase de apuramento de campeão do campeonato nacional de juniores A. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 0-1. 

Juniores B 

No domingo, 26 de fevereiro, os sub17 receberam o Benfica,, em jogo a contar para a 7ª jornada da fase de apuramento de campeão do campeonato nacional de juniores B. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 4-2, com os golos portistas a serem apontados por Anha Candé (2), Gonçalo Paiva e Tiago Sousa. 

Juniores C 

No domingo, 26 de fevereiro, os sub15 deslocaram-se ao terreno da Académica, em jogo a contar para a 4ª jornada da fase de apuramento de campeão do campeonato nacional de juniores C. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 0-5, com golos de João Pereira (2), Tomás Peixoto, Cardoso Varela e Guilherme Carvalho. 

Andebol: 

Na quinta, 23 de fevereiro, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Veszprém, em jogo a contar para a 11ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 32-30. 

No domingo, 26 de fevereiro, os Dragões receberam o ZAGREb, em jogo a contar para a 12ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 28-26. 

Hóquei: 

Na quinta, 23 de fevereiro, o FC Porto recebeu o Sarzana, em jogo a contar para a 3ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 5-0. 

No domingo, 26 de fevereiro, os Dragões deslocaram-se ao terreno do Hóquei de Barcelos, em jogo a contar para a 19ª jornada do campeonato nacional. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 0-5. 

Voleibol: 

Na terça, 21 de fevereiro, a AJM/FCPorto recebeu o Vitória de Guimarães, em jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal. No final do encontro verificou-se a vitória das portistas por 3-0. 

No domingo, 26 de fevereiro, as portistas deslocaram-se ao terreno do Benfica, em jogo a contar para a 13ª jornada da 2ª fase da 1ª divisão do campeonato nacional de Voleibol feminino. No final do encontro verificou-se a derrota das portistas por 3-0. 

O Contributo do Var

         Quando foi anunciada a introdução do videoárbitro pensou-se que seria a melhor forma para haver justiça nos jogos, verdade desportiva e que dessa forma as regras de jogo se aplicariam de forma igual para todos. 

Só que não é isso que, infelizmente, temos verificado mais do que seria desejável. 

Em primeiro lugar, há muito desconhecimento acerca do protocolo do var, ou seja, muita gente não sabe quando e de que forma o var deve intervir. Qual é o problema. Muitas dessas pessoas são comentadores televisivos, o que contribui para espalhar a confusão no comum adepto de futebol. 

Depois, vemos mais do que seria suposto e desejável, decisões diferentes em lances muito parecidos. O que, como é óbvio, causa muitas dúvidas e revolta nos adeptos que, por isso, não vêem o videoárbitro como uma solução e sim como mais um problema. 

Eu acho muito bem que o videoárbitro chame o árbitro principal sempre que considerar que tal é necessário. Afinal de contas é para isso que lá está. Mas isso tem de ser assim em todos, todos, os jogos do campeonato, em benefício e prejuízo de todas, todas, as equipas e não só de vez em quando. Isso é que lamento profundamente e é neste aspeto que considero que não há nem verdade desportiva, nem a justiça nos jogos que, todos, esperávamos que acontecesse com o recurso ao vídeoárbitro. 

Qual seria então a solução? Tornar públicas as comunicações entre a equipa de arbitragem. Talvez assim fosse possível entender algumas das decisões tomadas. E, quem sabe, contribuir para diminuir o ruído e desconfiança constante. 

O problema é que ainda assim há algo que nem o videoárbitro resolve, nem a solução de tornar públicas as comunicações entre os elementos das equipas de arbitragem. É que os árbitros em Portugal são pouco competentes. Não sei se a formação que recebem é muito diferente da ministrada noutros países, se não atualizam conhecimentos frequentemente. O que sei é que a qualidade é baixa por comparação com atletas e treinadores. Frequentemente cometem-se erros que não se consegue encontrar explicação, frequentemente vemos o mesmo árbitro em jogos diferentes tomar decisões diferentes em lances iguais. Não pode ser, as regras não mudam de uma semana para a outra e isto só pode ser incompetência. Só que se cometem erros em campo, também os vão cometer quando estão no videoárbitro. Só que aí tem a oportunidade de rever as jogadas, o que deveria, supostamente, diminuir a margem de erro, mas não diminui. E isto deveria merecer uma reflexão por quem dirige o futebol português, em vez de se apressarem a castigar treinadores ou dirigentes sempre que estes vem a público criticar o trabalho dos árbitros. A menos que canalizem a verba arrecadada com as multas, fruto desses castigos, para formação para os árbitros. O que não me parece que aconteça. 

Crónica e Análise: FC Porto 1 – Gil Vicente 2

1 – Crónica

 

No início de noite deste domingo o FC Porto recebeu o Gil Vicente, em jogo a contar para a 22ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-2.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Marcano e Zaidu; Uribe, Eustáquio, Otávio, Pepê, Taremi e Danny Namaso.

O FC Porto entrou bem em jogo. Taremi chegou a marcar aos 30 segundos, mas não contou, golo anulado por fora de jogo. Esse seria um aviso, já que ao minuto 4, o avançado iraniano colocou os Dragões em vantagem no marcador. Ao minuto 9, Pepê teve tudo para fazer o segundo golo, mas as facilidades tramaram o brasileiro. Depois foi Namaso a acertar em cheio na barra. Do outro lado do campo, Diogo Costa impediu o golo adversário. Mas ao minuto 27, o Gil Vicente empatou o jogo. E depois tudo começou a complicar-se para os azuis e brancos. Primeiro João Mário foi expulso. E depois, já à beira do intervalo, minuto 47, de grande penalidade, os de Barcelos colocaram-se em vantagem.

No segundo tempo, Sérgio Conceição promoveu duas substituições, no sentido de reorganizar o lado esquerdo, saíram Wendell e Danny Namaso e entraram Zaidu e Gonçalo Borges. Mas porque há jogos em que quando começa algo a correr mal, corre mesmo tudo mal, Uribe viu o segundo cartão amarelo e deixou os Dragões reduzidos a 9. A partir daqui foi um FC Porto a tentar remar contra a maré, defendendo-se o melhor possível, sem tirar os olhos da baliza contrária, sempre que tal lhe era possível. Eustáquio ainda conseguiu mesmo marcar, mas o golo acabou anulado por fora de jogo.

Com este resultado o FC Porto soma 51 pontos e volta a ver a distância para o primeiro lugar a ser de 8 pontos.

 

2 – Análise

 

Não se esperava um jogo fácil, é verdade, mas, suponho que estávamos longe de imaginar o quão difícil ia ser. Começo exatamente pelo fim do jogo. Podemos perder tudo – e neste jogo podemos ter perdido muito mais do que 3 pontos – mas não podemos, nunca, perder a garra que nos carateriza. Hoje está difícil, muito difícil, aceitar e digerir esta derrota, sobretudo porque esta equipa, com 9, não ficou prostrada, não desistiu e foi atrás de conseguir, pelo menos, um empate. Qual foi o problema? É que em muitas situações, foi mais coração do que razão e, por isso, faltou alguma calma e discernimento no momento de finalizar. Também faltou alguma sorte, já que quando Eustáquio conseguiu colocar a bola na baliza, infelizmente, estava em fora de jogo. E sabem o que lamento profundamente? Que Sérgio Conceição não tenha o dom de adivinhar quando um jogador vai acabar expulso. É que daria jeito que Uribe tivesse saído ao intervalo. Imagino que o Mister até tenha pensado retirar o colombiano do campo, mas tendo em conta que era urgente resolver o problema na lateral esquerda, preferiu, possivelmente, aguardar mais uns minutos para retirar o médio. Também percebo que no final a vontade de procurar arriscar era grande, mas talvez retirar Zaidu não terá sido boa opção. Porquê? Porque, na minha perspetiva, perdeu-se uma unidade que estava a tentar levar bola para a frente e o Toni, por força das circunstâncias, acabou por não acrescentar o que se pretendia. Bem sei que agora é muito fácil dizer o que poderia ter sido. Tenho de destacar Taremi pelo golo e toda a equipa pela entrega.

Não, eu não vou discutir se João Mário foi ou não mal expulso (aparentemente foi mal expulso) ou se a grande penalidade foi bem ou mal assinalada, ou se Pepe deveria ter sido expulso. Eu acho muito bem que o videoárbitro chame o árbitro principal sempre que considerar que tal é necessário. Afinal de contas é para isso que lá está. Mas isso tem de ser assim em todos, todos, os jogos do campeonato, em benefício e prejuízo de todas, todas, as equipas e não só de vez em quando. Isso é que lamento profundamente e é neste aspeto que considero que não há nem verdade desportiva, nem a justiça nos jogos que, todos, esperávamos que acontecesse com o recurso ao vídeoárbitro.

Em suma, um jogo difícil, que se complicou muito no início do segundo tempo, o FC Porto perdeu, mas sem desistir de procurar outro resultado. Na próxima jornada há um jogo difícil em perspetiva. Vamos Porto!

 

 

                

Antevisão da 22ª Jornada da Iliga

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição da 22ª jornada da Iliga, frente ao Gil Vicente

 

““CADA JOGO TEM A SUA HISTÓRIA E QUEREMOS ESCREVER A DO DE AMANHÃ DA MELHOR FORMA”

FC Porto-Gil Vicente está marcado para as 20h30 deste domingo no Estádio do Dragão

A 22.ª jornada do campeonato traz ao FC Porto o terceiro embate da época contra o Gil Vicente (domingo, 20h30, Sport TV), uma equipa que teve uma “evolução natural” sob o comando de Daniel Sousa e que “nos últimos oito jogos, teve seis resultados positivos”, começou por destacar Sérgio Conceição. Ainda assim, “cada jogo tem a sua história” e o objetivo é “escrever a do jogo de amanhã da melhor forma, fazendo um bom jogo e ganhando-o”.

Mais do que olhar para o adversário, o técnico pediu introspeção aos atletas para que a equipa se mantenha “fiel aos princípios” que o treinador procura implementar. Além do calendário apertado, que agrada porque “significa que estamos em todas as frentes”, mas dificulta a preparação do encontro, há baixas no boletim clínico: Galeno “está fora” e “provavelmente” Evanilson também estará, já que “fisicamente ainda não está completamente apto” e neste sábado “não treinou com a equipa”.

Questionado sobre o momento de forma de Mehdi Taremi, o treinador azul e branco descreveu a exibição do 9 em Milão como “bastante competente”, acrescentou que “a cereja no topo do bola seria ter concretizado uma ou outra ocasião flagrante que teve” e frisou: “Se ele não trabalhasse da forma que trabalho é que ficava preocupado, os golos naturalmente vão surgir”. “É um grandíssimo jogador que deu muito ao FC Porto e que vai continuar a dar”, rematou.

Também sobre Pepe, que neste domingo completa 40 anos, Conceição não poupou elogios ao que considera ser “um atleta excecional” e uma grande “pessoa, homem e chefe de família” que vai “ficar para a vida enquanto amigo”. O mister disse até que “se há jogador que encarna os tais pilares inegociáveis que temos no FC Porto é ele”, antes de complementar: “O rigor que pedimos, a competência que tem porque sempre jogou a um nível excecional, a ambição que continua a ter diariamente em aprender e ganhar alguma coisa, tudo isso só se consegue com uma paixão enorme pelo futebol e pela vida. Esses pilares são fundamentais e ele encarna-os perfeitamente”.”

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Diogo Costa; João Mário, Pepe, Marcano e Zaidu; Uribe, Grujic, Eustáquio, Otávio, Pepê e Taremi.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; coeso; confiante; concentrado; rigoroso; empenhado; ambicioso; motivado; determinado; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

 

Crónica e Análise: Inter de Milão 1 – FC Porto 0

1 – Crónica

 

No início de noite desta quarta, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Inter de Milão, em jogo a contar para a 1ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Marcano e Zaidu; Uribe, Grujic, Otávio, Pepê, Taremi e Galeno.

O FC Porto entrou em campo disposto a contrariar a estratégia dos Italianos. A primeira oportunidade de golo pertenceu ao Inter de Milão e surgiu ao minuto 18, que Diogo Costa respondeu com uma defesa. Ao minuto 26, o FC Porto conseguiu libertar-se das tarefas defensivas e ficou muito perto de marcar. Primeiro por intermédio de Grujic, que viu o guarda-redes contrário defender e depois Galeno não acertou na baliza. À beira do intervalo, o Inter voltou a ficar muito perto de marcar, mas Diogo Costa fez uma defesa incrível e manteve o nulo no marcador.

No segundo tempo, ao minuto 54, os Dragões criaram perigo, com Taremi a procurar direcionar a bola para a baliza e o guarda-redes adversário a não permitir os festejos dos azuis e brancos. Pouco depois, minuto 56, Zaidu, por duas vezes, tentou atirar à baliza contrária com, primeiro um defesa a afastar a bola e na recarga foi o guarda-redes quem afastou. Ainda na sequência do lance, a bola sobrou para Taremi que atirou à baliza, mas viu o guarda-redes dos italianos defender. Ao minuto 77, Otávio foi expulso e complicou a estratégia portista. Em vantagem numérica, o Inter de Milão pressionou à procura do golo que acabou por chegar ao minuto 85. Os italianos, 3 minutos depois, voltaram a ficar perto do golo, mas Diogo Costa estava lá para impedir.

Com este resultado fica tudo em aberto para a 2ª mão, dia 14 de março, no Estádio do Dragão.

 

2 – Análise

 

O FC Porto saiu de Milão com uma derrota, num jogo que não se esperava fácil, mas que os Dragões até podiam ter marcado e, quem sabe, ter saído de Milão com outro resultado. Sim, o Inter teve mais bola. Sim, os italianos deram trabalho à defesa portista e a Diogo Costa. Sim, o FC Porto teve dificuldades, sobretudo nos primeiros minutos de jogo, em criar perigo. Por outro lado. Sim, os Dragões tiveram oportunidades para marcar, podiam tê-lo feito em 2 ou 3 ocasiões, faltou a sorte, a calma e o discernimento no momento certo. Sim, quem não marca arrisca-se a sofrer. E sim, foi o que acabou por acontecer, num momento em que o FC Porto estava reduzido a 10 e a tentar anular os efeitos provocados pelas alterações no adversário. Sim, nada está perdido e tudo irá decidir-se na 2ª mão no Estádio do Dragão, como aliás, já se esperava. No geral, a equipa esteve bem, mas tal como referi, faltou calma e discernimento nos momentos determinantes, sobretudo em frente da baliza adversária.

Em suma, o FC Porto está a perder no meio da eliminatória, há, pelo menos, mais 90 minutos para disputar, sem medos, porque não há nada a perder. Mas agora é foco no campeonato, vem aí um jogo difícil. Vamos Porto!