1 - Crónica
No final de tarde deste domingo, o FC Porto recebeu o Santa Clara, em jogo a contar para a 19ª jornada da ILiga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este jogo José Tavares apostou num onze composto por: Diogo Costa; Martim Fernandes, Tiago Djaló, Otávio e Francisco Moura; Alan Varela, Vasco Sousa, Fábio Vieira, Gonçalo Borges, Galeno e Deniz Gül.
O FC Porto entrou bem em jogo e ainda no primeiro minuto, Martim Fernandes criou perigo, sem sucesso. Mais tarde, foi Alan Varela a testar o guarda-redes contrário. Mas seria o Santa Clara a colocar-se em vantagem na primeira oportunidade de golo que teve, ao minuto 33. Do outro lado do campo, Deniz Gül tentou repor a igualdade, mas a bola foi ao poste. Depois foi Tiago Djaló a dar trabalho à defesa contrária.
Poucos segundos depois do começo do segundo tempo, Galeno viu o guarda-redes contrário travar um remate seu. Minutos depois, foi assinalada grande penalidade a favor do FC Porto. Chamado a converter, Galeno atirou ao poste. O golo dos azuis e brancos viria a surgir ao minuto 77 por intermédio de Otávio. Nos últimos 10 minutos, tanto Alan Varela como Tiago Djaló atiraram à baliza contrária, mas falhou a eficácia. Já na compensação, Pepê sofreu falta no interior da área, grande penalidade assinalada. Galeno voltou a tentar converter, mas voltou a não ser eficaz. E na recarga também não conseguiu ser feliz.
Com este resultado o FC Porto soma 41 pontos, os mesmos que o Benfica e está a 6 pontos do Sporting, que ocupa a liderança do campeonato.
2 - Análise
Hoje o resultado foi injusto. Hoje a equipa quis ganhar e merecia ganhar. Hoje a equipa não desistiu de tentar e até jogou um pouco melhor, às vezes com mais coração do que razão, mas melhor que nos últimos jogos. O FC Porto teve mais bola, dominou o jogo, construiu lances de ataque, teve oportunidades de golo, mas falhou a eficácia no momento de rematar à baliza. Ao contrário do que aconteceu ao Santa Clara, que na única oportunidade de golo que teve, concretizou. Há alturas em que se é para correr tudo mal, corre mesmo tudo mal. É a bola que vai por cima, é a bola que vai ao lado, é a bola que vai ao poste. E a bola foi ao poste em duas ocasiões que, caso tivesse entrado, teria, de certeza, feito a diferença no resultado final. Na segunda grande penalidade assinalada, percebo que Galeno, depois de ter falhado a primeira grande penalidade, quisesse redimir-se, mas não deveria ter sido Galeno a bater o castigo máximo num momento decisivo do jogo, não deveriam ter permitido. Galeno não só não conseguiu concretizar, como não conseguiu concretizar a recarga. Sobra a sensação que o novo treinador tem muito trabalho pela frente, mas sobretudo há muito trabalho a nível psicológico para fazer. E não há tempo.
Em suma, mais um jogo que o FC Porto não consegue a vitória, mas desta vez o empate é injusto. Agora foco na última jornada da Liga Europa. Vamos Porto!
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