1 – Crónica
No final de tarde deste domingo, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Marítimo, em jogo a contar para a 3ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Mbemba e Marcano; Bruno Costa, Uribe e Otávio; Luis Diaz, Taremi e Toni Martínez.
O FC Porto entrou bem em jogo, teve bola, pressionou o Marítimo, mas teve dificuldades em marcar. Ao minuto 17, Luis Diaz arrancou e transportou a bola, Taremi rematou para defesa do guarda-redes contrário e na recarga, Toni Martínez não conseguiu marcar. Até que ao minuto 34, Luis Diaz encaminhou a bola para a baliza e Taremi encarregou-se de confirmar que esta entrava mesmo. Estava assim desfeito o nulo no marcador. Contudo, já muito perto do intervalo, o Marítimo conseguiu repor a igualdade no marcador.
No segundo tempo registaram-se poucas oportunidades de golo para ambas as equipas. O Marítimo enviou uma bola ao poste. Do outro lado do campo, já perto do final, Francisco Conceição rematou, mas a bola foi travada pelo poste da baliza.
Com este resultado o FC Porto soma 7 pontos.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil e, de facto, não o foi. Um relvado, que nem sei se se pode apelidar de relvado, miserável, deplorável, vergonhoso (deve ser agora que a Liga vai mandar interditar o estádio…) que só complica a vida da equipa mais tecnicista e que pretende ter mais bola. Não, eu não estou a arranjar desculpas, estou a ser realista e objetiva, quanto melhor for o relvado, melhor para os jogadores porem em campo a sua técnica, quanto pior estiver, mais difícil será que a técnica surja. Sim, há uns que tentam e até conseguem-no, caso de Luis Diaz, que esteve muito bem, mas tal não acontece com todos. O FC Porto teve mais bola no primeiro tempo e oportunidades de sobra para chegar ao intervalo com uma vantagem confortável, contudo, a bola só entrou uma vez. E, numa das raras oportunidades de que o Marítimo dispôs, chegou ao empate. Na segunda parte, pode não ter faltado o querer, mas faltou aos Dragões a arte e o engenho para desfazer o empate. As substituições promovidas por Sérgio conceição, embora eu até perceba a lógica (com uma exceção, mas já lá vou) não surtiram o efeito desejado e a equipa não conseguiu dar a volta ao texto. A exceção a que me referia foi Corona, não entrou bem, nada bem, parecia distante do jogo e não conseguiu, de todo, ser útil para a equipa. Foi uma substituição perdida. Aproveito já para deixar aqui outras duas notas que me parecem relevantes: a primeira diz respeito a Pepê, precisa de tempo para se adaptar e entrar na dinâmica da equipa, aos poucos vai conseguir. A outra nota é sobre Sérgio Oliveira, se sair vai fazer falta à equipa (de salientar que enquanto escrevo isto revirei os olhos e respirei fundo…). O mercado fechar rápido! É o que mais desejo neste momento (até porque já temos lateral esquerdo!) só assim para os jogadores focarem a 100% nos objetivos da equipa. Deste jogo destaco Taremi, pelo golo; mas também tenho de destacar Luis Diaz por ter tentado fazer muito em condições difíceis.
Em suma, o FCPorto perdeu 2 pontos num terreno tradicionalmente difícil, mas podia ter aproveitado melhor as oportunidades de que dispôs no primeiro tempo para minimizar as dificuldades. A procissão ainda vai no adro e há muito caminho para percorrer. Para a semana há mais, antes de uma, sempre agradável e desejável, paragem para jogos das seleções. Vamos Porto!
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