quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Porto Canal



Já algum tempo que estou para escrever sobre o Porto canal, mas por isto ou por aquilo acabo por não o fazer. Pois bem, aqui vai.
Comecei a ver mais programas no Porto Canal a partir do momento em que o FC Porto começou a ter participação. Mentiria se dissesse que antes nunca tinha visto Porto Canal, porque via, mas agora sou uma espectadora muito mais assídua. Não, não sou só espectadora dos programas que dizem directamente respeito ao FC Porto, também gosto dos programas mais generalistas, os quais penso que são uma mais valia para a região norte.
Mas direccionando este post para os programas portistas do canal, tais como: Azul e Branco, Cadeira de Sonho, Invictos, Portistas No mundo e Somos Porto. Todos eles programas azuis, todos eles com uma função específica, todos eles bons programas.
O Azul e Branco, com as suas reportagens fazia-nos conhecer muito do mundo portista. Foi através das reportagens que fiquei a conhecer muito das modalidades que desconhecia por completo.  E com o debate, sempre entre pessoas diferentes todas as semanas, mostrava perspectivas diferentes.
Cadeira de Sonho, dava a conhecer portistas mais ou menos anónimos, mas todos com histórias azuis para contar.
Invictos, mostrava o outro lado dos atletas, o que é sempre interessante.
Portistas no Mundo, mostrava que há portistas um pouco por todo o lado, portistas que sofrem e vibram com as vitórias do seu clube estejam onde estiverem.
E, finalmente, O Somos Porto, um programa de debate, com análises claras e o mais objectivas possível.
Todos eles programas que deixaram de dar. São agora transmitidas repetições das repetições das repetições de alguns deles. Confesso que pensei que cada um dos programas que referi faria uma pausa durante o período de pré-época, mas que ao recomeçar a época desportiva também recomeçariam. Engano meu.
É verdade que, diariamente, podemos contar com o flash FC Porto e com o Especial Porto na abertura e fecho da jornada, mas não é de todo suficiente.
Eu sei que em breve, mais concretamente dia 9 de Novembro, vão surgir alterações na grelha de programação do canal, vamos por isso esperar para ver o que muda e o que permanece.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pinto da Costa Aquando do Jogo Mil Para o Campeonato



Já está um pouco fora de tempo, mas só hoje consegui publicar. É que nestes dias há tanto para publicar e como não quero lançar tudo de uma só vez, fica sempre algo fora de tempo. Contudo, vale a pena ler.



“"Gozo supremo foi sermos campeões na Luz"

Na véspera de completar o milésimo jogo à frente do FC Porto, o presidente mais titulado do futebol mundial recorda os melhores momentos dos últimos 30 anos e revela qual o resultado que mais "custou a engolir".
Odiado por uns e amados por outros, são poucas aqueles que são indiferentes ao nome Jorge Nuno Pinto da Costa. O presidente do FC Porto, o dirigente desportivo com mais títulos (57) colecionados no futebol profissional mundial, bem como 200 em modalidades amadoras (101 entre basquetebol, hóquei em patins e andebol), cumprirá este domingo o milésimo jogo no futebol enquanto líder dos dragões.
Foi a 22 de abril de 1982, no terreno do Estoril, que o 33.º presidente da história do FC Porto se estreou, com um empate a um golo. Este domingo, será o regresso à casa de partida: será também contra o Estoril que os dragões proporcionarão o milésimo jogo a Pinto da Costa, ambicionando a 724.ª vitória.
"Era inimaginável para qualquer pessoa atingir este número como presidente do FC Porto. Quanto ao sucesso, naturalmente que acreditava ser possível. Se não fosse assim, não teria assumido o cargo", começou por dizer Pinto da Costa, em entrevista ao semanário Expresso, onde recordou os treinadores que mais o marcaram. "Artur Jorge, que foi campeão europeu; Mourinho, foi campeão europeu e ganhou a [Taça] UEFA; Villas-Boas que ganhou a Liga Europa. Mas aquele que me recordo como sendo o meu treinador foi o primeiro: José Maria Pedroto", considerado um dos melhores técnicos da história do futebol nacional.
A vitória mais marcante não foi, porém, em nenhuma final europeia, mas sim no seu 18.º campeonato conquistado no futebol: "O gozo supremo foi sermos campeões na Luz, num jogo célebre pelo apagar da Luz. Fizemos uma grande exibição e mostrámos a nossa real superioridade numa partida a que se seguiu um final triste, traduzindo um espetáculo de antidesportivismo e de mau perder por parte do adversário, que apagou a luz e ligou o sistema de relvado para que não pudéssemos festejar", recordou.
A derrota mais marcante, curiosamente, foi a última registada no campeonato, há dez meses, frente ao Gil Vicente, por 1-3, já com Vítor Pereira, o seu 20.º treinador. "Quebrámos um ciclo sem derrotas para o campeonato. Esse resultado, com uma arbitragem incrível, levou-nos a sofrer a primeira derrota ao fim de quase dois anos. Foi uma grande injustiça e o resultado que mais me custou engolir", confessou.”
in "dn.pt”
Retirado do blog:
FC Porto Noticias - O Diario do Dragão

Mil jogos não é para quem quer, é para quem pode. E não é para todos, é para os melhores!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dragões de Ouro 2012



Pelo segundo ano consecutivo, o Porto canal transmitiu a gala dos dragões de ouro, permitindo, assim, que os portistas possam ver e sentir a festa, a gala que premeia os dragões que se distinguiram – foi pena o corte no meio, mas são coisas que acontecem nos diretos…
Foi uma bonita gala, pintada de azul e branco com apontamentos dourados, dos dragões de ouro, pois claro. 16 Identidades foram premiadas, várias personalidades foram convidadas e os campeões homenageados. A gala culminou, como não podia deixar de ser, com um discurso do timoneiro do clube, o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Em suma, foi a festa do campeão para todos os campeões.



PS. Gostei das palavras de Vítor Pereira, que no final da festa disse ao jornalista do Porto Canal, Paulo Miguel Castro, algo como isto: Que ainda muita gente não tinha visto nada, que gostava de quando sair do clube deixar uma bonita história. Então eu digo: Força aí, Mister!

domingo, 28 de outubro de 2012

Crónica e Análise: Estoril 1 – FC Porto 2



1 – Crónica


Vitória no Milésimo jogo do Presidente

No início de noite deste Domingo o Estoril recebeu o FC Porto em partida a contar para a sétima jornada da liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 1-2.
Depois dos jogos para a Taça de Portugal e para a Liga dos Campeões, o bicampeão regressou ao campeonato nacional. E este regresso fez-se num campo onde, tradicionalmente, os dragões sentem dificuldades. Este jogo tinha, ainda, a particularidade de ser o jogo mil do presidente Pinto da Costa, no que aos jogos do principal campeonato nacional diz respeito, curiosamente o primeiro desta contagem começou, exactamente, frente ao Estoril. Posto isto. Vítor Pereira fez alinhar o mesmo onze que havia jogado e vencido na passada Quarta para a Liga dos Campeões. Vamos à história do jogo.
O FC Porto cedo deu o primeiro sinal de perigo, Varela fez a bola passar rente à trave da baliza adversária. Depois, minuto dez, canto a favor do Estoril, falha defensiva portista e golo dos da casa. O FC Porto correu a trás do prejuízo e, Otamendi, finalizou um canto para o sítio errado, que é como quem diz, para o poste. Por duas vezes, Jackson também esteve perto de empatar, mas não o conseguiu. Desta forma o intervalo chegou com os da casa a vencer.
No segundo tempo o FC Porto entrou forte, e ao minuto 57 Varela empatou a partida. Poucos minutos depois, quatro para ser mais precisa, Jackson, após livre de João Moutinho, colocou o bicampeão em vantagem. Até ao final à a registar que os dragões podiam ter ampliado a vantagem, como tal não aconteceu, a equipa  ainda passou por algum sufoco no final  do encontro.
Com esta vitória o FC Porto soma 17 pontos e volta a colar-se ao Benfica. Resta acrescentar que a dupla é seguida de perto pelo Sporting de Braga.



2 – Análise

Foi o jogo mil do presidente, foi a vitória número 724 desta contagem e foi exactamente no terreno onde tudo começou. Não foi um jogo fácil, o FC Porto esteve a perder e a primeira parte não foi muito boa, muito por culpa própria e do Estoril. É, estas equipas pequenas por vezes dificultam a vida aos grandes. Os dragões estiveram melhores no segundo tempo, deram a volta ao resultado e podiam ter marcado mais. Em suma, o FC Porto venceu, derrotando o Estoril e uma tradição.



sábado, 27 de outubro de 2012

Vítor Pereira em antevisão da 7ª Jornada da Liga e Convocados



Aqui está a antevisão de Vítor Pereira do jogo da sétima jornada da liga, frente ao Estoril praia.

“"Queremos manter-nos na frente na Champions e no campeonato"

Vítor Pereira teve, esta sexta-feira, uma conversa franca com os jornalistas, na conferência de imprensa de antevisão da deslocação ao Estoril (domingo, 20h15). O técnico abordou a possível estratégia do adversário e as dificuldades provocadas pelo calendário, mas a ideia forte foi outra: o FC Porto não quer abdicar do raro estatuto de liderar o grupo da Champions e a Liga portuguesa.

Que comentário lhe merece o jogo 1000 do presidente Pinto da Costa?
Mais do que o jogo 1000, importa falar de um presidente com muitas conquistas acumuladas. Se fosse o jogo 1000 sem conquistas, este número não teria valor. É uma marca que apraz registar.

Que tipo de jogo espera no Estoril?
A ideia que tenho de equipas como Estoril, Rio Ave e Gil Vicente ilustra aquilo que são as qualidades do treinador português e das equipas portuguesas de média qualidade. São formações com treinadores astutos na forma como abordam o jogo: defendem bem, de forma organizada, com muita entreajuda quando defrontam equipas de nível superior. A qualidade das acções ofensivas centra-se no momento da transição: algumas têm jogadores que exploram melhor esses momentos e que têm mais critério quando recuperam a bola. Para além disso, aproveitam os lances de bola parada. São argumentos válidos para conquistar pontos, porque quem for demagógico e não os apresentar geralmente não sobrevive. Refiro-me ao Rio Ave e Gil Vicente porque foram equipas que nos retiraram pontos com esses argumentos. As nossas armas são a agressividade defensiva e ofensiva e o controle dos momentos de perda de bola. É importante saber controlar a profundidade, imprimir um ritmo forte na circulação de bola e criar situações de ruptura, um contra um e tabelas. São essas situações que nos permitem entrar nestas defesas compactas. Não é com um jogo lento e denunciado que se consegue desestruturar e encontrar situações de penetração em equipas que se organizam da forma como o Estoril se deve apresentar. O campo do Estoril também não é como o do Dragão e isso cria algumas dificuldades.

Não há o perigo da equipa procurar o controlo depois do 1-0 e depois sofrer com isso?
Todos temos consciência, como equipa, de que para vencer adversários
como o Estoril, em sua casa, temos de estar ao nosso melhor nível. Muitas vezes, somos nós que subentendemos a gestão e o controlo; não admitimos que o adversário nos obrigou a jogar assim. A gestão e o controlo podem não ser demérito da nossa equipa e sim mérito do adversário. Noutras situações, baixar o ritmo permite ao adversário chegar sempre a tempo no fecho dos espaços, interceptar bolas que não deveria e ganhar confiança em determinados momentos. Foi isso que aconteceu com Gil Vicente e Rio Ave.

É ingrato trabalhar numa grande equipa durante a paragem das selecções?
Posso fazer-vos um retrato: trabalhamos com seis, sete ou oito jogadores e com alguns atletas da nossa equipa B. Os espaços reduzem-se. O ritmo que uma competição exigente nos dá é muito diferente, apesar de treinarmos com intensidade e competitividade. Os factores motivacionais também caem, porque há algum relaxamento. Nas selecções, aqueles que jogam mantêm algum ritmo, mas num contexto diferente. Depois, há aqueles que vão, não jogam e fazem dois ou três treinos, com a intensidade que se exige, durante duas semanas e meia. Não é fácil "cair" na Liga dos Campeões e manter o mesmo nível que vínhamos a demonstrar, durante 90 minutos.

É preciso repensar os calendários?
Sinceramente, julgo que sim.

O que tem sido mais agradável na equipa esta época, em comparação com o ano passado?
Tenho sentido uma equipa do ponto de vista afectivo mais ligada e uma receptividade ao trabalho ainda maior. Tudo isso contribui para nos mantermos no lote estrito de equipas que comandam os seus grupos na Liga dos Campeões mas também os respectivos campeonatos. Comandar na Champions sem comandar no campeonato não nos deixaria satisfeitos. Vamos procurar mantermo-nos assim.

Para além dos problemas das selecções e dos calendários, o actual estado do relvado do Dragão também prejudica a equipa?
A empresa que trata do nosso relvado é a melhor que já tive oportunidade de observar, mas tenho que admitir que no ano passado tínhamos um relvado de altíssimo nível e este ano há dificuldades. Para um jogo rápido, de qualidade e com mau tempo, não é uma situação fácil. Face ao tipo de dificuldades que os adversários nos colocam no Dragão, seria preferível ter uma relva rápida e consistente. Neste momento ainda não é possível, mas acredito que no futuro isso ainda vai acontecer.

O que o desagradou tanto no jogo da Taça frente ao Santa Eulália?
Não estou a fugir do jogo da Taça. Vou, com todo o gosto, abordar o tema quando voltarmos à Taça, até para sublinhar o mérito do Santa Eulália.

A opinião que tinha sobre o Jackson tem sido excedida pela positiva?
É preferível colocar-vos a questão, porque já o observava há muito tempo. Estão surpreendidos? O que veio ele acrescentar ao nosso jogo? Eu mantenho a mesma opinião sobre ele e já lá vão dois anos desde que o conheço.”

Em:




Aqui está a lista de convocados do treinador portista

Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Castro, Iturbe, João Moutinho, Jackson, James, Rolando, Varela, Mangala, Fabiano, Fernando, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.



O meu palpite para a equipa titular é:

Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Varela.