quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Antevisão da 6ª Jornada da Iliga

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição da 6ª jornada da Iliga, frente ao Paços de Ferreira.

 

““É UM DOS JOGOS MAIS DIFÍCEIS QUE VAMOS TER”

Sérgio Conceição projetou o Paços de Ferreira-FC Porto da sexta jornada da Liga (sexta-feira, 20h30)

Depois de somar o primeiro triunfo no Grupo C da Liga dos Campeões ao bater o Olympiacos (2-0), no Estádio do Dragão, o FC Porto tem uma curta viagem até Paços de Ferreira na sexta jornada do campeonato (sexta-feira, 20h30, Sport TV). Na antevisão do desafio com os pacenses, que se realiza no Estádio Capital do Móvel, Sérgio Conceição garantiu que os campeões nacionais vão entrar em campo com a ambição de sempre, mesmo que pela frente esteja um adversário de qualidade e com argumentos para criar dificuldades. À entrada para esta ronda, o FC Porto é terceiro classificado, com dez pontos, menos cinco do que o Benfica, enquanto o Paços de Ferreira segue na 14.ª posição, com cinco.

O Paços de Ferreira

“Tivemos pouco tempo de preparação, é um facto, daí termos começado esta conferência com atraso, pois há sempre situações a trabalhar. São jogos diferentes, competições diferentes, dificuldades diferentes. Vamos defrontar um Paços de Ferreira sólido, que tem feito bons campeonatos desde sempre. É uma equipa competitiva, forte a jogar no seu estádio e que com este treinador evidencia essa competitividade, bem como a boa organização que tem. Não há grandes nomes, mas é uma equipa forte, compacta, coesa e que sabe o que faz. Cabe-nos encontrar soluções para ganhar o jogo.”

Uma equipa à imagem do treinador

“Nos últimos dois ou três jogos, os guarda-redes adversários foram os melhores em campo, o que demonstra a força do Paços de Ferreira. Ainda hoje disse aos jogadores que, na teoria e na prática, é um dos jogos mais difíceis que vamos ter. É um campo difícil e uma equipa bem organizada, à imagem do Pepa, que tem feito um excelente trabalho. O Pepa está mais treinador com o passar dos anos e é um valor seguro que demonstra a qualidade dos treinadores portugueses. Os jogadores do Paços de Ferreira são conhecedores do que têm de fazer e há muita variabilidade de movimentos. São agressivos à perda e ocupam bem os espaços. É uma equipa bem trabalhada pelo Pepa.”

A equipa e o sistema

“Temos de ver os jogadores que temos disponíveis. É normal que não se saiba o que se passa no Olival, mas diferentes situações são trabalhadas diariamente. Depende daquilo que temos pela frente e também do conhecimento que os jogadores têm daquilo que queremos do jogo, independentemente do sistema base que trabalhamos, que não é só um. A partir daí temos de ver todos os jogadores disponíveis e os que estão melhor a todos os níveis. O treinador é pago para trabalhar da melhor forma e para arranjar soluções para ganhar os jogos.”

Luis Díaz em dúvida

“Está melhor. Poderá estar entre os convocados, ou não, dependendo das próximas horas.”

O impacto da pandemia no futebol

“A minha principal preocupação, como do mundo em geral, é a pandemia tirar muitas vidas e complicar as de outros. Tem sido um problema, mas não sou eu que devo olhar para o regresso do público aos estádios. Contra o Olympiacos tivemos adeptos e foi extremamente reconfortante para nós voltar a sentir e a ouvir o nosso público, mas a realidade é crítica, sem dúvida. Ainda agora o jogo do Marselha, que estava agendado para amanhã, foi adiado porque há mais de dez casos na equipa com quem ia jogar. Isso até dá mais uns dias de descanso ao Marselha, que vem cá jogar uma cartada decisiva connosco. Não podemos dissociar o futebol da pandemia, mas espero que se encontre uma vacina para este maldito vírus.”

As renovações de jogadores

“Não sei quem vai renovar e não tive nenhuma conversa com o presidente sobre isso até agora. As renovações fazem parte da vontade do presidente e da Direção.”

As mudanças no plantel

“Durante os últimos três anos e meio, saíram jogadores de grandíssima qualidade, da defesa ao ataque. Foram mais-valias para o clube em encaixes financeiros, mas estou aqui para potenciar os jogadores ao máximo, ganhar campeonatos e dar mais-valias ao clube. O clube está há três anos sob a alçada do fair-play financeiro, mas sempre fizemos os possíveis para dar o máximo de equilíbrio à equipa perante as mexidas que têm que haver.”

O ressurgimento de Nakajima

“Houve trabalho com o Nakajima e com todos os Nakajimas da equipa. Temos diferentes departamentos a trabalhar com a equipa e claro que há essa vertente do lado emocional, que é importantíssimo, mas o jogador só se sente verdadeiramente recuperado quando começa a jogar. É no jogo que se passa tudo. A melhor vitamina para o jogador é jogar e sentir-se útil à equipa. Todos os jogadores que temos no plantel são úteis e estão muito motivados para jogar bem, como fez o Nakajima nos últimos dois jogos.”

Marko Grujic

“O Marko é um médio que tem um impacto físico no jogo muito interessante. Apesar da elevada estatura, é tecnicamente muito capaz. Tem um ou outro aspeto que tem de melhorar e já falei com ele sobre isso, mas estamos a trabalhar nisso. Depois há também o entrosamento com os colegas, que acontece com o tempo. Há todo um trabalho de preparação que é normal e ele tem de ter tempo para assimilar. Indiquei-o ao FC Porto numa última fase do mercado porque acompanhei o trajeto dele no Hertha de Berlim durante dois anos. Achei que encaixava e que nos dava algo diferente do que já tínhamos. É uma das soluções para o meio-campo e está com uma vontade enorme de poder ajudar. Entrou contra o Olympiacos para reequilibrar o nosso meio-campo e esteve bem.”

A eterna obrigação de ganhar

“As vitórias são sempre obrigatórias, mesmo que estivéssemos em primeiro. Nestes três anos e meio estivemos muitas jornadas em primeiro, mas agora estamos em terceiro, é a realidade. Temos que ir atrás da perda de pontos, que não estava na nossa ideia, mas aconteceu. Não há como mudar o passado e temos é de olhar para o jogo de amanhã, que é o mais importante. Não podíamos nem devíamos ter perdido pontos, mas é o futebol, ainda que também nos tenha faltado aquela pontinha de sorte. De qualquer forma, olho para a realidade e sou muito pragmático nas minhas análises. Temos de olhar para o jogo de amanhã como uma final, verdadeiramente, porque arriscamo-nos a atrasar-nos muito e queremos estar até ao fim na luta por este campeonato.””

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Marchesin; Manafá, Mbemba, Pepe e Zaidu; Sérgio Oliveira, Uribe e Otávio; Corona, Evanilson e Marega

 

3 – sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; confiante; coeso; determinado; empenhado; ambicioso; motivado; rigoroso; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

 

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