1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição e de Toni Martínez da 2ª mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa, frente à Lazio.
““A NOSSA POSTURA NÃO TEM DE MUDAR, TEMOS QUE IR À PROCURA DE FAZER GOLOS”
Sérgio Conceição quer ver uma equipa com postura inconformada em Roma (quinta-feira, 17h45)
Alcançada a centésima vitória no Estádio do Dragão, na primeira mão do play-off, e o triunfo número 250 da carreira como treinador, em Moreira de Cónegos, Sérgio Conceição está prestes a tornar-se no segundo técnico que mais vezes orientou o FC Porto. Na véspera de cumprir o 255.º jogo no banco portista e de igualar o lendário Artur Jorge numa casa que tão bem conhece, o timoneiro dos Dragões salienta que a “vantagem não serve de nada” se não for dado seguimento ao trabalho desenvolvido e atenção aos pormenores a melhorar: “Temos de ser mais competentes do que na primeira parte aqui. Vamos lá com personalidade e identidade para conseguir ganhar o jogo”.
De regresso ao Olímpico
“Estamos a meio da eliminatória, ainda faltam 90 minutos e temos de ir à procura do resultado. Sabemos que essa vantagem não serve de nada e que temos de ser mais competentes do que na primeira parte aqui. Vamos lá com personalidade e identidade para conseguir ganhar o jogo. Foi essa a preparação.”
Rúben Semedo
“Já tinha entrado na ficha do jogo aqui em casa. Está toda a gente convocada, excetuando o Wendell que está castigado e o Manafá lesionado. Todos contam, o Rúben teve alguns minutos na equipa B porque é importante jogar além do trabalho que faz nos treinos. É mais um elemento para ajudar a equipa.”
Adversário com identidade
“Para as equipas que têm uma identidade bem definida, jogar fora ou em casa não muda nada em termos da dinâmica de jogo. Claro que há sempre o extra do estádio e dos adeptos, mas vamos apanhar uma Lazio que sai de trás a construir e é pressionante, como fez aqui no Dragão. Nesse sentido não vai mudar nada, poderá mudar um ou outro jogador e aí sim, as caraterísticas dos jogadores serão diferentes das que vimos no Dragão. É para isso que temos de olhar, para a dinâmica coletiva da equipa e, dentro dessa dinâmica, para quem vai jogar e como torna a Lazio mais ou menos forte. Estamos precavidos para isso, porque trabalhamos os adversários ao pormenor, mas principalmente aquilo que somos como equipa.”
Empate basta, mas não satisfaz
“Não pensamos nisso. Olhamos para os 180 minutos e estamos a meio. A nossa postura não tem de mudar, temos que ir à procura de fazer golos e de ganhar o jogo. Uma coisa é a atitude dos jogadores, outra é a postura da equipa. Isso faz parte da estratégia de jogo, porque ninguém pode pressionar no último terço durante 90 minutos. Haverá momentos em que estaremos mais altos, outros mais baixos. Há que olhar para os diferentes momentos do jogo e não só para um ou outro. A preparação deste jogo não difere em nada. Estrategicamente poderá haver uma ou outra nuance, mas isso faz parte do plano de jogo.”
Golo sofrido no Dragão
“Foi uma bola parada e normalmente nós somos fortes nesses momentos. Eles são uma equipa que bate rápido e tenta surpreender o adversário, mas nós fomos surpreendidos apesar de estarmos alertados para isso. A Lazio vai entrar forte, a querer no mínimo empatar a eliminatória, mas nós estamos à espera disso e vamos à procura de fazer golos e de ganhar o jogo. Não é por esse golo que a postura da Lazio difere. A identidade da equipa está lá, vi inúmeros jogos da Lazio e nunca mudaram a sua forma de estar.”
Sucessores de Díaz
“Claro que encontro. O Luis continua a surpreender os adversários em Inglaterra, mas neste momento tem de ser o Pepê, o Galeno, o Otávio ou o Mehdi. São jogadores de caraterísticas diferentes, por isso temos de criar uma dinâmica ofensiva que permita ao corredor esquerdo funcionar de uma forma ligeiramente diferente, mas com eficácia. Isso é o mais importante. Se atacamos de forma mais ligada ou apoiada, eu não sou nada conservador nesse sentido. Gosto muito de chegar à baliza adversária e de fazer golos sem sofrer. Dentro do que tenho à disposição, resta-me trabalhar da melhor forma para potenciar o que eles têm de bom. O Luis Díaz teve o seu tempo de adaptação em termos táticos, percebeu que o futebol não é só o momento com bola. É um trabalho coletivo que torna os jogadores extremamente importantes longe da bola. Essa evolução demora algum tempo, mas, quando tudo encaixa, o potencial sai cá para fora e mostram-se melhores. Temos aqui jogadores com um potencial altíssimo, que terão o seu tempo de adaptação para serem potenciados ao máximo. Não posso pedir as mesmas coisas ao Otávio que pedia ao Luis. Faz parte do meu trabalho, encontrar um equilíbrio que desequilibre o adversário.”
Gil Vicente no subconsciente
“Olhamos para o jogo de amanhã, sem dúvida nenhuma, mas temos de pensar que daqui a três dias teremos um jogo extremamente importante do campeonato. Como disse na antevisão da primeira mão, vamos pensar quem é que dá garantias nos diferentes parâmetros que consideramos importantes. Nomeadamente o estado físico, como a fadiga acumulada, perceber que jogador entra motivado com menos minutos para estar a um nível alto. Terei de escolher entre um jogado mais jogado com mais fadiga e um menos jogado com outras coisas importantes. Não vou dizer quem vai jogar porque, por norma, não faço isso.””
““VAMOS A ROMA PARA GANHAR O JOGO”
Toni Martínez aponta a um bom resultado na segunda mão do play-off da Liga Europa (quinta-feira, 17h45)
O acesso aos oitavos de final da Liga Europa decide-se esta quinta-feira no Estádio Olímpico. A partir das 17h45, e com uma vantagem mínima trazida da Invicta (2-1), o FC Porto mede forças com a Lazio no mítico reduto transalpino para procurar atingir a fase seguinte da Liga Europa. Depois de ter assinado os dois golos que valeram a vitória no Dragão, Toni Martínez mostra-se ciente “da importância do jogo” em Roma e da mentalidade do clube que representa: “E sabemos que o FC Porto entra sempre em campo para ganhar”.
Só a vitória interessa
“Sabemos que temos uma pequena vantagem, mas também sabemos da importância do jogo de amanhã e sabemos que o FC Porto entra sempre em campo para ganhar. Vamos a Roma para ganhar o jogo.”
Sempre preparado
“É a minha segunda época cá. Independentemente de jogar mais ou menos, o nosso trabalho é diário, estamos sempre disponíveis e prontos para dar uma boa resposta quando temos a nossa oportunidade, como fazem os meus colegas de posição e eu quando sou chamado.”
Todos têm oportunidade de brilhar
“Não trabalhamos na sombra. Os treinos são muito fortes, temos de dar sempre o máximo porque o mister já provou que dá oportunidades a todos, seja em que jogo for. Foi esse o meu caso e de outros colegas no último jogo contra a Lazio. Quando estamos de fora temos de trabalhar ao máximo para dar uma boa resposta.”
Jogue quem jogar
“Estou pronto para tudo e muito feliz pelos dois golos que fiz, mas sobretudo porque contribuíram para a vitória da equipa. De outra forma não teriam servido para nada. Agora há que focar a cem por cento no jogo de amanhã e, jogue quem jogue, queremos a vitória.”
Immobile de regresso
“É um jogador a quem toda a gente reconhece qualidade, mas, no fim de contas, um só jogador não muda tudo. Sabemos da nossa força e sabemos que vamos para lá para enfrentar um grupo de jogadores.””
Em
2 – O meu palpite para a equipa titular é:
Diogo Costa; João Mário, Pepe, Mbemba e Zaidu; Uribe, Vitinha, Otávio, Fábio Vieira, Taremi e Evanilson.
3 – Sobre o jogo
Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; confiante; coeso; rigoroso; empenhado; determinado; ambicioso; motivado; rigoroso; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!
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