quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Crónica e Análise: Manchester City 3 – FC Porto 1

1 – Crónica

 

No início de noite desta quarta o FC Porto deslocou-se ao terreno do Manchester City, em jogo a contar para a 1ª jornada da fase de grupos, grupo C, da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 3-1.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Marchesin; Corona, Mbemba, Pepe, Sarr, Zaidu, Sérgio Oliveira, Uribe, Fábio Vieira, Marega e Luis Diaz.

O FC Porto entrou em campo decidido a defender-se o melhor possível e aproveitar as oportunidades para criar perigo junto da baliza dos ingleses. Foi numa dessas oportunidades, ao minuto 14, que Luis Diaz aproveitou para por os Dragões em vantagem no marcador. Mas depois o senhor árbitro decidiu tornar-se protagonista e assinalou uma grande penalidade de Pepe, quando deveria ter assinalado falta sobre Marchesin. E desse lance, ao minuto 20, surgiu o empate. Na resposta, minuto 22, Uribe ficou muito perto do golo. Ao minuto 33, Zaidu tentou ser feliz, mas o remate rasteiro acabou nas mãos do guarda-redes. Mais tarde, minuto 43, Marega tentou cruzar para Sérgio Oliveira, contudo não foi bem sucedido.

No segundo tempo o FC Porto entrou decidido a manter em campo a sua estratégia de jogo, mas o Manchester City entrou decidido a mudar o rumo do jogo e deu mais trabalho a defesa portista e a Marchesin que, ao contrário do que se passou no primeiro tempo, teve de mostrar trabalho. O guarda-redes argentino foi chamado a jogo, ao minuto 49, travando assim o segundo golo dos da casa. Mais tarde, minuto 65, o senhor árbitro achou que não tinha feito estragos suficientes e, de uma falta duvidosa, assinalou um livre perigoso que resultou no segundo golo dos ingleses. E ao minuto 73, o Manchester City chegou ao terceiro golo.

Com este resultado o FC Porto arranca a fase de grupos a perder.

 

2 – Análise

 

Não se esperava um jogo fácil e, de facto não o foi. O FC Porto tentou por em campo a sua estratégia, defender bem e com isso não permitir oportunidades para que o adversário criasse perigo. E, por outro lado, aproveitar para criar perigo assim que fosse possível. Não se pode dizer que a missão defensiva não foi bem cumprida, visto que o Manchester City não teve muitas oportunidades de golo. Por outro lado a missão do ataque não foi completamente eficaz, uma vez que por uma vez os Dragões marcaram, mas não conseguiram concretizar duas ou três oportunidades que poderiam ter feito muita diferença. Quem decidiu fazer toda a diferença neste jogo foi o senhor árbitro, que esteve diretamente ligado aos dois primeiros golos dos ingleses. Primeiro a grande penalidade não podia, nem devia, ter sido assinalada, visto que antes houve falta sobre Marchesin. Como se isto não bastasse, já no segundo tempo o senhor árbitro achou bem assinalar uma falta, duvidosa, a favor do Manchester City e daí resultou o segundo golo dos ingleses. Destaco a união da equipa que tudo fez para por em campo a estratégia definida. A estratégia não funcionou a 100%, mas é importante ter em conta que muitos dos jogadores que entraram hoje em campo, fizeram-no pela primeira vez na mais importante prova de clubes a nível europeu. Isso não é justificação para nada, mas é um facto. Para além disso, é preciso não esquecer que o FC Porto foi roubado e contra isso não há estratégia que resulte. Hoje esta equipa não merecia perder, menos ainda por dois golos de diferença.

Em suma, o FC Porto volta a sair da Inglaterra sem uma vitória, num jogo em que não merecia perder. A Iliga está já aí ao virar da esquina e na próxima semana há a segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Vamos Porto!

 

 

 

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