domingo, 7 de outubro de 2018

Crónica e Análise: Benfica 1 – FC Porto 0


1 – Crónica

No final de tarde deste domingo o FC Porto deslocou-se ao terreno do Benfica, em jogo a contar para a 7ª jornada da I Liga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Casillas; Maxi, Felipe, Éder Melitão e Alex Telles; Danilo, Herrera e Ótávio; Brahimi, Soares e Marega.
A primeira parte foi muito disputada de parte a parte, com a tática a reinar e a faltarem as oportunidades de golo de ambos os lados. Soares, por duas vezes, tentou alvejar a baliza benfiquista, no entanto, numa das ocasiões viu o guarda-redes travar-lhe os festejos e na outra faltou a pontaria, já que a bola foi ao lado. Do outro lado do campo, a defesa portista resolveu os lances criados pelo ataque do Benfica, pelo que Casillas não foi muito incomodado.
O FC Porto entrou melhor no segundo tempo, com Marega a tentar fazer o golo, mas voltou a faltar pontaria, com a bola a passar por cima. Foi o Benfica quem acabou por marcar, ao minuto 62, já depois de dois minutos antes, Casillas ter evitado o golo. O FC Porto demorou a reagir à desvantagem no marcador. Ao minuto 74, Danilo atirou perto do poste da baliza benfiquista. Na parte final do encontro, após uma expulsão do lado dos encarnados, o FC Porto tentou chegar ao empate, mas faltou a pontaria primeiro a Brahimi; depois a Éder Militão; e, por fim, a Danilo.
Com este resultado os Dragões permanecem com 15 pontos e ficam no 3º lugar da tabela classificativa, a 2 da liderança ocupada por Benfica e Sporting de Braga.

2 – Análise

Não se esperava um jogo fácil - em clássicos não há facilidades nem favoritos à vitória – e, de facto, não foi fácil. Na minha opinião foi um jogo muito disputado, muito tático e com poucas oportunidades de golo para ambas as equipas. O Benfica marcou, depois de Casillas ter travado os festejos dos encarnados; e depois de Sérgio Conceição ter promovido uma alteração no onze portista: saiu Otávio para dar o lugar a Sérgio Oliveira. Na minha perspetiva, esta substituição revelou-se negativa. E passo a explicar o meu ponto de vista. É certo que Otávio tinha amarelo e que corria um sério risco de ver o segundo; neste aspeto esteve bem Sérgio Conceição, manter o jogador em campo era correr um risco desnecessário. A opção foi entrar Sérgio Oliveira, mas não seria mais lógico entrar Óliver? Um jogador construtor de jogo, de modo a fazer com que a equipa “pensasse” mais a frente, já que até o FC Porto tinha entrado bem no segundo tempo. Fiquei com a sensação que a equipa demorou a assemelhar a troca dos dois médios. Depois de sofrer o golo, sobrou a sensação de que o FC Porto demorou algum tempo a reagir e quando reagiu, falhou a pontaria em jogadas que não poderia falhar e nas quais poderia alterar a história do jogo.
Em suma, o FC Porto perdeu um jogo que, na minha perspetiva, deveria ter terminado num empate. Umas vezes ganha-se, outras perde-se, mas o caminho faz-se caminhando e ainda muita água vai correr de baixo das pontes. Custa muito perder, é certo, mais ainda num clássico, mas há que levantar a cabeça, sarar as feridas, aprender com os erros e continuar o percurso. Eu acredito que o campeonato não vai ser fácil para ninguém e ainda toda a gente vai perder pontos, da mesma forma que os vai ganhar. Vamos Porto! Com força, sempre! Nós adeptos estamos aqui a vos apoiar incondicionalmente, mesmo que por vezes não estejamos de acordo com as opções do treinador, ou com as exibições. Vamos, SEMPRE JUNTOS!







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