domingo, 20 de março de 2011

Análise: FC Porto 3 – Académica 1

Já só faltam três pontos!
Não foi uma vitória fácil, porque esta noite além da Académica, o cansaço também foi adversário dos dragões, principalmente no primeiro tempo. A estratégia academista e o ritmo baixo dos portistas provocado pelo cansaço, que já referi anteriormente, fizeram com que a primeira parte fosse muito morna. Depois do golo da Académica, os dragões tentaram acelerar o jogo, mas no primeiro tempo não conseguiram mais do que fazer brilhar o guarda-redes academista. No segundo tempo, Guarin; outra vez à “bomba”; empatou a partida, depois Maicon tratou de confirmar a reviravolta no marcador, e Varela fechou as contas. Em suma, a vitória parece-me justa, talvez mais pela segunda parte do que pela primeira. Gostei do jogo, está claro que a primeira parte não foi do meu agrado, mas com a quantidade de jogos que o FC Porto já disputou esta época, começa a ser complicado que haja sempre ópera. Foi uma vitória complicada, mas foi uma vitória justa.
Agora falta uma vitória, há que ter calma, na Luz as coisas podem não ser muito fáceis, é preciso que os jogadores não entrem pressionados pelos três pontos que faltam. Antes disso, há jogos da selecção.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Uma entrada lenta, adormecida, pouco esclarecida, trapalhona até, da equipa portista, que estava à espera que a vitória lhe caísse do céu, sem ter de lutar, trapalhar, fazer pela vida. Com um Porto assim, a Académica arrebitou cabelo, defendeu bem, foi rápida a sair para o ataque e quase se pode dizer, sem surpresa, adiantou-se no marcador, curioso, por D.Addy, jogador emprestado pelo F.C.Porto, que para além de marcar o golo, fez uma exibição prometedora e a pronunciar que temos ali gente.

Com a vantagem coimbrã o conjunto de André Villas-Boas começou a despertar, chegou a ameaçar empatar por Hulk, mas não conseguiu e foi para o intervalo com o castigo, justo, de ter feito uma primeira-parte muito abaixo dos mínimos exigíveis.

Na etapa complementar tudo foi diferente. Entrando forte, dinâmico, rápido, pressionante e jogando a um nível alto, ao nível que se lhe exíge, o F.C.Porto dominou, demoliu a boa organização da equipa de Ulisses Morais, deu a volta ao resultado e acabou a partida em apóteose e aos gritos de campeão, campeão. Foi um jogo em que o Dragão teve de fazer apelo a tudo o que tem e viu-se que tem muito para dar. A segunda-parte também mostrou uma equipa capaz de jogar muito bem, mesmo com alguns dos seus principais jogadores, Hulk e principalmente Falcao, claramente cansados e a jogarem abaixo do que podem e sabem.

Um abraço