quarta-feira, 7 de outubro de 2020

O Mercado de Transferências

         Finalmente fechou o mercado de transferências. E, por isso, o momento de fazer um balanço das saídas e entradas no plantel azul e branco.


Relativamente às saídas, verificaram-se saídas de jogadores da formação e de jogadores que já se esperava que saíssem, talvez mais uns do que outros. 

No que diz respeito às saídas de jogadores da formação, não gostei que o FC Porto tivesse vendido miúdos da casa que poderiam crescer, evoluir e valorizar-se de azul e branco e, quem sabe, render mais futuramente. Embora também perceba (o meu lado racional) que os jovens jogadores são alvos de mercado mais apetecíveis. Fiquei triste com a saída de Fábio Silva, mas confesso que custou-me um pouco mais a saída de Vítor Ferreira, visto que não entendi o negócio, não consigo perceber o que o FC Porto ganhou. Tomás Esteves também saiu, mas este por empréstimo sem opção de compra, o que significa que está de volta ao Dragão no final da época. Na minha perspetiva, mais valia o jovem lateral direito ficar a jogar na equipa B. Há a registar, ainda, a saída a título definitivo de  Diogo Queirós, embora futuramente seja possível o seu regresso ao Dragão, visto que o FC Porto tem parte do passe do jogador e opção de compra. Mas será que o central não caberia no plantel do FC Porto? Podia jogar pouco, é certo, mas alguma oportunidade haveria de ter. Custa-me ver sair jogadores que não tiveram oportunidade para mostrar o que valem na equipa principal. 

Por outro lado, há jogadores que era mais ou menos previsível as suas saídas, refiro-me a Aboubakar, Soares e Zé Luis, sobretudo tendo em conta o reforço do ataque portista.

E depois há saídas que eram mais ou menos previsíveis, embora quiséssemos acreditar que haveria forma de reverter a situação. Refiro-me a Alex Telles. Há muito que se sabia que o lateral esquerdo era uma situação delicada para o clube gerir. O jogador ia entrar no seu último ano de contrato, o que significa que a partir de janeiro poderia assinar a custo 0 por qualquer clube. Ora, o FC Porto ia ver, mais uma vez, um ativo sair sem retorno, o que não é bom para o clube e, por certo, não era opção. Portanto, restavam duas hipóteses, ou Alex Telles aceitava renovar o contrato e, quem sabe, na próxima época poderia sair na mesma, mas o FC Porto encaixava dinheiro com a sua saída; ou o lateral esquerdo saía já, com o FC Porto a amealhar, ainda que um valor mais baixo do que a cláusula do jogador. Foi a segunda opção que aconteceu. Custa-me que o FC Porto veja sair o seu lateral esquerdo, que tem sido líder nas assistências para golo, que é o defesa com mais golos. Vai fazer falta, sem dúvida. 

Mas para mim a saída mais surpreendente foi a do capitão Danilo. Claro que tinha noção que o jogador teria mercado e que provavelmente também teria o objetivo de experimentar jogar noutra liga europeia, mas custa-me vê-lo sair. Acredito que fará falta a equipa. 


No que diz respeito às entradas, gostei da forma como o FC Porto esteve neste mercado, regendo-se pelo silêncio e não permitindo que muitas informações chegassem à imprensa. Para além disso gostei do facto do foco ser o mercado português, porque os jogadores já conhecem o campeonato e não necessitam de um período de adaptação. Entraram Carraça, Cláudio Ramos, Taremi, Zaidu, Evanilson, Toni Martinez, Nanu, Malang Sarr, Felipe Anderson e Marko Grujic. A todos desejo que sejam muito felizes de azul e branco! 


É com estes que o FC Porto vai à luta e é estes que apoiarei incondicionalmente ao longo da época. Vamos Porto!


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