quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Renovação de Falcao e Ainda Palavras Do Presidente

1 Uma boa notícia, Falcao renovou, mas será que vai ficar? A resposta para esta boa pergunta teremos dia 31 de Agosto, quando fechar o mercado de transferências. É certo que com a cláusula mais alta afastará alguns possíveis compradores, o problema é que há quem tenha dinheiro, por isso eu prefiro aguardar serenamente a ver o que acontece. Uma coisa é certa, aconteça o que acontecer, a renovação e o aumento da cláusula de rescisão é um bom negócio para o FC Porto. Aqui fica o comunicado portista, retirado do site oficial do FC Porto.

“COMUNICADO DA FC PORTO SAD

Falcao prolongou por mais dois anos o seu contrato com o FC Porto. A cláusula de rescisão do colombiano está agora fixada em 45 milhões de euros. Leia

na íntegra o comunicado.

A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, nos termos do artigo 248º, nº1, do Código dos Valores Mobiliários, vem informar o mercado que prolongou por mais

duas

épocas desportivas, ou seja, até 30 de Junho de 2015, o vínculo contratual que liga esta sociedade ao seu jogador Radamel Falcao.

Mais se informa que o montante da cláusula de rescisão foi alterado para 45.000.000€ (quarenta e cinco milhões de euros).

O Conselho de Administração

Porto, 14 de Julho de 2011”

Em

www.fcporto.pt

2 Ainda palavras de Pinto da Costa no encerramento do quinto ano de tertúlias no Casino da Figueira

“"Estamos agradecidos aos olheiros do Benfica"

PEDRO MARQUESS COSTA

Pinto da Costa esteve na Figueira da Foz para uma tertúlia de que O JOGO já tinha dado conta ontem, mas a iniciativa prolongou-se até ao início da madrugada.

Além do que já foi citado na edição de ontem, houve outros assuntos abordados já depois do fecho dessa edição. Um deles ganhou uma força inesperada pelas

notícias entretanto apuradas. O que parecia, na altura, apenas uma ironia relativamente ao rival da Luz, pode ser vista agora, afinal, como uma revelação

incompleta das investidas mais recentes do FC Porto no mercado, concretamente os avanços por Alex Sandro e Danilo, ambos dados como pretendidos pelo Benfica.

"Soubemos que Álvaro Pereira estava a ser negociado com o Benfica, fomos vê-lo e conseguimos contratá-lo. Falcao também não estava referenciado por nós,

mas vimos que ele podia ir para o Benfica e fomos buscá-lo", disse, lembrando histórias de uma rivalidade antiga antes de reforçar a mensagem: "Temos de

estar agradecidos aos olheiros do Benfica."

Ainda sobre rivalidades e a surpreendente contratação de Moutinho ao Sporting, Pinto da Costa historiou o processo. "Um dia combinei ir ter com o empresário

Pini Zahavi a um hotel no Porto para tratar de uns assuntos; fui com Fernando Gomes [actual presidente da Liga] e ele estava lá com Moutinho, na altura

a tratar da possível transferência para o Everton. Deparei-me com uma situação bizarra: estávamos a almoçar numa mesa com Pini Zahavi, enquanto Moutinho

estava sozinho noutra. Achei aquilo ridículo e, depois de termos resolvido os nossos assuntos, perguntei se havia algum inconveniente que Moutinho se juntasse

a nós. Ele disse que não e, para não haver mal-entendidos, liguei de imediato ao presidente Soares Franco a explicar-lhe a situação. Ele agradeceu a amabilidade",

contou. Ainda antes disso, Pinto da Costa já tinha revelado numa entrevista que Moutinho "era um jogador à Porto", um episódio igualmente relatado pelo

presidente portista antes de concluir a conversa sobre a mudança do médio. "Apesar de tudo, Moutinho continuou no Sporting, não chegou a acordo com o Everton,

e nunca mais me lembrei dele. Até que um dia recebi um telefonema de Zahavi a dizer que Moutinho ia sair do Sporting e que tinha um contrato que permitia

a sua libertação por uma determinada verba. Perguntei-lhe se Moutinho queria vir para o FC Porto, e ele respondeu que assinava 'na mesma hora'. Depois

disso liguei ao presidente do Sporting a perguntar se era verdade... e ele confirmou." Apesar disso, Pinto da Costa revelou que acedeu a negociar as condições

da transferência com José Eduardo Bettencourt. "Tive o cuidado de combinar um jantar; estavam uma advogada, o presidente do Sporting, Costinha, eu e Adelino

Caldeira. Acordámos a transferência e até cedemos um jogador, Nuno André Coelho, quando não tínhamos necessidade de o fazer. Por isso não encontro motivos

para o presidente do Sporting ter dito que o Moutinho era uma maçã podre." A concluir, e ainda sobre o assunto, uma revelação que serviu para explicar

como foi possível contratar o capitão de um rival: "Há um ditado que diz: vão-se os anéis e ficam os dedos. Foi o caso. O Sporting estava com salários

em atraso, e aquela verba foi importante para eles." Sobre o futuro de Moutinho, quando se fala de uma possível saída, é que nada.”

Em

www.ojogo.pt

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