domingo, 18 de abril de 2010

Análise: FC Porto 3 – Vitória de Guimarães 0

Um jogo razoável, com uma segunda parte melhor que a primeira e três golos, são estas as principais ideias que retenho deste jogo.
Em comparação com o ultimo jogo, Rio Ave para a Taça, Jesualdo mexeu no onze, regressaram a maior parte dos habituais titulares.
O jogo até começou animado, mas foi baixando de rendimento até que Hulk, quase sem esperar, marcou o primeiro golo. Quase no final, e mais uma vez, ficou por assinalar um penalti. E, no lance seguinte, Beto fez uma grande defesa que evitou o empate.
O segundo tempo foi um pouco mais mexido e Guarin decidiu rematar do meio da rua, mais um remate potentíssimo do médio colombiano.
Finalmente, o senhor árbitro assinalou um penalti a favor dos dragões, grande penalidade essa sofrida e marcada por Falcao. Assim, o colombiano igualou Cardozo.
Com o penta matematicamente inalcançável, o FC Porto concentra-se agora no segundo lugar, e no acesso a Liga dos Campeões.
Ah, e já agora, alguém sabe me explicar qual a razão do FC Porto só receber o troféu relativo ao tetracampeonato, ontem? Sinceramente não percebo, creio que a lógica ditaria que os clubes recebessem o dito troféu quando se sagram campeões. No próximo ano veremos como e que as coisas vão funcionar.

Amanhã, encontrarão a minha crónica sobre este jogo em

www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Podiamos ganhar sem as invenções de Jesualdo? Podiamos...mas não era a mesma coisa!!

No dia em que, matematicamente, dissemos adeus ao título, uma vitória justa, por números certos, numa exibição que não foi brilhante. E não foi brilhante, principalmente na primeira-parte, porque Jesualdo, mesmo que os exemplos mais recentes lhe digam como as coisas funcionam melhor, resolve ligar o complicador, inventar, mudar e com isso criar problemas à equipa e a alguns jogadores.

Que confusão! Ninguém se entendia naquele meio-campo. As bolas perdidas foram muitas, a ligação não existia, idem com a organização de jogo e o F.C.Porto só de vez em quando, graças a uma ou outra arrancada de Hulk, um fogacho de Falcao, levava algum perigo à baliza vitoriana, tendo conseguido o golo da vantagem num ressalto de bola que o Incrível aproveitou bem. Melhor, sem margem para dúvidas, o segundo tempo, principalmente depois que entrou Meireles para o lado esquerdo e saiu o corpo estranho, Valeri. Aí, com a passagem de Belluschi para o seu lugar, a qualidade subiu, as jogadas bem construídas também, encostamos o Vitória às cordas, chegamos ao 3-0 com toda a naturalidade e até podiamos até ter marcado mais, não fosse a excelente prestação de Nilson. Foi o guarda-redes vitoriano, com um par de boas defesas, que evitou que o resultado subisse e tivesse atingido números, que, pela qualidade de jogo das duas equipas, não se justificavam - nem o F.C.Porto foi tão forte assim, nem o Vitória foi tão fraco que merecesse penalização maior.

Um beijinho