sábado, 25 de agosto de 2018

Crónica e Análise: FC Porto 2 – Vitória de Guimarães 3


1 – Crónica

No início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o Vitória de Guimarães, em jogo a contar para a 3ª jornada da I Liga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 2-3.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Casillas; Maxi, Filipe, Diogo Leite e Alex Telles; Herrera, Sérgio Oliveira e otávio; André Pereira, Aboubakar e Brahimi.
O FC Porto entrou bem em jogo, determinado a chegar o mais depressa possível ao golo, no entanto, as primeiras tentativas dos Dragões, protagonizadas por Herrera e Filipe esbarraram no guarda-redes vimaranense. Da mesma forma que Aboubakar viu um defesa contrário impedir-lhe os festejos. Até que ao minuto 37, Brahimi ativou o marcador. Ao minuto 43, André Pereira, ainda que em fora de jogo, aumentou a vantagem portista no marcador.
O FC Porto não entrou bem no segundo tempo, contrariamente ao que aconteceu com a equipa do Vitória de Guimarães. E ao minuto 53, através de uma grande penalidade, os vimaranenses reduziram a desvantagem no marcador. Ao minuto 76, os de Guimarães chegaram ao empate. E, ao minuto 86, fizeram o terceiro golo. A perder, os portistas procuraram o golo que permitisse garantir 1 ponto. Óliver, Marega e Herrera tentaram chegar ao golo, contudo, os dois primeiros esbarraram na eficácia do guarda-redes vimaranense e o mexicano acertou em cheio no poste.
Com este resultado o FC Porto permanece com 6 pontos, ficando agora 1 ponto atrás de Benfica e Sporting.

2 – Análise

Não se esperava um jogo fácil e, de facto não o foi. No primeiro tempo o FC Porto teve boas ocasiões de golo, nas quais  o guarda-redes vimaranense foi protagonista. Até chegar à vantagem no marcador através de Brahimi. Depois veio o segundo golo dos portistas, marcado por André Pereira em fora de jogo. Esteve mal o senhor árbitro e a sua equipa técnica… preferia mil vezes que aquele golo não fosse validado: primeiro porque gosto que os golos do FC Porto sejam limpinhos para não deixar dúvidas a ninguém; e depois porque talvez assim obrigasse a equipa a não baixar o ritmo da forma que baixou no segundo tempo. É que o segundo tempo foi para esquecer, ou melhor, é para relembrar para não o repetir. Hoje não correu bem, é certo; ficou sempre a sensação que a equipa podia e devia ter feito mais e melhor, sobretudo no segundo tempo. É impensável, inacreditável e inaceitável que uma equipa que ao intervalo está a vencer por 2-0, no segundo tempo deite tudo por terra e dê força ao adversário para este marcar, chegar ao empate e completar a reviravolta. É certo que a lesão de Brahimi, que saiu para dar o seu lugar a Corona que pouco depois também acabou por sair lesionado, não ajudou a organizar a equipa e, provavelmente, contribuiu muito para a quebra de ritmo. De qualquer forma, não pode voltar a acontecer um descontrolo destes, não se pode admitir que tal coisa aconteça a uma equipa que tem um título para defender. Que este jogo sirva de lição.
Em suma, faltou alma, garra, concentração, competência, determinação, raça e eficácia ao FC  Porto e por isso   perdeu um jogo que podia e devia ter vencido. Ainda há muito para jogar e estejamos certos de uma coisa, ainda muita água vai correr de baixo das pontes e ainda todos vão perder pontos. Não é, por isso, o momento de desesperar e por tudo em causa, por muito que esta seja uma derrota difícil, muito difícil, de engolir. Vamos Porto! O caminho faz-se caminhando e é com os erros que se aprende. Nas vitórias e nas derrotas; ontem, hoje e sempre Somos Porto!
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