sábado, 27 de novembro de 2010

Análise: Sporting 1 – FC Porto 1

Resultado justo
Um empate a 1, foi assim que terminou o clássico, e quanto a mim, pelo que as duas equipas fizeram, foi um resultado justo.
O Sporting foi o primeiro a marcar, no primeiro tempo; parte do jogo que foi dominada pelos leões; mas será que o golo leonino foi legal? Na segunda parte, o FC Porto surgiu com outra atitude e chegou ao empate, Falcão marcou. Maicon voltou a ser expulso e obrigou André Vilas Boas a fazer uma alteração para equilibrar a equipa, Falcão foi o escolhido para dar o lugar a Otamendi.
Os dragões mantém os 13 pontos de distância para os leões, mas podem ver as águias aproximarem-se.
Onde está o FC Porto que goleou o Benfica?

PS.
Os adeptos do Sporting pelos vistos não estão em crise, já que gastaram dinheiro em maçãs para as atirar para o relvado … crise?

Declarações de Pinto da Costa ao OJOGO

“"Estes são jogadores à Porto e em Janeiro não sai nenhum"

PEDRO MARQUES COSTA

Pinto da Costa esteve ontem no 40º aniversário da Casa do FC Porto em Lisboa e, a O JOGO, antecipou o clássico, confessando-se optimista. O presidente portista
desviou-se da polémica em torno do regresso de João Moutinho a Alvalade e, admitindo que pode ceder jogadores menos utilizados já em Janeiro, disse também
que, do núcleo duro de Villas-Boas, não sai nenhum. Quanto à diferença de comportamento em relação ao ano passado, além de elogios ao treinador deixou
escapar que talvez alguns jogadores não estivessem de corpo e alma no clube. Bruno Alves e Raul Meireles foram os únicos a sair...

A propósito do regresso de João Moutinho a Alvalade, José Eduardo Bettencourt apelou à calma dos adeptos. Acreditou nesse apelo?

Não me vou meter nisso; são "fait divers". Viemos cá unicamente para um jogo de futebol contra uma equipa que respeitamos e vamos tentar ganhar.

Mas André Villas-Boas desconfiou das palavras do presidente do Sporting...

Passo ao lado disso.

Parece-lhe que uma vitória em Alvalade garante o título?

Não. Apenas ficarão a faltar menos três pontos e menos um jogo. Nada mais do que isso.

Está confiante nessa vitória?

Sim, estou. Aliás, estou sempre. Se não estivesse confiante com o que esta equipa está a fazer, quem haveria de estar?

Calculo que não abandonaria a tribuna se algo corresse mal, como fez Luís Filipe Vieira...

Não comento as atitudes dos outros. Cada um faz o que pensa e o que lhe apetece. Não tenho nada a ver com o que ele faz, nem ele tem nada a ver com o nosso
comportamento.

Na equipa-base deste ano, Moutinho é a única novidade. Afinal mudou o quê?

Esta é uma equipa mais motivada, mais unida, mais à Porto. Eu disse no ano passado que teríamos um plantel à Porto e acho que o temos. A primeira condição
para ser um jogador à Porto é estar de alma e coração no clube. No ano passado, se calhar nem todos estavam. Isto não é uma crítica, é uma constatação.
Este ano, apesar de quase diariamente serem colocados noutros clubes, os jogadores, que até se riem disso, estão de alma e coração no FC Porto.

E pode garantir que nenhum sai em Janeiro?

Nem é preciso garantir. Poderá sair algum, mas nenhum daqueles que o treinador considera importantes e que estão a jogar. Pode é ser necessário garantir
rodagem nalguns casos, mas ainda nem pensamos nisso. Só o faremos em Janeiro.

20 jogos, 18 vitórias, dois empates. Sinceramente, acreditava mesmo neste saldo?

É evidente que qualquer um torceria o nariz se lhe dissessem que, em 20 jogos, teria 18 vitórias e dois empates. Mas olhando para trás e para a forma como
estamos a jogar, como o treinador os pôs a jogar e como o grupo está unido, se tivesse de puxar o filme atrás não vejo onde poderíamos ter perdido.”

Em
www.ojogo.pt

PS.
O FC Porto chegou a Lisboa, e pelos vistos desta vez também teve direito a tratamento VIP por parte da polícia. Ainda bem que esse tratamento não estava reservado só ao Benfica!

domingo, 21 de novembro de 2010

Análise: Moreirense 0 – FC Porto 1

Em frente na Taça
Antes deste jogo, no BLOG dragaodoente, publiquei o seguinte comentário:
O jogo de hoje é um jogo com algum risco, visto que as equipas ditas mais pequeninas esperam nestes jogos, contra um grande, fazer uma proeza e assim saltarem para as primeiras páginas dos jornais. Cabe ao FC Porto contrariar essa vontade e continuar a fazer o seu trabalho como tem feito até aqui, cabe aos jogadores portistas demonstrarem que é para manter a caminhada vitoriosa que tem vindo a fazer.
E não falhei, realmente o Moreirense tornou o jogo perigoso, visto que dez jogadores defenderam as tentativas de ataque portista na primeira parte. No segundo tempo, Falcão marcou o golo da vitória que permite ao FC Porto seguir em frente na prova.
Deste jogo pouco mais à a acrescentar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viagem ao Estádio, Guiados Pelo OJOGO

Depois de ontem ter publicado um texto a felicitar o Estádio do Dragão, bem como uma reportagem que me pareceu interessante publicada no OJOGO de ontem, hoje publico uma visita que o OJOGO fez ao palco de emoções azul e branco.


“Viagem ao mundo secreto do Dragão

TOMAZ ANDRADE

Para assinalar o sétimo aniversário do Estádio do Dragão, o FC Porto abriu ontem as portas do recinto ao público para visitas guiadas gratuitas e também
aos jornalistas, convidados a espreitarem lugares desconhecidos e de grande simbolismo para o clube. Uma visita de duas horas e meia, que foi do piso -3,
uma espécie de catacumba onde estão as salas das máquinas, até à cobertura do estádio. As vertigens estavam incluídas no pacote e qualquer anomalia fotográfica
encontra justificação no nervosismo provocado pela altura.

Desde a inauguração, em Novembro de 2003, que o Estádio do Dragão não pára de receber prémios. Por exemplo, já foi distinguido como melhor projecto europeu
e foi o primeiro recinto a receber a distinção "estádio de cinco estrelas" devido a boas práticas ambientais, como fez notar Luís Silva, director da área
de gestão de infra-estruturas e cicerone da visita. O Dragão também já foi premiado pela utilização racional da energia e qualidade da iluminação.

A partir da sala de Imprensa, a visita iniciou-se com um passeio pela zona dos balneários - só foi mostrado o do visitante, com capacidade para 28 atletas,
que se distingue do do FC Porto apenas devido a elementos de personalização utilizados pelos jogadores -, com paragens na zona de aquecimento interior,
capela e hall de acesso aos balneários. Camarote presidencial e camarote "platinium" (o mais luxuoso) também fizeram parte dos locais visitados. Sendo
um estádio multifuncional, com capacidade para receber eventos de vária ordem, há alguns números interessantes a destacar. Por exemplo, o custo médio de
organização de um jogo é de 65 mil euros e o custo médio de consumo por partida (gás, electricidade e água) chega aos 920 euros. Anualmente, o Dragão consome
electricidade no valor de 341 mil euros. Já agora, em cada jogo trabalham no estádio 1100 pessoas.

Com tantos custos, o clube encontra receitas que vão desde o aluguer do espaço para vários eventos, como aniversários ou apresentações de automóveis, até
visitas guiadas (mais de 150 mil desde 2003). Por ano, o Dragão recebe em média 40 mil pessoas em diversos eventos.

Depois dos números racionais, a parte emocional. Ontem, enquanto decorria a visita, um adepto que se tinha deslocado à clínica, instalada no interior do
estádio, fez questão de ir ao relvado e tirar algumas fotografias. O curioso da questão foi que estava em cima de uma maca.

Se saírem de lá tristes, o FC Porto teve sucesso

Este é um espaço restrito do Dragão. O balneário da equipa visitante oferece todas as comodidades e tem capacidade para 28 jogadores. Ao lado os treinadores
têm um balneário próprio. O balneário do FC Porto é idêntico a este, mas com detalhes personalizados.

Jantares só para alguns

Com capacidade para 126 pessoas, o camarote presidencial do Dragão prima pelo luxo. Mais recatada ainda é uma sala contígua, destinada a jantares exclusivos
para, no máximo, 22 pessoas. Ao centro fica Pinto da Costa e, normalmente, o presidente adversário. Os mais importantes troféus servem de elemento decorativo.


O coração do Dragão

O gabinete de vigilância e segurança, uma espécie de aquário colocado por cima da bancada sul, controla todo o estádio em dias de jogos com recurso a 140
câmaras (82 fixas e 58 móveis) e faz a articulação entre as diversas forças da ordem. Controlo de adeptos e de entradas são os principais objectivos.

Aqui em cima é que se vê bem

A cobertura do estádio é suportada por arcos gigantes. Debaixo deles existe um passadiço técnico, que daria um bom ponto de observação do jogo.

Sala das máquinas

Há uma para caldeiras e outra que funciona como cisterna, com capacidade para um milhão e 200 mil litros de água.

Prisão

Tirando uns quantos adeptos do Manchester, ninguém conhece este espaço. São quatro salas de retenção, controladas pela PSP, destinadas a adeptos perigosos.


Gestão técnica do edifício

É nesta sala que, ao longo de 24 horas, todo o recinto é gerido, entre elevadores, luzes, portas e vigilância.

Parque de diversão

Em dias de jogos os filhos dos jogadores podem brincar neste espaço. Nos outros dias é alugado para aniversários e festas, com idas pelo meio ao relvado.
Está equipado com duas consolas.

Visitas

Os passeios guiados pelo estádio constituem uma fonte de receita. Ontem foram grátis e até houve um adepto que foi de maca ao relvado.”

Em
www.ojogo.pt

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Parabéns Dragão!

Hoje o magnífico, espectacular, fantástico, belo … Estádio do Dragão faz 7 aninhos, está, por isso de parabéns.
Quantas vitórias já aconteceram neste espaço? Muitas, e há-de aparecer mais ainda. Quantos títulos já se festejaram no palco de emoções azul e branco? Muitos, e mais hão-de vir. Quantos golos já se marcaram? Imensos, mas … mais ainda vão ser marcados. Quantos adeptos já entraram no estádio, quer para ver jogos, quer para visitar? Milhares e hão-de se multiplicar, e bater recordes de assistência. Porquê? Porque o Dragão e o FC Porto merecem.
Eu já tive o privilégio de visitar este maravilhoso estádio, e podem crer que nunca esquecerei esse dia; 3 de Setembro de 2004; o dia em que entrei no recinto azul e branco para conhecer os cantinhos do dragão. Jogos nunca assisti, mas é um dos meus sonhos.
Parabéns Dragão! Venham mais 7 e mais 7 e mais 7 e mais 7 …….


“Dragão: o estádio dos 6 milhões

HUGO SOUSA / ANTÓNIO M. SOARES

Há sete anos, a 16 de Novembro de 2003, o ilusionista Luís de Matos descia ao relvado do Dragão de helicóptero, iniciando uma série de truques que prenderam a atenção dos mais de 50 mil adeptos que presenciaram ao vivo a inauguração do estádio. Inesquecível e mágico, diz quem viu. De então para cá, impôs-se a magia dos números: 14 títulos conquistados (uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, cinco campeonatos, três Taças de Portugal e quatro Supertaças); 164 jogos disputados pelo FC Porto, entre particulares e oficiais; 120 vitórias, 28 empates e 16 derrotas; 309 golos marcados e 97 sofridos. Nas bancadas, excluindo jogos da Selecção, provas de automobilismo, concertos de música e até casamentos, já estiveram mais de seis milhões de adeptos - tudo somado, foram seis milhões 155 mil e 432 espectadores, mais exactamente, considerando a contagem oficial facultada pelos portistas.

Elogiado por quem o visita, a obra do arquitecto Manuel Salgado, actual vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, esteve quase a ganhar um irmão gémeo na Grécia. "Cheguei a estar eu próprio em Atenas, em 2007, para esse efeito, num projecto influenciado pelo Dragão e que depois não teve seguimento. Mas sendo obra de uma equipa alargada e de grandes profissionais, houve quem tenha assumido projectos noutros sítios depois do Dragão", conta Manuel Salgado a O JOGO.

Sete anos depois, o estádio portista continua a coleccionar prémios e admiradores, que lhe destacam não só a beleza, mas também a funcionalidade. "Gosto que digam que é funcional, porque foi concebido com um propósito, e a funcionalidade, adaptada ao que se destina, é um dos objectivos da arquitectura. Mas, também gosto quando os meus pares o elogiam enquanto obra arquitectónica e não apenas como funcional", acrescenta Manuel Salgado.

As obras do Dragão arrancaram em 2001 e ficaram concluídas em 2003, conforme exigia o caderno de encargos do Euro'2004. O relvado chegou a ser um problema e exigiu uma intervenção radical dos portistas, que solucionaram de vez o tapete voador que atrapalhou os primeiros jogos e obrigou mesmo ao regresso às Antas depois da inauguração.

Berço que embalou Messi

A inauguração do Estádio do Dragão não foi um marco só para o FC Porto, já que esse encontro também ficou marcado pela estreia oficial de Messi com a camisola
do Barcelona. O argentino, ainda não na pele de astro, tinha 16 anos e 145 dias quando pisou o relvado, entrando para o lugar de Fernando e jogando os
derradeiros 16 minutos da partida. Mas, de azul e branco, sob o comando de Mourinho, nomes como Evaldo, Pedro Mendes, Maniche, Hugo Almeida e Derlei, estes
dois últimos autores dos golos, ainda faziam as maravilhas dos adeptos do clube. Curiosamente, de então para cá nenhum jogador se manteve no clube ainda
no activo. Só Pedro Emanuel, elemento da equipa técnica de André Villas-Boas, poderá ainda contar histórias aos actuais jogadores do FC Porto, ele que
acabaria por ser ver envolvido em alguns dos maiores feitos do clube dali para a frente.


FC Porto 2 Barcelona 0

Estádio do Dragão

Árbitro Martins dos Santos (AF Porto)

-

FC Porto

Vítor Baía (Nuno 48'); Secretário (Pedro Ribeiro 72'), Jorge Costa (Pedro Emanuel 48'), Ricardo Carvalho e Evaldo (Mário Silva 51'); Tiago (Hélder Barbosa
85'), Pedro Mendes, Maniche (Vieirinha 80'); Derlei (Paulo Machado 72'), Ricardo Fernandes (Hugo Almeida 63') e Bruno Moraes (Jankauskas 51')

Treinador José Mourinho


Barcelona

Jorquera; Óscar, Ros (Riera 76'), Oleguer (Tiago 80') e Fernando (Messi 74'); Márquez, Gabri e Xavi; Santamaria (Jordi 66'), Luis García (Exposito 20')
e Luis Enrique

Treinador Frank Rijkaard

-

Ao intervalo 0-0

Golos 54' (g.p.) Derlei, 68' Hugo Almeida

amarelos Nada a assinalar

vermelho Nada a assinalar

Manuel Salgado

"Dizem que é frio mas não o mudava"

Se o desenhasse hoje, mudaria alguma coisa no projecto do Dragão? "Apanhou-me de surpresa com a pergunta. Dizem que é um estádio frio, ventoso, mas acho
que isso é genético e, como alguém já disse, o futebol é um desporto de Inverno. A minha resposta é: 'Não, não mudava nada'", garante o arquitecto Manuel
Salgado a O JOGO sete anos depois de ter assistido à inauguração de um estádio que lhe saiu literalmente das mãos. "Ainda no que diz respeito à ventilação,
sempre disse que esse seria um factor essencial para ter um relvado em boas condições", lembra, num tópico que se mantém actual, considerando exemplos
menos conseguidos nesse particular.

Autor de vários projectos, o actual vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa assume o destaque assumido pelo Dragão no portefólio particular.
"É uma referência emblemática. O CCB [Centro Cultural de Belém], os espaços públicos da Expo e o Dragão são as obras mais destacadas do portefólio, embora
possa enumerar outras, como o porto de Ponta Delgada, a pólis do Cacém ou Viseu", diz, ele que agora trocou o desenho pelo gabinete de urbanismo da Câmara.
"Faço arquitectura pela mão dos outros", brinca. Sobra-lhe menos tempo para ver futebol e menos ainda para se deslocar ao Porto e ver como evoluiu a zona
envolvente ao Dragão. "Ainda não vi como ficou a Alameda, porque a última vez que estive na zona do estádio foi quando inauguraram o pavilhão. O que vi
na altura, pareceu-me bem. Aliás, ainda no que respeita ao Dragão, gostaria de enaltecer o papel dos dirigentes do FC Porto. Recebemos um programa e orientações
fundamentais para o sucesso do projecto." E desenhará mais algum estádio? "Gostaria de o fazer. Aprendi muito com o Dragão."

Um projecto premiado

Para lá de ter sido a casa do campeão nacional em cinco dos seus sete anos de vida, o Dragão tem acumulado prémios e títulos próprios. Para além de ostentar
a classificação de cinco estrelas da FIFA, o estádio do FC Porto distingue-se em áreas como a ecologia - prémio Greenlight para melhor projecto europeu
da Agência para a Energia da Comissão Europeia em 2003 -, a reciclagem - Certificação 100R da Sociedade Ponto Verde, que garante 100% de tratamento de
resíduos em 2009 - e até a siderurgia - prémio para melhor projecto europeu da European Convention for Construction Steelwork de 2003. O Dragão também
foi o primeiro estádio do mundo a receber a Certificação Integrada de Qualidade (ISO 9001) e Ambiente (isso 14001), sendo incluído pela FoxSports na lista
dos 25 estádios mais sagrados do futebol mundial.

Concertos, corridas e até casamentos

Como seria de esperar, o futebol tem sido o prato principal na ementa do Dragão. Para além do FC Porto, a Selecção Nacional também é frequentadora assídua
do recinto que recebeu uma semifinal do Euro'2004. Mas há vida para além da bola no estádio do FC Porto. Ao longo dos últimos anos, o Dragão já recebeu
concertos de algumas das maiores bandas mundiais - como foi o caso dos Rolling Stones -, provas de automobilismo - destaque para a Corrida dos Campeões
-, festivais de música, convenções, festas de aniversário e até casamentos. Ã prova da flexibilidade de um recinto que foi projectado para ser mais do
que um estádio de futebol.”

Em
www.ojogo.pt

domingo, 14 de novembro de 2010

Análise: FC Porto 2 – Portimonense 0

Jogo mole
O FC Porto venceu, mantém a distância de 10 pontos para os segundos, mas não foi um jogo brilhante.
Walter foi titular, devido à lesão e consequente ausência de Falcão, e o brasileiro estriou-se a marcar para o campeonato. O 1-0, que surgiu ao minuto 29, permaneceu durante muito tempo, e, só perto do final, Hulk fez o segundo tento, de grande penalidade. Não foi um jogo brilhante, repito, eu até esperava um pouco mais da equipa, no entanto percebo que o adversário tenha criado dificuldades, pois pretendia manter o 00 por mais tempo possível. De resto, não tenho mais a acrescentar sobre este jogo.
Para a semana há taça de Portugal e depois uma ida a Alvalade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Análise Individual do OJOGO

“O FC Porto um a um

Belluschi alimentou apetite de Hulk e Falcao

TOMAZ ANDRADE

Helton 7

Terminar um clássico sem golos sofridos é digno de registo, mais ainda quando se demonstra segurança. Na primeira parte, foi quase um espectador, mas, na segunda, esteve sujeito a algumas situações complicadas. Fez uma grande defesa após um remate de David Luiz, depois parou outro remate de Carlos Martins e ainda tirou a bola da cabeça de Kardec, num canto.

Sapunaru 7

Grande exibição do romeno. Com Coentrão pela frente durante a primeira parte, não lhe deu espaço e evidenciou-se pelo número elevado de cortes. E esteve melhor ainda quando fez um grande passe para Belluschi no lance do terceiro golo. Frente a Gaitán, na segunda parte, continuou com a mesma rotação: cortes atrás de cortes, inteligência de jogo e passes seguros.

Rolando 7

Foi um dos grandes responsáveis por ter deixado seco o ataque encarnado. A jogar à zona, foi afastando o perigo tantas vezes que ganhou confiança ao simular um corte a Kardec e deixar passar a bola para trás. Classe.

Maicon 7

Tal como Rolando, foi um senhor na área portista. Optou sempre bem quando tinha que aliviar a bola ou fazer cortes mais técnicos. Num desses, ficou na memória uma "maldade" sobre Maxi Pereira em situação apertada.

Álvaro Pereira 7

O uruguaio não sabe jogar mal. Se a aplicação e entrega costuma ser igual em todos os jogos, ontem esteve muito atento a Salvio e não lhe deu hipóteses de brilhar. E atacou muito, desequilibrando o sector direito encarnado, pouco se importando com o cartão amarelo que viu.

Guarín 8

Ontem, foi a noite de redenção do colombiano como trinco. Acertou os primeiros passes, ouviu palmas, ganhou confiança e partiu para uma grande exibição. Foi um autêntico muro para Aimar e companhia, não inventando quando a situação era de aperto. Recuperou bolas, lançou o jogo para a frente, tentou o golo num cabeceamento ao lado e ainda "expulsou" Luisão, fruto precisamente da pressão que fez sobre os adversários que lhe apareciam à frente.

Belluschi 8

Jogar bem com o Benfica não é propriamente uma novidade. Realizou uma primeira parte de sonho e esteve simplesmente em todos os golos desse período. Foi dele o passe para Hulk no primeiro e depois assistiu Falcao no segundo após fintar David Luiz, fazendo o mesmo a Sidnei no terceiro golo antes de colocar novamente a bola no colombiano. Só lhe faltou mesmo o golo e tentou-o em dois remates que Roberto defendeu. O argentino foi um 'mouro' de trabalho no meio-campo, recuperando bolas e colocando-as depois nos homens da frente.

João Moutinho 8

Exibição imaculada do oito portista. Mestre na ocupação dos espaços, pressionou o adversário muito à frente e não lhe deu tempo para pensar. Resultado: recuperou bolas e depois serviu o ataque com classe, virando o jogo de flanco quando foi preciso e aparecendo em várias zonas do relvado. Que pulmão! Aos 73', tentou, mais uma vez, o primeiro golo com a camisola portista, mas Roberto defendeu.

Varela 8

Mais uma noite de glória com o Benfica. Depois de uma grande exibição na Supertaça, com uma assistência para Falcao, ontem abriu caminho à goleada após um passe de Hulk. Viu bem Falcao a arrastar os centrais e apareceu na zona vazia para bater Roberto sem dificuldade. Foi o sexto golo no campeonato e foi também uma dor de cabeça para Maxi. Poucas bolas perdeu e conseguiu cruzamentos e muitos ataques pelo lado esquerdo.

Falcao 8

Na Supertaça tinha-se estreado a marcar ao Benfica e ontem dobrou a dose. Dois golos diferentes que definem bem as qualidades do colombiano. No primeiro fez uma acrobacia. Elevou-se no ar, rodou o corpo e meteu a bola na baliza com o calcanhar, após um cruzamento de Belluschi. Três minutos depois, recebeu mais um passe de morte de Belluschi e bateu Roberto com o pé direito. Mas Falcao também sabe jogar sem bola, como no primeiro golo, ao arrastar os defesas
e abrir caminho para Varela. O ponta-de-lança massacrou os defesas, moeu-lhes a paciência e ganhou bolas até no meio-campo.

Rúben Micael 5

O médio foi o primeiro a entrar, substituindo Belluschi, e a equipa não perdeu clarividência. Tentou mostrar serviço em pouco tempo e ainda participou em várias jogadas de envolvimento, sem esquecer o trabalho defensivo.

James Rodríguez 5

Poucos minutos em campo que deram, ainda assim, para mostrar técnica apurada.

Walter -

A entrada do brasileiro foi mesmo para queimar tempo e proporcionar uma ovação a Guarín.

A Estrela: Hulk (9)

Afinal este Benfica é bem mais fácil de amassar

Uma noite perfeita do brasileiro deixou os adeptos deliciados e em êxtase. Na verdade, o próprio Hulk ficou em êxtase quando marcou o primeiro golo ao Benfica em três épocas, o quarto da equipa, na conversão de um penálti que ganhou a Coentrão. Pouco depois chegou o momento sublime, com uma arrancada, uma finta e uma bomba que Roberto não evitou. Dois golos que chegariam para muitos elogios, só que Hulk fez ainda mais. Foi o grande causador de perigo para a defesa encarnada e uma dor de cabeça para David Luiz. Ultrapassou o compatriota aos 12' e ofereceu o primeiro golo a Varela. Ao contrário do que se verificava no início, o brasileiro sabe agora jogar para a equipa e decidir quando deve arriscar. E quando arrisca, falha menos vezes.”

Em
www.ojogo.pt

domingo, 7 de novembro de 2010

Análise FC Porto 5 – Benfica 0

Simplesmente fantástico!
Grande FC Porto! Grande equipa! Grande ambiente!
Que melhor resposta poderia o FC Porto dar? Nenhuma, golear é a melhor forma de mostrar que somos melhores, que somos os maiores! Dar 5 ao Benfica não é para todos! E como eles estavam desorientados!
Varela, Falcão; duas vezes, Hulk; duas vezes, marcaram os golos desta grande vitória, fizeram os adeptos explodir de alegria nas bancadas, e não só! Foi lindo, foi genial, nem tenho palavras, foram todos fantásticos!

Notas:
Vou destacar todos sem excepção, sublinhando que foram todos incríveis.
Helton, Sapunaru, Rolando, Maicon, Álvaro Pereira, Guarin, Belluschi, Moutinho, Varela, Falcão e Hulk, Ruben Micael, James Rodriguez e Walter.
Obrigada a todos, obrigada por esta vitória fantástica, obrigada pela entrega, obrigada pela exibição, obrigada aos marcadores dos golos …


A única coisa que não gostei foi da atitude dos adeptos no início da segunda parte, jogar objectos para dentro do terreno de jogo era escusado, visto que a resposta que era precisa estava a ser dada, e bem, pelos dragões dentro de campo. É preciso que percebam que com atitudes destas prejudicam o FC Porto, que os outros assim têm razões para fazerem queixa, assim, estão a dar-lhes a faca e o queijo para a mão.

sábado, 6 de novembro de 2010

Miguel Lopes

“"Começámos a ganhar no balneário"

PEDRO MARQUES COSTA

Um ano no FC Porto, mais uma pré-temporada com André Villas-Boas e ainda alguns minutos de competição no único troféu conquistado esta época. Miguel Lopes partiu para jogar no Bétis por empréstimo, mas nunca se desligou do Dragão, até porque faz questão de manter o contacto com dirigentes e antigos companheiros de equipa, alguns com quem construiu uma amizade "sólida". Apesar de ter sido dispensado temporariamente - "para crescer e jogar com mais regularidade", lembra -, só guarda elogios para André Villas-Boas. Aliás, nesta conversa com O JOGO em vésperas do clássico, chegou mesmo a atribuir-lhe o maior mérito desta aparente metamorfose do Dragão. "Este ano, chegou ao FC Porto um treinador jovem, com muita ambição e muita vontade de vencer. Ele trabalha muito e bem a cabeça dos jogadores. Incutiu uma mentalidade ganhadora naquele balneário e é isso que está a fazer a diferente. Ele só pensa em vencer; para ele não interessa mais nada. Tem muita confiança e transmite isso aos jogadores. Nunca chega ao balneário com um discurso de medo, nunca diz, por exemplo, que o jogo vai ser difícil. Nada disso. Ele opta sempre um discurso optimista, diz que vamos ganhar, que somos bons, que vamos ser campeões", conta o lateral que participou nos últimos 16 minutos do jogo da Supertaça. E precisamente por saber o que é vencer o rival da Luz num clássico, O JOGO quis saber o que aconteceu antes daquele jogo em que as circunstâncias (Benfica campeão) até apontavam para um maior favoritismo/vantagem do adversário. "Começámos a ganhar a Supertaça no balneário. Antes do jogo, no balneário, os gritos de incentivo foram incríveis. O ambiente no grupo estava fantástico... Estava tudo a babar-se para ir para dentro do campo, tal era a vontade de vencer. Foi uma loucura".
Apesar dos elogios sinceros a André Villas-Boas, nem sempre concorda com ele. Nos últimos dias, por exemplo, recusou-se a assinar a ideia lançada pelo treinador de que este clássico não é decisivo para o Benfica. "Claro que é decisivo. O Benfica vai dar a vida neste jogo". E explicou porquê: "Na eventualidade de o FC Porto ganhar, penso que o campeonato fica fechado. Sinceramente, e conhecendo aquele grupo por dentro, não estou a imaginar o FC Porto a perder 10 pontos para o Benfica no que ainda falta para jogar. Conheço bem o espírito daquele balneário e atrevo-me mesmo a dizer que isso é impossível. É lógico que o FC Porto vai perder pontos até ao final do campeonato, mas os outros também".

Miguel Lopes considerou ainda que o Benfica está mais forte do que na partida da Supertaça, mas também não tem dúvidas em afirmar que ainda não conseguiu atingir o mesmo nível da última temporada. "O Benfica sentiu as saídas do Ramires e Di María, sobretudo porque os jogadores que chegaram estão longe de apresentar a mesma qualidade. Eles perderam confiança. Mas agora estão um pouco melhor, como podemos ver na partida com o Lyon".

A concluir, provavelmente a pergunta mais difícil: qual vai ser o resultado do jogo de amanhã? "Sei lá. Não faço a mínima ideia. É sempre difícil prever um resultado num jogo destes, porque tudo pode acontecer durante um clássico. São jogos diferentes de todos os outros. Sobre este assunto, só tenho uma certeza: quero que o FC Porto vença".


"Ninguém pára o Hulk"

No arranque da temporada, era difícil imaginar um início tão demolidor do FC Porto - 15 vitórias e zero derrotas em 17 jogos. Miguel Lopes concorda com a ideia, apesar de, com o passar do tempo, ter começado a acreditar que era possível acontecer algo de parecido. "Tem sido uma época fantástica. O FC Porto está a jogar num nível muito elevado e é, sem qualquer dúvida, a melhor equipa portuguesa da actualidade. É difícil alguém derrotar o FC Porto neste momento. A partir de um determinado momento, comecei a sentir que só podiam perder se acontecesse uma anormalidade". Para além de um colectivo forte, o lateral lembra as individualidades que se destacam, com especial incidência para o mesmo de sempre: o brasileiro Hulk. "A equipa está a funcionar muito bem e, dessa forma, o talento individual de cada um sobressai com mais facilidade. Há vários jogadores no plantel com capacidade para fazer a diferença a qualquer momento... O Hulk, por exemplo, está a atravessar um momento de forma absolutamente incrível. A jogar assim, ninguém o pára".


A qualidade de Fucile e a inteligência de Sapunaru

Sapunaru ganhou o lugar no lado direito da defesa a Fucile, mas Miguel Lopes não ficou admirado com a opção de Villas-Boas. "O Fucile começou mais tarde, depois de ter participado no Mundial, e o Sapunaru aproveitou bem a oportunidade. Não estou surpreendido com a resposta que tem dado, porque sabia que tinha qualidade. Defende muito bem e, com o Villas-Boas, melhorou no aspecto ofensivo. Agora, escolhe de uma forma mais inteligente quando é que deve subir no terreno". Apesar disso, Miguel Lopes recordou a "grande qualidade" de Fucile, numa luta pela titularidade que "continuará até ao final da época".


"Todos gostam de mim"

Quando Miguel Lopes trocou o FC Porto pelo Bétis não sabia muito bem o que ia encontrar. Agora, alguns meses depois, não tem dúvidas em afirmar que fez uma excelente escolha. "Esta aventura está a correr muito bem. Conheci gente nova, um campeonato diferente e está a ser óptimo. Adaptei-me rapidamente e tenho sido sempre titular, com excepção dos jogos da Taça, durante os quais o treinador tem optado por fazer alguma rotação na equipa". O objectivo passa por regressar ao Dragão, embora não esteja colocada de parte a permanência no Bétis. "Estamos no primeiro lugar e temos todas as condições para subir. As pessoas do clube gostam de mim, os adeptos também. Gostam da minha atitude e do meu empenho, e até dizem que é raro ver um jogador emprestado com esta vontade", confessou por entre um sorriso.”

Em
www.ojogo.pt

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Análise: FC Porto 1 – Besiktas 1

Vou ser muito sincera, nem sei muito bem que dizer sobre este jogo, mas vou dar o meu melhor.
Eu estava a espera de uma exibição com mais brilho, porque apesar das alterações efectuadas pelo treinador, a equipa tem qualidade para fazer melhor. É certo que fomos, mais uma vez roubados, mas isso não é a desculpa para tudo. Oportunidades desperdiçadas houve muitas. O lance que originou a grande penalidade que deu vantagem ao FC Porto; golo de Falcão; creio que não era penalti, mas o golo do Ruben Micael era golo e foi anulado. Mas isso não foi a desculpa, volto a repetir. Saliento que estava a espera que a equipa fizesse melhor.