domingo, 1 de março de 2020

Antevisão da 23ª Jornada da I Liga


1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição da 23ª jornada da I Liga, frente ao Santa Clara.

“"TEMOS DE SUPERAR AS BARREIRAS QUE VAMOS ENCONTRAR"
Sérgio Conceição anteviu o Santa Clara-FC Porto, da 23.ª jornada da Liga NOS e agendado para segunda-feira às 19h30
O FC Porto viaja até Ponta Delgada para enfrentar o Santa Clara na 23.ª jornada da Liga NOS. Na projeção do embate que arranca esta segunda-feira às 19h30, no Estádio de São Miguel, Sérgio Conceição alertou para as qualidades do adversário, uma equipa “muito bem organizada e que não sofre muitos golos”, falando igualmente do relvado onde decorrerá a partida, “o pior da Primeira Liga”. Ainda assim, o treinador portista afirmou que, “independentemente das condições”, cabe aos Dragões ultrapassar as dificuldades para “ganhar o jogo”.
Expectativas
“É um jogo dentro daquilo que nós encontramos no campeonato. Um jogo difícil contra uma equipa que não tem sido muito falada, mas que tem mais dois pontos nesta altura do que tinha no ano passado, uma equipa extremamente regular com o João [Henriques], muito bem organizada e que não sofre muitos golos. Nos últimos cinco jogos, eles têm quatro vitórias e isso é sinal de que estão num bom momento”.
Relvado do Santa Clara
“Vamos ver como está o relvado, penso que até foi considerado o pior da Primeira Liga. Penso até que o Santa Clara nem pode treinar no seu estádio, mas enfim com um bom ou um mau relvado, independentemente das condições, temos de superar as barreiras que vamos encontrar e ganhar o jogo, desde que se possa praticar futebol. Não pode haver qualquer tipo de desculpa naquilo que é o nosso objetivo: os três pontos”.
Foco no que falta jogar
“Não vale a pena adjetivar o estado de espírito dos jogadores no futebol. Ninguém gosta de perder. Saímos tristes e frustrados por sair precocemente de uma competição que era um objetivo que tínhamos. E queríamos chegar à fase final dessa prova. Agora temos de reunir forças e colocá-las nas duas metas que restam, o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal. Temos de olhar para a frente e perceber o jogo que temos na segunda-feira, será o último numa sequência em que tivemos pouco tempo de recuperação. Há que ter noção das dificuldades que vamos enfrentar e ter capacidade para ultrapassá-las”.
Saravia
“Até junho o Saravia não estará com o grupo e por isso falar do que terá provocado os pontos negativos e positivos dele não interessa. De qualquer forma, o Saravia é um ser humano fantástico, muito acarinhado pelo grupo de trabalho. Tem dois meses para jogar e depois uma competição de seleção que será importante para ele. Vai ser valorizado e fazendo parte dos quadros do clube era importante que tivesse mais minutos. Agora neste momento não vale a pena estar a falar de características que eu acho que ele deve melhorar. Desejo só que tenha a maior sorte do mundo para alcançar os seus objetivos”.
Elevado número de jogos, Nakajima, e-mails
“A quantidade de jogos que temos não é desculpa para o resultado menos positivo que tivemos na Liga Europa. Quanto ao Nakajima, faz parte do plantel e é solução para amanhã. De resto, não sou uma pessoa de e-mails e como sou treinador do FC Porto não me compete comentar esse assunto”.
Eliminação de todas as equipas portuguesas da Liga Europa
“Esse é um tema que me obrigaria a despender mais minutos do que aqueles que eu tenho nesta conferência de imprensa. A competitividade do futebol português é diferente da competitividade do futebol alemão, inglês, espanhol, francês ou italiano. Isso tem a ver com o poder de investimento dos clubes, com a forma como nós poderíamos encaixar jogadores de maior qualidade aqui no futebol português. Há muitas questões discutíveis em relação a isto e vale a pena refletir sobre elas. Não podemos olhar só para a argumentação das quatro equipas, é preciso ir à profundidade da questão. É fácil falar da qualidade dos treinadores como hoje vi escrito na imprensa por parte de um agricultor, mas é óbvio que os treinadores têm a sua responsabilidade nisto. Agora, é preciso olhar para o problema maior e não só apenas para o afastamento esta semana das equipas portuguesas das competições europeias”.
Pressão e gestão física
“Eu estou pressionado a ser bom pai, filho, irmão. Estou pressionado a ter os melhores comportamentos na vida, estou pressionado a ganhar desde que entro aqui. Quem não está pressionado a ganhar instala-se na sua zona de conforto e isso não é muito produtivo. Eu gosto da pressão e tendo duas competições até ao fim vamos concentrar-nos nas 12 finais do campeonato e depois na da Taça de Portugal. Eu utilizo em cada jogo os jogadores que acho que estão melhores, o jogo mais importante é sempre o do momento. Na partida contra o Leverkusen, houve uma diferença de apenas um quilómetro e meio em termos de quilómetros percorridos, o que não é relevante, nós ganhámos mais duelos, eles conseguiram uma maior distância em sprints, mas isso também já tem a ver com as características deles. Portanto, se utilizei frequentemente o mesmo grupo de jogadores foi porque eram os que me davam mais garantias".”

Em

2 – O meu palpite para a equipa titular é:
Marchesin; Corona, Mbemba, Marcano e Alex Telles; Sérgio Oliveira, Uribe e Otávio; Nakajima, Soares e Marega/Fábio Silva.

3 – Sobre o jogo
Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; coeso; confiante; determinado; empenhado; rigoroso; motivado; ambicioso; sólido; solidário; unido e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!

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