terça-feira, 1 de março de 2022

Antevisão da 1ª Mão das Meias Finais da Taça de Portugal

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição da 1ª Mão das meias finais da Taça de Portugal, frente ao Sporting.

 

““TEMOS COMO OBJETIVO CHEGAR À FINAL E GANHÁ-LA”

Sérgio Conceição quer um FC Porto à procura da passagem em Alvalade (quarta-feira, 20h45)

O calendário não dá tréguas ao FC Porto. Por isso mesmo - e novamente 72 horas depois de um encontro de grande desgaste -, os Dragões disputam um embate de ainda maior exigência já esta quarta-feira na capital. A partir das 20h45 (TVI), FC Porto e Sporting medem forças em Lisboa na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, uma partida que Sérgio Conceição preparou com a “dificuldade” imposta pela falta de tempo mas com o objetivo de sempre: “Temos de dar o nosso máximo para conseguirmos o melhor resultado possível”.

Jamor como meta

“Nós temos como objetivo chegar à final e ganhá-la. Mas, para isso, é preciso ultrapassar este obstáculo chamado Sporting dentro de um contexto de muitos jogos em poucos dias. É uma dificuldade na preparação do jogo e temos de dar o nosso máximo para conseguirmos o melhor resultado possível.” 

Pepe e Marchesín de regresso após castigo

“São duas opções válidas dentro do grupo de trabalho. Em relação ao que se passa fora do futebol, não me interessa.”

O Sporting

“É o campeão nacional, está na Liga dos Campeões, é uma equipa forte com uma boa equipa técnica e bons jogadores. Falo no contexto individual e coletivo, em que são bem trabalhados. É um dos adversários fortes que temos nas competições internas.”

Eustaquio e Galeno

“A exigência é o que é. É aquela que tenho comigo mesmo e com quem trabalha comigo, mas isso faz parte. A integração desses dois jogadores… eu já falei muitas vezes do mercado de janeiro, que é muito complicado também por isso. A equipa está em andamento, a dificuldade é maior. Tirando algumas exceções não somos um país que compre jogadores de altíssimo nível para encaixarem de imediato na equipa, porque não temos essa possibilidade, por isso existe sempre um tempo de adaptação às dinâmicas da equipa e ao próprio ambiente. Jogando no FC Porto não há só a minha exigência, existe a exigência de toda a estrutura e adeptos porque somos um clube ganhador e isso é absolutamente normal.”

Final do último clássico

“Tenho um grupo de trabalho experiente, com muitos jovens habituados a estes palcos e ambientes. Obviamente que ninguém quer ver repetido o que se passou no Dragão. É importante que as pessoas percebam, mas eu acho que as pessoas entendam e que não é preciso estar com grandes alertas. Temos pouco tempo para preparar o jogo, aquele que é verdadeiramente importante dentro das quatro linhas, e não vou estar a perder tempo com situações extremamente desagradáveis que não valem a pena. Temos pessoas inteligentes nos dois clubes que percebem que aquilo foi demasiado.”

Disposição tática do rival

“Não posso controlar o que o adversário vai fazer em termos estratégicos. Penso que, em termos estruturais, a equipa não muda nada. Podem jogar na frente atletas com caraterísticas diferentes dos que têm jogado, mas estamos preparados também para isso.”

Consequências de uma agenda preenchida

“Temos que olhar para quem está melhor e perceber qual é o onze que nos pode dar essas garantias de ir lá para dentro e ganhar o jogo. Não é uma gestão a pensar no Paços de Ferreira, mas sim nos jogadores. É verdade que somos uma equipa ousada, que pressiona alto, mas é mais fácil juntar a equipa no terço defensivo e defender à frente da área, porque o espaço é menor mesmo que se cometam erros. Quando se quer pressionar alto e defender como o fazemos existe muito mais espaço nas nossas costas e a probabilidade de o adversário poder aproveitar deixa-nos mais expostos. Não é preciso um curso de treinador para perceber isso. Há momentos em que basta um jogador não cumprir com o planeado para que se desmonte essa forma de defender e permitir que o adversário chegue à baliza e faça golo. Neste caso foram três, dois com o Sporting e um com o Gil Vicente. São situações que identificamos, trabalhamos e retificamos.”

Ainda o Gil Vicente e o tempo útil

“Empatámos aos 66 minutos e jogaram-se mais três minutos. Falei no tempo útil de jogo e levei um amarelo no final do jogo, do senhor Manuel Mota, porque fui perguntar como era possível dar apenas oito minutos de compensação. Houve um problema com o auricular do árbitro e o jogo parou logo passados cinco ou seis minutos. Estava um jogador fora do relvado e o senhor Manuel Mota interrompeu o jogo. Queríamos ganhar o jogo e tivemos possibilidades para isso, mas dos 70 aos 82 minutos jogou-se um minuto e meio. Em doze minutos não se jogou durante nove. Jogando em superioridade numérica, a equipa adversária deixa o guarda-redes no chão e esse tipo de situações são uma vergonha. Obviamente que jogar contra menos um é melhor, disso não há dúvidas, mas temos de olhar para as situações dentro de um contexto e não de uma forma básica. Tivemos três bolas nos postes, temos quatro empates na Liga e não devíamos ter nenhum, por isso temos que melhorar, eu e os jogadores. Devíamos ter só vitórias. Na Liga dos Campeões estivemos duas vezes nos oitavos, uma nos quartos e devíamos ter chegado à final. Tenho que melhorar, mas estamos aqui para trabalhar.”

Conversa pós-empate com o grupo

“Foi uma mensagem forte. Eles sabem o que estou a dizer. Depois do Gil Vicente foi uma mensagem muito forte.””

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Marchesin; Bruno Costa, Pepe, Fábio Cardoso e Zaidu; Uribe, Grujic, Fábio Vieira, Francisco Conceição, Galeno/Pepê e Toni Martínez.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; coeso; confiante; determinado; empenhado; ambicioso; motivado; rigoroso; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

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