sábado, 4 de agosto de 2018

Crónica e Análise: FC Porto 3 – Desportivo das Aves 1


1 – Crónica

No início de noite deste Sábado o FC Porto defrontou em Aveiro o Desportivo das Aves, em jogo a contar para Super Taça. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Casillas; Maxi, Filipe, Diogo Leite e Alex Telles; Herrera, Sérgio Oliveira e Otávio; Brahimi, Aboubakar e André Pereira.
O FC Porto entrou bem em jogo, pertencendo-lhe o primeiro lance de perigo, ao minuto 5, protagonizado por Aboubakar e que o guarda-redes adversário travou. Mas foi o Desportivo das Aves quem, ao minuto 14, colocou-se em vantagem. Os Dragões correram atrás do resultado e ao minuto 25, Brahimi fez o empate. Pouco depois o argelino acabou por ser obrigado a abandonar o terreno de jogo devido a lesão, cedendo o seu lugar a Corona. O Desportivo das Aves tentou responder, mas Casillas impediu-lhes os festejos. Do outro lado do campo, foi Diogo Leite quem, ao minuto 45, ficou perto do golo.
Os Dragões entraram no segundo tempo dispostos a procurar criar perigo junto da baliza adversária. Ao minuto 57, em consequência de protestos devido a  um lance duro sobre Herrera, Sérgio Conceição acabou expulso. E foi já com o treinador na bancada que Maxi Pereira colocou os Dragões em vantagem no marcador, minuto 67. Ao minuto 84, Corona ampliou a vantagem portista e deixou a Super Taça mais perto do Dragão.
Com esta vitória o FC Porto entra da melhor forma na época 2018-2019, ao conquistar a 21ª Super Taça do seu palmarés. 

2 – Análise

Não se esperava um jogo fácil e, de facto não o foi. O FC Porto tentou implementar a sua estratégia de jogo em campo, algo que correu melhor na segunda parte do que na primeira. E na primeira parte não correu tão bem também porque o Aves não o permitiu. Depois de fazerem história na Taça de Portugal, os da Vila das Aves tinham o objetivo de o fazer também na Super Taça e até fizeram o primeiro golo do jogo. Mas o FC Porto, com ambição, correu atrás do prejuízo e, com classe, justiça e mérito, deu a volta ao resultado. Foi difícil, sobretudo devido às lesões de Brahimi e Soares, bem como à expulsão de Sérgio Conceição e ainda a uma arbitragem lamentável, mas a Taça vai para o Museu do FC Porto.
Em suma, mais uma vez o FC Porto mostrou que as finais não são para se jogar, são para se ganhar, nem que seja contra tudo e todos. Está dado o pontapé de saída na nova época, mas parece que velhos hábitos permanecem… Vamos Porto!

PS. Há um velho hábito da época passada que mantém-se, e bem, o apoio incansável e incondicional do mar azul!


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