1 – Crónica
Vitória Curta
Ao início da tarde deste Sábado, CCD Santa Eulália e FC
Porto defrontaram-se a contar para a Terceira eliminatória da Taça de Portugal.
No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 0-1.
Para este desafio da Taça de Portugal, Vítor Pereira decidiu
dar oportunidade e minutos aos atletas menos utilizados. Contudo, a equipa
surgiu descaracterizada. Vamos às incidências do jogo que ficarão para a
história.
No primeiro tempo os dragões entraram a dominar e a tentar
demonstrar o seu favoritismo. Os avançados azuis e brancos cedo tentaram chegar
ao golo, mas o guarda-redes adversário e a força a mais aplicada pelos atletas
portistas não permitiu. E foi na primeira metade do encontro que surgiu o golo
da vitória, ao minuto 31, por intermédio de Danilo. O Santa Eulália tentou
surpreender o FC Porto, contudo, as investidas à baliza portista não se
revelaram perigosas. O intervalo chegava assim com os bicampeões em vantagem no
marcador.
No segundo tempo o FC Porto entrou sem mostrar nada de novo
e Vítor Pereira mexeu no xadrez azul e branco. O segundo golo esteve próximo de
acontecer, mas não aconteceu. Por isso, do outro lado, os atletas do Santa
Eulália ganhavam motivos para acreditar que poderiam fazer mais. E, nos últimos
instantes do encontro, esteve à vista o golo do empate.
Foi uma vitória curta, mas com esta vitória os dragões
passam à próxima eliminatória da prova.
2 – Análise
O FC Porto era claramente favorito à vitória, mas neste
género de jogos contra adversários de escalões inferiores, como foi o caso do
Santa Eulália, o favoritismo não entra em campo, é preciso jogar com toda a
garra, porque o adversário não tem nada a perder. O FC Porto não venceu
inequivocamente, tão pouco com brilhantismo, mas venceu e está na próxima fase
da prova.
Quanto às escolhas do treinador. Naturalmente Vítor Pereira
quis dar minutos aos menos utilizados, minutos e uma oportunidade destes
mostrarem o seu valor. Mas e tal como o próprio treinador portista reconheceu
no final do encontro, ao fazer essas alterações na equipa, acabou por
descaracterizar o colectivo e o futebol apresentado ficou muito longe do
esperado. Eu esperava um resultado mais volumoso, a vitória pela margem mínima
fica a saber a pouco, mas faltou tanto ao ataque portista que não deu para mais
– é a melhor coisa que me ocorre dizer sobre o sector mais avançado dos
dragões. Mais uma vez ficou claro para mim que Iturbe precisa de amadurecer,
mas não só Iturbe…
Enfim, a passagem à próxima eliminatória está consumada.
1 comentário:
Não adianta arranjar desculpas, que estes jogadores raramente são utilizados, não têm ritmo, não têm conjunto, etc. São profissionais, jogam no F.C.Porto, pertencem ao plantel principal, não podem, sob pretexto nenhum, encarar o jogo da forma como encararam, sem respeito pelo adversário e principalmente, pelo público que se deslocou a Vizela. Culpa também do treinador que ao mexer tanto, para além de descaracterizar completamente a equipa, passou uma mensagem errada, que não era preciso trabalhar, lutar muito, jogar bem.
Mas para além disso, o jogo de hoje demonstrou e de uma forma insofismável, que as segundas linhas do F.C.Porto ficam a uma grande distância das primeiras e sendo assim, resta-nos esperar que os habituais titulares não se lesionem. Nem vou individualizar, mas há uma coisa que para mim ficou clara: nunca mais me falem de alguns dos jovens mais badalados. Falam muito, jogam muito pouco.
Passamos, mas isto não é Porto, isto não pode ser Porto! As responsabilidades que temos no futebol português e europeu, não admitem mais exibições destas.
Uma palavra de simpatia para o Santa Eulália que se bateu bem...
E não digo mais nada, porque se fosse a dizer...
Bjs
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