1 – Crónica
No final de tarde deste domingo, o FC Porto recebeu o Boavista, em jogo a contar para a 30ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; Manafá, Pepe, Marcano e Wendell; Uribe, Eustáquio, Otávio, Pepê, Taremi e Evanilson.
O FC Porto entrou com intenção de procurar marcar o mais rápido possível. Otávio protagonizou a primeira tentativa, mas errou o alvo. Depois foi Uribe a tentar a sorte, mas viu um jogador contrário desviar a bola. Ao minuto 27, Taremi cobrou um livre que a barreira devolveu e na recarga, Eustáquio não conseguiu acertar na baliza. Do outro lado do campo, o Boavista ficou perto de ser feliz após uma defesa incompleta de Diogo Costa.
Ao intervalo Sérgio Conceição fez três alterações, entraram André Franco, Galeno e Toni Martínez para os lugares de Manafá, Eustáquio e Evanilson. E, ao minuto 58, André Franco sofreu falta no interior da área boavisteira, grande penalidade assinalada que Taremi se encarregou de converter em golo. Minutos Depois, Marcano errou onde não podia errar e compensou o erro com uma falta que custou a sua expulsão. Para equilibrar a equipa Sérgio Conceição optou por retirar Toni Martínez para que Fábio Cardoso pudesse entrar e compor a defesa. O Boavista aproveitou para criar perigo. Por duas vezes erraram o alvo e uma vez foi Diogo Costa a segurar os três pontos.
Com este resultado o FC Porto soma 73 pontos e está a 4 da liderança.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil e, de facto, não o foi. O FC Porto não fez um jogo brilhante, longe disso. No primeiro tempo, os Dragões até construíam boas jogadas de ataque, mas invariavelmente as mesmas perdiam-se por falhas no último passe ou no momento de decisão. E, por isso, o FC Porto não criou real perigo junto da baliza adversária. É urgente corrigir esta situação, porque sem aproveitar as jogadas que constroem, vai ser mais difícil marcar. Por esta razão, entendo as trocas ao intervalo. No segundo tempo os azuis e brancos colocaram-se em vantagem e, supunha-se que em vantagem poderia ser mais fácil decidir e, quem sabe, marcar mais. Mas Marcano foi expulso e aí o Boavista acreditou, foi contudo e foi necessário um FC Porto unido, solidário e competente para segurar a vantagem. E,, claro, empurrados por um mar azul que, em determinado momento, possivelmente temeu o pior, mas não desistiu de cumprir a sua missão, apoiar e suportar a equipa, para que esta sentisse que não estava sozinha nesta batalha. Porque no Dragão ninguém desiste e vamos, todos, lutar enquanto for possível. Deste jogo destaco Taremi, pelo golo.
Em suma, uma vitória difícil, num jogo difícil. Agora foco na Taça de Portugal. Vamos Porto!
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