1 – Crónica
No início de noite deste Sábado o FC Porto defrontou em
Aveiro o Desportivo das Aves, em jogo a contar para Super Taça. No final do
encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Casillas; Maxi, Filipe, Diogo Leite e Alex Telles; Herrera, Sérgio Oliveira
e Otávio; Brahimi, Aboubakar e André Pereira.
O FC Porto entrou bem em jogo, pertencendo-lhe o primeiro
lance de perigo, ao minuto 5, protagonizado por Aboubakar e que o guarda-redes
adversário travou. Mas foi o Desportivo das Aves quem, ao minuto 14, colocou-se
em vantagem. Os Dragões correram atrás do resultado e ao minuto 25, Brahimi fez
o empate. Pouco depois o argelino acabou por ser obrigado a abandonar o terreno
de jogo devido a lesão, cedendo o seu lugar a Corona. O Desportivo das Aves
tentou responder, mas Casillas impediu-lhes os festejos. Do outro lado do
campo, foi Diogo Leite quem, ao minuto 45, ficou perto do golo.
Os Dragões entraram no segundo tempo dispostos a procurar
criar perigo junto da baliza adversária. Ao minuto 57, em consequência de protestos
devido a um lance duro sobre Herrera, Sérgio
Conceição acabou expulso. E foi já com o treinador na bancada que Maxi Pereira
colocou os Dragões em vantagem no marcador, minuto 67. Ao minuto 84, Corona ampliou
a vantagem portista e deixou a Super Taça mais perto do Dragão.
Com esta vitória o FC Porto entra da melhor forma na época 2018-2019,
ao conquistar a 21ª Super Taça do seu palmarés.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil e, de facto não o foi. O FC
Porto tentou implementar a sua estratégia de jogo em campo, algo que correu
melhor na segunda parte do que na primeira. E na primeira parte não correu tão
bem também porque o Aves não o permitiu. Depois de fazerem história na Taça de
Portugal, os da Vila das Aves tinham o objetivo de o fazer também na Super Taça
e até fizeram o primeiro golo do jogo. Mas o FC Porto, com ambição, correu
atrás do prejuízo e, com classe, justiça e mérito, deu a volta ao resultado.
Foi difícil, sobretudo devido às lesões de Brahimi e Soares, bem como à
expulsão de Sérgio Conceição e ainda a uma arbitragem lamentável, mas a Taça
vai para o Museu do FC Porto.
Em suma, mais uma vez o FC Porto mostrou que as finais não são
para se jogar, são para se ganhar, nem que seja contra tudo e todos. Está dado o
pontapé de saída na nova época, mas parece que velhos hábitos permanecem… Vamos
Porto!
PS. Há um velho hábito da época passada que mantém-se, e
bem, o apoio incansável e incondicional do mar azul!
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