Já está um pouco fora de tempo, mas só hoje consegui
publicar. É que nestes dias há tanto para publicar e como não quero lançar tudo
de uma só vez, fica sempre algo fora de tempo. Contudo, vale a pena ler.
“"Gozo supremo foi sermos campeões na Luz"
Na véspera de completar o milésimo jogo à frente do FC
Porto, o presidente mais titulado do futebol mundial recorda os melhores
momentos dos últimos 30 anos e revela qual o resultado que mais "custou a
engolir".
Odiado por uns e amados por outros, são poucas aqueles que
são indiferentes ao nome Jorge Nuno Pinto da Costa. O presidente do FC Porto, o
dirigente desportivo com mais títulos (57) colecionados no futebol profissional
mundial, bem como 200 em modalidades amadoras (101 entre basquetebol, hóquei em
patins e andebol), cumprirá este domingo o milésimo jogo no futebol enquanto
líder dos dragões.
Foi a 22 de abril de 1982, no terreno do Estoril, que o 33.º
presidente da história do FC Porto se estreou, com um empate a um golo. Este
domingo, será o regresso à casa de partida: será também contra o Estoril que os
dragões proporcionarão o milésimo jogo a Pinto da Costa, ambicionando a 724.ª
vitória.
"Era inimaginável para qualquer pessoa atingir este
número como presidente do FC Porto. Quanto ao sucesso, naturalmente que
acreditava ser possível. Se não fosse assim, não teria assumido o cargo",
começou por dizer Pinto da Costa, em entrevista ao semanário Expresso,
onde recordou os treinadores que mais o marcaram. "Artur Jorge, que foi
campeão europeu; Mourinho, foi campeão europeu e ganhou a [Taça] UEFA;
Villas-Boas que ganhou a Liga Europa. Mas aquele que me recordo como sendo o
meu treinador foi o primeiro: José Maria Pedroto", considerado um dos melhores
técnicos da história do futebol nacional.
A vitória mais marcante não foi, porém, em nenhuma final
europeia, mas sim no seu 18.º campeonato conquistado no futebol: "O gozo
supremo foi sermos campeões na Luz, num jogo célebre pelo apagar da Luz.
Fizemos uma grande exibição e mostrámos a nossa real superioridade numa partida
a que se seguiu um final triste, traduzindo um espetáculo de antidesportivismo
e de mau perder por parte do adversário, que apagou a luz e ligou o sistema de
relvado para que não pudéssemos festejar", recordou.
A derrota mais marcante, curiosamente, foi a última
registada no campeonato, há dez meses, frente ao Gil Vicente, por 1-3, já com
Vítor Pereira, o seu 20.º treinador. "Quebrámos um ciclo sem derrotas para
o campeonato. Esse resultado, com uma arbitragem incrível, levou-nos a sofrer a
primeira derrota ao fim de quase dois anos. Foi uma grande injustiça e o
resultado que mais me custou engolir", confessou.”
in "dn.pt”
Retirado do blog:
FC Porto Noticias - O Diario do Dragão
Mil jogos não é para quem quer, é para quem pode. E não é
para todos, é para os melhores!
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