domingo, 14 de novembro de 2010

Análise: FC Porto 2 – Portimonense 0

Jogo mole
O FC Porto venceu, mantém a distância de 10 pontos para os segundos, mas não foi um jogo brilhante.
Walter foi titular, devido à lesão e consequente ausência de Falcão, e o brasileiro estriou-se a marcar para o campeonato. O 1-0, que surgiu ao minuto 29, permaneceu durante muito tempo, e, só perto do final, Hulk fez o segundo tento, de grande penalidade. Não foi um jogo brilhante, repito, eu até esperava um pouco mais da equipa, no entanto percebo que o adversário tenha criado dificuldades, pois pretendia manter o 00 por mais tempo possível. De resto, não tenho mais a acrescentar sobre este jogo.
Para a semana há taça de Portugal e depois uma ida a Alvalade.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Demasiada descompressão.

É natural e compreensível que depois de uma vitória tão retumbante e tão categórica como a de domingo passado, haja tendência para descomprimir, baixar o tom, pensar que o mais difícil já foi conseguido e não é necessário manter a mesma atitude, o mesmo espírito e a mesma concentração como contra o Benfica. Compreendo isso muito bem e ia mentalizado que esta noite não seria de Ópera, mas também não ia à espera de tanto cinzentismo, de uma música tão desafinada. Quando num domingo à noite, contra um adversário pouco apelativo, com todo o respeito pelo Portimonense e com um tempo chuvoso e frio, se tem 40.418 espectadores no Estádio, não se deve baixar tanto o nível exibicional, passar de 80 para 8. Com isso "mata-se" o entusiasmo, desmobiliza-se os adeptos, perde-se o estado de graça. As alterações, que foram várias, servem como atenuantes, mas não explicam tudo. O problema que afectou esta noite a equipa do F.C.Porto foi um mal que, pensava eu, estava definitivamente ultrapassado e dera lugar à imagem de marca do Dragão de Villas-Boas: um colectivo forte que potencia as individualidades. Hoje as individualidades quiseram fazer tudo sozinhas, marcar golos de qualquer maneira, até do meio-campo e assim, nem brilhou o colectivo nem brilharam as individualidades. Ganhamos, mantivemos a distância e isso é fundamental, é o que importa, dirão alguns. Pois, mas para mim isso não chega, é possível juntar o útil ao agradável e hoje foi como um regresso ao passado recente. No passado noites como esta eram a regra, espero que com Villas-Boas, sejam a excepção.

Um beijinho